Velhos
Velhos, são os trapos
e os farrapos,
são os velhos...
Da longa vida
resta-lhes a memória
sofrida
do que seria
uma felíz estória
Sombras de sonhos
de uma mesma canção
restando dela
diferentes caminhos
e a solidão
Helga´ é isso! Sempre jovens, em idade já entradota, é uma boa atitude... O que é péssimo é, enquanto se é jovem, não se pensar que um dia se será velho. As novas gerações, por egoísmo, não investe em relações estáveis. Não pensa que o amor se conquista todos os dias e obriga a cedências. "Filhos? Não hei-de ter essa prisão" é expressão cada vez mais frequente.Hoje o individualismo está a construir futuros farrapos em solidão...
A foto é bem expressiva de duas vidas que já tiverão momentos altos. Só e apenas momentos...
A vida a dois não é de facto coisa fácil, mas desde que se conhece o mundo animal o irracional e o outro, embora nalgumas "espécieis" não se consegue perceber onde acaba um e começa o outro, que o acasalamento é conhecido (sim, até aceito que no acasalamento, possa haver 2 pessoas do mesmo sexo). Creio que este tema tem muito por onde se pegar, mas a questão das dificuldades em viver a 2 tem muito a ver com a tradição. A nossa cultura tem muitos restos da mentalidade "latina" (será ?) do tipo "lá em casa manda ela , nela mando eu" só que "ela" já não aceita e ele não "percebe" e pronto dá para o torto com todas as consequências que vamos conhecendo.
Já agora, apesar do que disse antes, eu sou daqueles que pensa que: mais vale estar só, do que fingir que se está acompanhado. Abraço
Esse post "A vida a dois não é coisa fácil... mas é maravilhosa" não está cá. O que está é "A vida a dois não é coisa fácil... então parque insistir nela?" O tema era este...
Triste e assustador amigo Rogério...a solidão nessas idades mexe comigo. Mesmo. Mas mais triste ainda é quando a solidão existe, mesmo num casal, e havendo filhos e netos...Vi uma vez qualquer coisa na tv sobre um lar num país nórdico, onde cada um tinha o seu quarto, podiam fumar, havia um piano e bebiam vinho francês...acho que me vou mudar, quando chegar a altura... Saudações nudistas
Se fosse biólogo, tinha aqui pano para mangas quanto aos comportamentos sexuais nas diferentes espécies animais...
Lendo alguma coisa da história tenho algumas convicções ("A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado", obra de Engels)nomeadamente quanto ao mito do comportamento latino. A questão, meu bom amigo, é que a sociadade caminha para a ruptura de alguns valores sem que outros surjam e compensem a solidão dos velhos...
Pense o que quiser, mas nas novas gerações depressa cada um se cansa rápidamente da companheira (ou do companheiro, se essa for a opção)
lolipop, Aparece na altura própria, acabei mesmo agora de dizer ao amigo Folha Seca que não temos valores sociais que compensem (ou minimize) a solidão dos velhos/trapos. Eles existem nas sociedades nórdicas e não existem aqui, por sermos latinos (ou será?)
Acho melhor passares logo este interregno para as coisas belas :))))
Joking!
Este assunto tem sido muito focado no Sempre Jovens... Não que eu seja "velha" nem "idosa" ou sofra de solidão. Thank "God"! Realmente é assustador, como diz a nossa doce Lolipop. Assusta principalmente quando os nossos seniores, e não só, estão, (mesmo que acompanhados), totalmente sós...em total solidão, fechados, ostracizados. Doí sobretudo, quando eles próprios não encontram as pontes para sair dessa nostalgia.
Claro que depois há os outros, os que são, pura e simplesmente, abandonados como se fossem velhos trapos. Isso não doí...isso corroí, destrói qualquer coração mais humano...
Se tivesses lido os meus comentários à Helga e ao Folha Seca, terias compreendido melhor uma mensagem dificil de ser objectiva através de um poema (?) e duma imagem... a questão é muito a que vou abordar na resposta que darei mais abaixo, à ematejoca... e é como dizes, é tema que dá pano pra mangas!
