O Programa do "Festival Sete Sois Sete Luas" desenvolve-se em vários países,
(em Portugal em várias localidades) sem que muita gente o saiba... o que é pena!
Assim, como é que as notícias podem chegar ao Bolhão?
Claro que a classe média não pode saber quem foi Saramago e, ainda menos, quem foi o Zezito....
Enquanto dura a homenagem a José Saramago, um pouco por todo o Mundo e na sua terra natal o fazem com particular carinho, por cá perdem-se energias para se conseguir atribuir o seu nome a uma rua do Porto. Num blogue amigo, dava-se conta da existência de uma petição para reparar a injustiça do executivo portuense que, numa atitude do mais retrógrado provincianismo grunho, rejeitou uma proposta naquele sentido. Aí e de pronto, alguém, também de entre as minhas recentes amizades, discordava nestes termos:
"Mas o que pensa o portuense da classe média? Sabe o portuense que vive na rua, quem era o Saramago? Perguntem às peixeiras do Bolhão, se querem uma rua com o nome de um Prémio Nobel?"
Claro que não sabem. Mas eu fui lá dizer-lhes. Embora não sabendo como, o estado emocional em que se encontravam facilitou-me a tarefa. Entrei assim: "Aposto que essa lágrima se deve à morte do nosso António Feio" e, sem esperar resposta, lá fui dizendo o que ontem escrevi no meu post: "O que recordarei dele é a imagem de um homem que falava com ele mesmo, olhos nos olhos", acrescentando, " e recordarei também o seu sorriso" . "Ah, o sorriso..." exclamaram algumas, sublinhando em coro o seu acordo às minhas palavras. Senti-me assim encorajado a falar de Saramago, contado-lhes como Saramago definia os sorrisos dos homens bons e que tinha lido aqui... "é bonito isso que nos conta, e quem é esse Saramago?" Perguntou uma delas e eu respondi: "Saramago foi um homem da escrita, que uns amam e outros odeiam. Espera-se que o seu nome seja dado a uma rua daqui, do Porto". "É justo!" exclamaram em coro. Saí dali com um sorriso, pensando num dos que Saramago tão bem definiu...
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IMPORTANTE:
Para vencer o silenciamento e a omissão, aceitei a ideia da Fernanda (Ná) em, eu aqui e ela lá (Na Casa do Rau), editarmos, num dia da semana, um texto alusivo a José Saramago. Será curto, mas forte e profundo, como eram os pensamentos dele. Matéria-prima não nos falta e se alguém nos quiser seguir o exemplo, escusa de procurar. Pode ir aos seus cadernos. Tem aqui mais de 1 milhão de textos é só escolher. Também pode usar um destes seus 74 pensamentos. (curiosamente a grande fonte é de bloguistas brasileiros...)
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Junte-se a nós, dedique um post por semana a um pensamento de José Saramago!
Rogério! Amigo! A Ná está contigo!
ResponderEliminarOlha! Fizeste-me chorar :(((
Sou assim uma fortaleza de 1.53m (verdade), Leão de signo, mas com coração de manteiga e tanto riu e sempre sorrio como choro!
Então tu foste ao Bulhão, carag.???!!
Ah! grande Rogério, como eu te admiro.
Beijinhos
Ná
OK, Ná
ResponderEliminar(Não sei se tenho eu toda essa admiração por mim próprio...)
Reparaste que reuni vasta documentação para a nossa Missão?
O raio do homem passava a vida a dizer coisas que fazem sentido e agora...
... agora mão à nossa obra em divulga-lo!
Beijos
Olá, Rogério
ResponderEliminarUma iniciativa digna de grande aplauso.
É bom que se dê a conhecer (também) o que de bom existe(iu) em Portugal.
Pela minha parte prestei a José Saramago a homenagem que maior prazer me deu: quando o escritor faleceu eu tinha já lido toda a sua obra; o último livro dele que li foi o polémico Caim. Nem me escaparam Os cadernos de Lanzarote, que não seduziram toda a gente.
Mas tudo isto acontece porque sou uma leitora compulsiva :)))
Não há nisto qualquer mérito.
Vão em frente!
Bom domingo. Beijinhos
Amigo Rogério:
ResponderEliminarDeixo aqui aplausos á sua iniciativa. Sinceros.
Abraços
Familiares e amigos portuenses querem prender-me no Pelourinho da Sé do Porto, por eu não querer o Saramago no Porto. Valha me Deus!
ResponderEliminarlolipop,
ResponderEliminarObrigado. Como retribuição
irei, 2ª feira
escrever sobre o Japão
Boa?
Para si, assino-me
"O verdadeiro Último Samurai"
Mariazita,
ResponderEliminarConhecia a existência da Obra
Apenas li "O Memorial do Convento" e "Levantados do Chão"
(a vida não me dá, de há uns tempos para cá, a atenção concentrada necessária para grandes leituras, de Saramago ou de outro autor qq...) Fiquei espantado com o volume da sua obra e com os movimentos que se estão gerando em torno deste homem!
Vou contribuir, será um acto de cidadania faze-lo!
Beijo
Belo texto, belas referências, belo sentido, grandes verdades e grandes sentimentos que culminam com uma iniciativa louvável.
