Era uma vez um país onde entre o mar e a guerra vivia o mais infeliz dos povos à beira-terra. Onde entre vinhas sobredos vales socalcos searas serras atalhos veredas
lezírias e praias claras um povo se debruçava como um vime de tristeza sobre um rio onde mirava a sua própria pobreza.
Era uma vez um país onde o pão era contado onde quem tinha a raiz tinha o fruto arrecadado onde quem tinha o dinheiro tinha o operário algemado onde suava o ceifeiro que dormia com o gado onde tossia o mineiro em Aljustrel ajustado onde morria primeiro quem nascia desgraçado. ………
Esta “”gritaria “ do Ary vale a pena ouvir. A publicação de hoje é absolutamente fabulosa. Aceitas um abraço da tuga e burguesa das margens do rio Reno?!
Depende de nós. Depende de nossas famílias, das nossas escolas, das nossas paróquias, das nossas associações. Compete à sociedade fazer com que assim aconteça.
Era uma vez um país
ResponderEliminaronde entre o mar e a guerra
vivia o mais infeliz
dos povos à beira-terra.
Onde entre vinhas sobredos
vales socalcos searas
serras atalhos veredas
lezírias e praias claras
um povo se debruçava
como um vime de tristeza
sobre um rio onde mirava
a sua própria pobreza.
Era uma vez um país
onde o pão era contado
onde quem tinha a raiz
tinha o fruto arrecadado
onde quem tinha o dinheiro
tinha o operário algemado
onde suava o ceifeiro
que dormia com o gado
onde tossia o mineiro
em Aljustrel ajustado
onde morria primeiro
quem nascia desgraçado.
………
Esta “”gritaria “ do Ary vale a pena ouvir.
A publicação de hoje é absolutamente fabulosa.
Aceitas um abraço da tuga e burguesa das margens do rio Reno?!
Se aceito um teu abraço?
EliminarAceito, claro!
Até Ary to aceitaria
Abraço retribuido
Este poema do Ary deixa-me sempre arrepiada dos pés à cabeça!
ResponderEliminarUm forte abraço!
Até a mim, querida amiga
Eliminarme faz "pele de galinha"
Abraço forte como o aço
Ary não deixa ninguém indiferente!
ResponderEliminarE mantém-se vivo na sua poesia.
Abraço
Os nossos mortos não morrem!
EliminarAbraço poético
Há pouco passei por aqui e ouvi cinco minutos deste belo poema dito com a mestria que só tem quem sente o que diz ou lê, agora vou ouvir o resto.
ResponderEliminarUm abraço, não vermelho nem exaltado, mas sincero.
Não importa a cor do abraço
EliminarO que importa
é que nos abraçamos
Abraço incolor
Descer a Avenida foi enchermo-nos de força para resistir. Muitos jovens presentes, talvez continuem a luta.
ResponderEliminarDepende de nós. Depende de nossas famílias, das nossas escolas, das nossas paróquias, das nossas associações. Compete à sociedade fazer com que assim aconteça.
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