O tema "A vida a dois não é coisa fácil... então porque insistir nela?" não pode ser confundido como uma frase minha. Ela é a expressão de gerações entre os 30 e os 40 anos. Compreendidas nessas idades tenho 3 filhas, é imenso o número de amigos e amigas que tendo casado (ou assumido uma união de facto) romperam em "menos de um fósforo". É verdade que fazer perdurar uma relação onde não há amor é uma cobardia que se paga com uma infelicidade tremenda. Isso é verdade. Mas não é menos verdade que as novas gerações demonstram uma grande incapacidade de dar e receber... Isso pagar-se-á mais tarde, quando tiverem a minha idade...
Gostei de saber que é feliz... Registe também que também o sou..
Só que a questão nunca estave centrada em mim, mas no que se passa em torno de nós!
Tem razão, Rogério, eu vivo num cosmo muito pequeno. O tema que abordou merece a minha reflexão, ou até mesmo seja o meu tema para " Teresa em Agosto, pensando...".
Concorde plenamente contigo... sem dúvida alguma! Se a geração dos nossos pais sofreu e viveu silenciosamente uma vida de tremenda solidão por total desapego, desamor...por pontes que foram deixando cair e não tentaram erguer, ou seria impossível já fazê-lo e assim se mantiveram "undidos"... hoje e dia, o egocentrismo vigorante é de tal ordem, que nem mais se sabe ser minimamente tolerante. No meio está a virtude!!!
Beijinhos Ná
PS. Amigo, peço-te que vás ao Sempre Jovens. Verás porquê. Mais um ...beijo.
Velhos,
ResponderEliminarVelhos são os trapos...
Velha é a ilusão de querer ser para sempre jovem, ainda que da longa vida nos restem apenas as memórias.
beijinhos :)
Helga´
ResponderEliminaré isso!
Sempre jovens, em idade já entradota, é uma boa atitude...
O que é péssimo é, enquanto se é jovem, não se pensar que um dia se será velho. As novas gerações, por egoísmo, não investe em relações estáveis. Não pensa que o amor se conquista todos os dias e obriga a cedências. "Filhos? Não hei-de ter essa prisão" é expressão cada vez mais frequente.Hoje o individualismo está a construir futuros farrapos em solidão...
A foto é bem expressiva de duas vidas que já tiverão momentos altos. Só e apenas momentos...
Um beijo
A vida a dois não é coisa fácil... mas é maravilhosa.
ResponderEliminarCaro Rogério
ResponderEliminarA vida a dois não é de facto coisa fácil, mas desde que se conhece o mundo animal o irracional e o outro, embora nalgumas "espécieis" não se consegue perceber onde acaba um e começa o outro, que o acasalamento é conhecido (sim, até aceito que no acasalamento, possa haver 2 pessoas do mesmo sexo).
Creio que este tema tem muito por onde se pegar, mas a questão das dificuldades em viver a 2 tem muito a ver com a tradição. A nossa cultura tem muitos restos da mentalidade "latina" (será ?) do tipo "lá em casa manda ela , nela mando eu" só que "ela" já não aceita e ele não "percebe" e pronto dá para o torto com todas as consequências que vamos conhecendo.
Já agora, apesar do que disse antes, eu sou daqueles que pensa que: mais vale estar só, do que fingir que se está acompanhado.
Abraço
Cara ematejoca
ResponderEliminarEsse post "A vida a dois não é coisa fácil... mas é maravilhosa" não está cá. O que está é "A vida a dois não é coisa fácil... então parque insistir nela?" O tema era este...
Abraço
Triste e assustador amigo Rogério...a solidão nessas idades mexe comigo. Mesmo. Mas mais triste ainda é quando a solidão existe, mesmo num casal, e havendo filhos e netos...Vi uma vez qualquer coisa na tv sobre um lar num país nórdico, onde cada um tinha o seu quarto, podiam fumar, havia um piano e bebiam vinho francês...acho que me vou mudar, quando chegar a altura...
ResponderEliminarSaudações nudistas
Caro Folha Seca
ResponderEliminarSe fosse biólogo, tinha aqui pano para mangas quanto aos comportamentos sexuais nas diferentes espécies animais...
