01 março, 2022

NESTE CARNAVAL VOLTEI A SER PALHAÇO! PALHAÇO, POIS! E QUE PENSAM VOCÊS QUE SOIS?

PROVOCAÇÃO
 
Levantei-me
Barbei-me 
E fiz o que sempre faço
Mascarei-me de palhaço

Desci à rua
Andei
Depois atravessei
Segui em frente
Passando por pouca gente

Gente
Passando indiferente

Subi a rua
Andei
Regressei
Tão pouca gente
Passando indiferente

Só então reparei
Tinham todos a mesma máscara
Fazemos parte 
da mesma palhaçada

Ah, o que teria rido
Fosse eu, palhaço rico

Rogério Pereira

10 comentários:

  1. "Ridi, pagliaccio"!

    Bom poema, Rogério!

    Quanto a mim, palhaça sonetista, vá que não vá, mas palhaça rica é que não. Nunca, em caso algum!

    Forte abraço!

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  2. Uma das últimas óperas que assisti em Düsseldorf antes da pandemia.
    Claro que sem o cantor espanhol.
    Gostei de ver e ouvir o vídeo, todavia ainda gostei muito mais do teu poema.
    Eu palhaça pobre choro sozinha 🕊

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  3. Gostei do poema e do vídeo mas confesso que não ando muito para palhaçadas!

    Abraço

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    Respostas
    1. Percebo-te!
      Mas olha
      anda pr´ai
      uma corja
      a querer converter tudo
      em choldra

      Abraço

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  4. Subscrevo na integra o comentário da Rosa dos Ventos.
    Abraço e saúde

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