27 abril, 2024

"O MEU DIA 25 DE ABRIL" FOI TEXTO COMEÇADO... MAS AINDA NÃO ACABADO

Tinha planeado ser este o dia de deixar escrito "onde estava no 25 de Abril. Mas tal faria depois de assistir, junto ao Memorial da Libertação dos Presos de Caxias, da celebração da libertação que a data de 27 de Abril assinala. O memorial, que se vê na foto, é uma criação estilizada de gosto discutível e, por isso, concentro mais a atenção nos discursos de dirigentes da URAP - União dos Resistentes Anti-fascistas Portugueses e, como não consigo estar quieto, percorri a assistência distribuindo sorrisos, abraços e beijinhos...


Chegado a casa, peguei então no texto e a escrita foi surgindo escorreita e até inspirada. Deu algum trabalho associar à memória tida alguns dados e fotos. Estava eu a investigar quando, o televisor à minha frente, iniciou algo que pelas vozes bem conhecidas, de Jerónimo de Sousa e Manuel Alegre, me fez concentrar a atenção... do visto e ouvido fica um extrato... 


Voltei ao texto, mas não o acabei. O que acabara de ver teve o condão para me remeter para outras memórias, perturbando a minha concentração. E o tempo, que é um recurso escasso, fez com que jantasse à pressa. Tinha que estar às 21h30 no Teatro Lurdes Norberto, pois não podia perder a última exibição da peça "MEMÓRIAS DE UM TEMPO PORTUGUÊS" da autoria do meu amigo e camarada Domingos Lobo (lembram-se dele?). Em palco e na plateia, gente amiga... e que emoção, e que desempenho, e que encenação.

Saí dali com a alma cheia!



10 comentários:

  1. Também eu vi o ouvi o programa do qual nos deixas um extracto e se, como sempre, não pude estar presente na celebração da libertação dos presos de Caxias, nem na exibição da peça "Memórias de Um Tempo Português", lembro-me perfeitamente de Domingos Lobo.

    Um forte abraço!

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    1. Foi um dia intenso
      cheio de pica e alegria
      Dormi que nem um justo
      Quando acordei
      um susto apanhei
      ... já passava do meio-dia

      Abraço refortalecido

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    1. É esse desassossego
      que me faz sossegado

      Abraço tranquilo

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  3. Teresa Palmira Hoffbauer28 de abril de 2024 às 13:18

    Gente de direita, gente de esquerda, gente que nunca pensou no assunto — o POVO PORTUGUÊS a celebrar o fim da ditadura. Desde há 50 anos que temos a sorte de poder cantar, em coro, „SOMOS LIVRES“, em que se evoca uma gaivota a voar, damos o devido valor à liberdade.

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    1. Essa gaivota é minha namorada
      Lembras-te quando ela me visitava?

      https://conversavinagrada.blogspot.com/2021/06/um-conto-ao-domingo-xxv-atencao-que-me.html

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  4. Quem tanto corre e vive intensamente?
    É ele!
    Quem abarca o mundo num só olhar
    sem sair do mesmo lugar?
    Sou eu!

    Abraço sem fôlego.
    ( pelo teu constante caminhar. :)

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    1. Teu olhar usa-o
      para veres como vai o Mundo
      e muda-lo não custa muito
      leva é tempo

      Abraço cheio de pedalada

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  5. Grande Rogério dás justificação ao ditado popular "parar é morrer".

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    1. Parar
      é... deixar
      o Mundo acabar!

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