ResponderEliminarUm grande abraço, Rogério... e Obrigado! :)
Ematejoca
ResponderEliminarQuerida Teresa
Que pena já ter saído do Bulhão, daria aí um saltinho, para liberta-la...
Vá lendo qq coisa dele
sé para se entreter
que entretanto eu chego
(sabe que eu gosto de Teresas...)
Beijo
PS: Não entendo os posts que está a colocar no seu blogue. Dará para esclarecer um pouco?
Cara Ana Paula Fitas,
ResponderEliminarA si, faço um pedido directo: Publique periódicamente algumas palavras de Saramago. É confrangedor verificar que uma pesquisa no google dá como resposta, ou lixo ou páginas do Brasil (bloguistas e não só...)
Claro que em castelhano, ou outras linguas, vão aparecer imensas...
Faça-o a bem da cultura portuguesa!
Abraço Amigo
Caro Rogério
ResponderEliminarEnquanto espero pelo almoço,vim fazer-lhe uma visita.
Parabens pela excelente parabula à volta do Feio do Bulhão e do Saramago.
Excelente ideia,a de publicar uma vez por semana um texto do Saramago, não sei se vou acompanhar, dado o caracter colectivo do Largo, mas logo se vê.
Abraço e bom Domingo.
Não vou dizer que o vá ou não fazer, mas, aqui, vou lê-lo de certeza.
ResponderEliminarSaramago, já apareceu no meu blogue, mas fazer promessas que eu não saiba se vou cumprir... não faço.
Bjos
Gostei do post. Muito bem. Quanto à proposta espero que sim, que corra bem!
ResponderEliminar:)))
Folhs Seca,
ResponderEliminarEu imaginava, sabia
que gostaria
(os colectivos das redações
não andam com boas decisões...
espero que o mesmo não se passe
nos blogues colectivos!)
Abraço
Eu sei Isa
ResponderEliminarSe cumpriu com os mínimos...
Também sei que se postasse, não seria nem "Doce nem Travessura"...
Beijos
MdSol,
ResponderEliminarSabe de entre o elenco de músicos há coisas interessantes, boas, muito boas mesmo para que nos quer dar boa música?
Sabe que de entre os artístas plásticos, que tomaram como referencia personagens da obra de Saramago há trabalhos lindíssimos?
Deu para perceber o âmbito do festival "Sete sois, sete luas?"
Então porque não divulgar?
Abraço
Caro Rogério
ResponderEliminarO Largo das calhandreiras é um blogue democrático, não há qualquer tipo de "exame prévio".
Não foi isso que quiz dizer.
Abraço
Rogerio,
ResponderEliminarAcho que vou seguir a sua proposta... mas primeiro tenho que aprender a construir um blogue
Abraço
Rui Jorge
Olá boa tarde
ResponderEliminarAgradeço a tua visita e já sabes onde moro.Vem quando quiseres e serve-te à vontade.
Os comentários são apoios a distância que nos animam e nos interligam.
Passarei por aqui frequentemente.
"Saberemos cada vez menos o que é um ser humano"
ResponderEliminarLivro das Previsões
Caro Folha Seca
ResponderEliminarAinda bem! Uff! Entendi outra coisa... Claro que deve haver uma linha de orientação e um trabalho de equipa. Desculpe, mas não entendi assim...
Abraço
Rui, meu caro e "desaparecido", mas custa alguma coisa criar um blogue, vamos! Vá lá...
ResponderEliminarFico à espera!
Abraço
ematejoca,
ResponderEliminarVai lê-lo? Já o leu?
Não sendo muito referenciado, é dele...
Beijo
Luis Coelho,
ResponderEliminarEstarei contigo...
Abraço
Não me esqueci da promessa, caro amigo, mas esrive no Porto, desde quinte-feira até hoje,sem tempo para postar e blogar.
ResponderEliminarNa trça feira editarei o texto sobre Saramago.
O Rogério diz que não entende os posts que coloquei no seu blogue.
ResponderEliminarA MORTE era o tema:
A morte de um familiar muito, muito querido e a morte das 21 pessoas que morreram durante a Love Parade em Duisburgo.
Motivo esse, para ler mais uma vez "As Intermitencias da Morte"
de Saramgo, e na capa está escrita a frase que lhe mandei em cima.
Rogério, eu devo ser uma das poucas pessoas, não intelectuais, que conhece bem a obra do nosso único Nobel de Literatura.
Na terça-feira também vou publicar no "ematejoca azul" a razão porque não vejo sentido numa rua Saramago na minha cidade.
Até lá um abraço da amiga de longe, Teresa
ematejoca,
ResponderEliminarLamento tal perda. Presenti que que seria isso, não tinha a certeza e não se pode assumir como um facto aquilo que é apenas uma percepção...
Estou consigo nestas horas e acompanhoa-a na sua perda!
Também sobre a parte que referiu de "As Intermitências da Morte", lhe deixei o comentário interrogando-a se já teria lido ou se iria ler. Diz-me agora QUE VOLTOU A LER... é significativo quanto repetimos um gesto, uma palavra, uma frase ou... um livro!
(aguardo, com curiosidade as suas razões...)
Beijo
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