ROSTO DE TI*
"Tenho uma solidão
tão concorrida
tão cheia de nostalgias
e de rostos teus
de adeuses faz tempo
e beijos bem vindos
de primeiras de troca
e de último vagão.
Tenho uma solidão
tão concorrida
que posso organizá-la
como uma procissão
por cores
tamanhos
por época
por tato e sabor.
Me abraço nas tuas ausências "
(...)Mario Benedetti
* Poema que pela manhã, ao lê-lo, mexeu comigo
E o abacateiro lá está. Seremos todos jardineiros, disponíveis para cuidar e prontos para colher os primeiros frutos que haverão de ter um doce sabor a saudade...
E que doce companhia ela seria!
ResponderEliminarUm abraço solidário
Não apenas a doçura da companhia
Eliminarera o apoio que tinha
e mais que isso
deixou na família o exemplo
de uma mulher de corpo inteiro
Que bom ter teu abraço
Tem o meu respeito
ResponderEliminarCumprimentos
Obrigado
EliminarCaro Ricardo
„A morte não apaga o vivido!„
ResponderEliminarUm pensamento da nossa querida amiga LEO, ao qual eu acrescento, que recordar o vivido é um acto que provoca FELICIDADE 🤍
Gosto do poema de Mario Benedetti, mas há um poema teu, do qual ainda gosto muito mais.
Como era linda a tua TERESA.
Linda e tão querida
EliminarTodos os dias recordo, seus gestos, seus sorrisos
e sobretudo
a doçura quando,
ternamente,
me chamava "maluco"
Não sei se recordar isso possa dizer que tal me provoca felicidade... diria que é um sentimento nunca sentido... e estou resignado a suportá-lo
Abraço-o na sua saudade com a certeza da minha solidariedade perante esta hora de doces recordações, Rogério.
ResponderEliminarCuide do abacateiro, por favor!
Um abraço
Sei que sim, que é solidária nesta hora...
EliminarQuanto ao abacateiro,
hoje um vizinho deu-me esse mesmo conselho
(acho que a dimensão humana da minha Teresa pode ser medida pelo terno testemunho da minha vizinhança)
Obrigado pelo teu abraço
O poema toca muito os corações saudosos.
ResponderEliminarE gosto de pensar que inspirei nessa linda homenagem.
Ah como dói a saudade ! sei bem.
meu abraço
Sim, de manhã quando o li
Eliminarlogo pensei "roubá-lo"
Há dias em que a saudade dói
Há dias em que a saudade me dá força
Obrigado
por teu abraço
Sente-se a falta e nada apaga o que a vida foi. Uma homenagem cheia de saudade que evoca quem continua presente.
ResponderEliminarIsso mesmo... e não paro de falar dessa falta, sentindo-a imensamente!
EliminarGostei do poema, mas o que mais me emocionou foi rever a foto da sua Teresa, com aquele doce sorriso que iluminava todo o rosto e alegrava que o via.
ResponderEliminarUm abraço
Essa emoção não é forçada...
Eliminarela era assim, como o sorriso mostra
Abraço amigo
Postagem tão triste e ao mesmo tempo tão linda, tão cheia de saudade e amor.
ResponderEliminarComove.
Um abraço, Rogério!
A teresa era de facto especial, pois se até nós, que só a conhecemos pelas publicações aqui no blogue, nos habituamos a gostar dela como se a conhecêssemos cara a cara.
ResponderEliminarAs memórias felizes trouxeram-na de volta!
Um forte abraço Rogério!
🥑
Há saudades que descansam eternamente no nosso coração, estas datas, desperta-as.
ResponderEliminar"Saudades
Saudades! Sim... Talvez... e porque não?... Se o nosso sonho foi tão alto e forte. Que bem pensara vê-lo até à morte. Deslumbrar-me de luz o coração! Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão! Que tudo isso, Amor, nos não importe. Se ele deixou beleza que conforte. Deve-nos ser sagrado como o pão! Quantas vezes, Amor, já te esqueci, Para mais doidamente me lembrar, Mais doidamente me lembrar de ti! E quem dera que fosse sempre assim: Quanto menos quisesse recordar. Mais a saudade andasse presa a mim!"
Florbela Espanca.
Um forte abraço meu amigo.