Acordemos!
Acordai
mulheres
que dormis
embaladas
por almas
desalmadas
desenhadas
nas passarelas da vaidade
nas capas das revistas
na ausência da cidade
na omissão dos dias
na mingua dos afectos
no silêncio da fome
que nos consome
Acordai
almas de vestes finas
de fino recorte
de lânguida aparência
na transparência
dos gestos ausentes
dos gestos dormentes
dos gestos mansos e quietos
das mulheres que dormem
em teu regaço
Acordai
Filhas, esposas,
mães
avós
Acordai
acordemos,
todos nósRogério Pereira
ACORDEI há momentos e digo simplesmente impressionante a imagem surreal.
ResponderEliminarA realidade,
Eliminarna verdade
é bem mais surrealista
do que a imagem
Meu caro Rogério
ResponderEliminarQue lindíssimo poema!
Sim! Acordemos! Acordemos todos.
Abraço militante
É belo
Eliminarmas não respeita
a igualdade de género
mas... alerto
como diria Francisco
Todos, todos, todos
Militante abraço
Que belo poema, Rogério, caramba! E de quem é essa fabulosa imagem surrealista, que a não (re)conheço?
ResponderEliminarforte abraço!
Ás vezes a Musa está comigo...
Eliminar(quanto à imagem, perdi-lhe o rasto)
Abraço agradecido
Acordai que amanhã há mais!
ResponderEliminarAbraço
Anda uma frase, por aí
Eliminarque diz assim
"Não Paramos!"
Abraço largo!
Uma mensagem pertinente, assim aquelas a quem se dirige possam tomar conhecimento.
ResponderEliminar"A mão que embala o berço, governa o Mundo"
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