O meu encontro com o Samuel acabou por ser, não no Café do Mar, mas na esplanada de uma gelataria mesmo em cima da Doca do Bom Sucesso e sob esse signo Foi uma alegre e emocionada cavaqueira falando de tudo um pouco. Há mais de 20 anos que não nos víamos. Falámos de nós, da nossa família das minhas maleitas e da razoável saúde dele e da sua gente. Falámos dos animais e dos seus comportamentos a propósito de o Samuel, a dada altura, olhando o relógio, referir que tínhamos que acabar perto do meio-dia pois ele tinha que ir buscar o seu cachorro, que tinha estado internado numa clínica veterinária, depois de ter sido atacado por um outro cão.
O reencontro durou mais de duas horas e foi particularmente rico quanto ao motivo: acordar a minha memória. Tomei várias notas, umas que surpreenderam (não me lembrava nada que tivéssemos estado juntos na Feira de Hannover, sempre julguei lá estar sozinho), outras que confirmaram o que já sabia.
A dada altura surgiu o espanto:
"Eh pá, então não te lembras do teu trabalho no Departamento Florestal da Celnorte? A Celnorte, que após desnacionalizada foi parar às mãos da Sonae, pediu-nos quase tudo. Foi para aí em 1976. Eu e o Caracol estivemos em Viana, lá na fábrica, sei lá, mais de três anos foi quase de certeza."
Eu ia ouvindo o Samuel e a memória ia acordando. Ele continuou:
"A dada altura o director da fábrica pediu ao Tournier que fizéssemos um estudo de reorganização do Departamento Florestal. Como não havia mais ninguém avançaste tu. Foi um trabalho que surpreendeu toda a gente. Talvez não te lembres porque quem, depois, tratou da implementação fomos nós. Mas o diagnóstico e o modelo conceptual foi trabalho teu!"
Lembrei-me então de ter percorrido explorações florestais em todo o País, mas só ali soubera o resultado desse meu trabalho e o quanto tinha sido apreciado...
Despedimo-nos com um almoço por agendar e com a oferta de dois livros meus. O dos contos e o outro.
O reencontro durou mais de duas horas e foi particularmente rico quanto ao motivo: acordar a minha memória. Tomei várias notas, umas que surpreenderam (não me lembrava nada que tivéssemos estado juntos na Feira de Hannover, sempre julguei lá estar sozinho), outras que confirmaram o que já sabia.
A dada altura surgiu o espanto:
"Eh pá, então não te lembras do teu trabalho no Departamento Florestal da Celnorte? A Celnorte, que após desnacionalizada foi parar às mãos da Sonae, pediu-nos quase tudo. Foi para aí em 1976. Eu e o Caracol estivemos em Viana, lá na fábrica, sei lá, mais de três anos foi quase de certeza."
Eu ia ouvindo o Samuel e a memória ia acordando. Ele continuou:
"A dada altura o director da fábrica pediu ao Tournier que fizéssemos um estudo de reorganização do Departamento Florestal. Como não havia mais ninguém avançaste tu. Foi um trabalho que surpreendeu toda a gente. Talvez não te lembres porque quem, depois, tratou da implementação fomos nós. Mas o diagnóstico e o modelo conceptual foi trabalho teu!"
Lembrei-me então de ter percorrido explorações florestais em todo o País, mas só ali soubera o resultado desse meu trabalho e o quanto tinha sido apreciado...
Despedimo-nos com um almoço por agendar e com a oferta de dois livros meus. O dos contos e o outro.
É bom lembrar os aspectos positivos do passado.
ResponderEliminar... sem esquecer, nem omitir, os negativos!
EliminarE também é muito bom poder "ouvir" a tua Memória a acordar, querido amigo!
ResponderEliminarUm abraço largo!
Está a ser uma surpresa, descobrir-me...
EliminarAbraço agradecido
Meu caro Rogério
ResponderEliminarFico feliz que o encontro com o teu amigo Samuel tenha corrido bem.
Para além disso, é também importante o reavivar a tua memória.
Abraço forte