«Só os mortos viram o fim da guerra, Platão
Esta máxima é tão válida hoje como há 2500 anos. As guerras continuam e sucedem-se. Elas são exactamente um antídoto da sustentabilidade. Elas podem mesmo vir a ser a única “sustentabilidade” que a humanidade moderna conhece – destruição sem fim, matanças, exploração desavergonhada da Mãe Terra e dos seres que a habitam, incluindo os humanos.»
Escrevi isto noutro contexto
ainda hoje válido
As guerras abrem possibilidades de novos mercados, grandes fortunas se fazem com as guerras. Se tivermos notícias talvez venhamos a saber quem vai reconstruir a Ucrânia.
ResponderEliminarA história recente está recheada de casos que ilustram o que aqui escreves...
EliminarAS grandes fortunas que vivem da construção e venda das armas estão quase sempre por trás das guerras.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Retiro o "quase"... é que estão mesmo sempre!
EliminarAbraço
Trago a lume uma citação que não é de Platão, mas de um "filósofo" estadunidense da década de sessenta; Archie Bunker, da série "All in the Family" - "Quando o mundo está sobrepovoado, Deus, na sua infinita misericórdia, envia-nos guerras, catástrofes naturais e pestes!"
ResponderEliminarSe há algo que muito admiro nos estadunidenses, é a sua capacidade de criticarem e de porem a nu os seus piores defeitos. Archie Bunker é um execrável conservador, um anti-comunista, xenófobo, machista, misógino, especista, invejoso e um grande admirador de Bush (pai) que acredita piamente ser um homem "justo".
Pouco instruído, no entanto, não sabe que a indústria da guerra é uma das mais rentáveis indústrias deste planeta.
E por aqui me fico. Um abraço!
A propósito do mundo sobrepovoado ocorre-me referir a Teoria Malthusiana, ou Malthusianismo, que foi elaborada por Thomas Robert Malthus no ano de 1798 e que defendia que a população cresceria em ritmo acelerado, superando a oferta de alimentos, o que resultaria em problemas como a fome e a miséria.
EliminarAssim, a guerra é parte da solução. Haja Deus
Um abraço
Ainda por aí andam muitos malthusianos, Rogério...
EliminarAtrevo-me a mudar o verbo para o futuro.
ResponderEliminarSó os mortos verão o fim da guerra.
Abraço pacífico
Se se refere a esta específica guerra, esperemos que assim não seja, Rosa dos Ventos...
EliminarAbraço!
Meu Querido Norte, tendo a concordar com a nossa poeta!
EliminarAbraço às duas
Olá Rogério
ResponderEliminarSe nós seres humanos individuais, temos a capacidade de aprender, porque a Humanidade não aprende? Isto intriga-me e entristece-me. Talvez perceba quando vir o fim da guerra!
Olá querida amiga,
EliminarEssa é uma boa pergunta, para a qual alguns comentários já feitos dão contributos relevantes para a resposta. Os interesses da grande industria, a ligada ao armamento e a ligada à reconstrução, estão munidas do que poderia chamar "marketing da estupidificação". Este é assegurado por verdadeiros exércitos de analistas, comentadores, politólogos e outra gente de mau porte, que fazem com que a Humanidade veja a guerra ao vivo e a cores e se entretenha vendo... sentada.
(que bom, vê-la por aqui)