Lendo alguma coisa da história tenho algumas convicções ("A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado", obra de Engels)nomeadamente quanto ao mito do comportamento latino. A questão, meu bom amigo, é que a sociadade caminha para a ruptura de alguns valores sem que outros surjam e compensem a solidão dos velhos...
Pense o que quiser, mas nas novas gerações depressa cada um se cansa rápidamente da companheira (ou do companheiro, se essa for a opção)
Abraço
lolipop,
ResponderEliminarAparece na altura própria, acabei mesmo agora de dizer ao amigo Folha Seca que não temos valores sociais que compensem (ou minimize) a solidão dos velhos/trapos. Eles existem nas sociedades nórdicas e não existem aqui, por sermos latinos (ou será?)
Saudações Budistas
Olá amigo Rogério!
ResponderEliminarAcho melhor passares logo este interregno para as coisas belas :))))
Joking!
Este assunto tem sido muito focado no Sempre Jovens...
Não que eu seja "velha" nem "idosa" ou sofra de solidão. Thank "God"!
Realmente é assustador, como diz a nossa doce Lolipop.
Assusta principalmente quando os nossos seniores, e não só, estão, (mesmo que acompanhados), totalmente sós...em total solidão, fechados, ostracizados.
Doí sobretudo, quando eles próprios não encontram as pontes para sair dessa nostalgia.
Claro que depois há os outros, os que são, pura e simplesmente, abandonados como se fossem velhos trapos. Isso não doí...isso corroí, destrói qualquer coração mais humano...
Assunto que dá pano para mangas.
Beijinhos
Ná
O seu tema, meu caro Rogério, era que "A vida a dois não é coisa fácil... então porque insistir nela?"
ResponderEliminarNão lhe sei responder, porque a minha vida a dois é fácil e muito feliz. É só pena não ser eterna!!!
Há velhos que são jovens com
ResponderEliminarexperiência
por vezes sós
mas nunca isolados
Não são velhos
são antigos
Cara Fernanda,
ResponderEliminarSe tivesses lido os meus comentários à Helga e ao Folha Seca, terias compreendido melhor uma mensagem dificil de ser objectiva através de um poema (?) e duma imagem... a questão é muito a que vou abordar na resposta que darei mais abaixo, à ematejoca... e é como dizes, é tema que dá pano pra mangas!
Beijo
Cara ematejoca,
ResponderEliminarO tema "A vida a dois não é coisa fácil... então porque insistir nela?" não pode ser confundido como uma frase minha. Ela é a expressão de gerações entre os 30 e os 40 anos. Compreendidas nessas idades tenho 3 filhas, é imenso o número de amigos e amigas que tendo casado (ou assumido uma união de facto) romperam em "menos de um fósforo". É verdade que fazer perdurar uma relação onde não há amor é uma cobardia que se paga com uma infelicidade tremenda. Isso é verdade. Mas não é menos verdade que as novas gerações demonstram uma grande incapacidade de dar e receber... Isso pagar-se-á mais tarde, quando tiverem a minha idade...
Gostei de saber que é feliz...
Registe também que também o sou..
Só que a questão nunca estave centrada em mim, mas no que se passa em torno de nós!
É verdade Puma
ResponderEliminarEsses merecem outro post...
Abraço
Tem razão, Rogério, eu vivo num cosmo muito pequeno.
ResponderEliminarO tema que abordou merece a minha reflexão, ou até mesmo seja o meu tema para " Teresa em Agosto, pensando...".
Ematejoca
ResponderEliminaré blogando que a gente se entende...
Não deixarei de a comentar
e, por agora,
deixe um beijo lhe dar
A vida a dois não é fácil, sozinho também não, conclusão...
ResponderEliminarA vida não é fácil ;)
Bom dia Rogério!
ResponderEliminarEstou cheia de "genica"...
Concorde plenamente contigo... sem dúvida alguma!
Se a geração dos nossos pais sofreu e viveu silenciosamente uma vida de tremenda solidão por total desapego, desamor...por pontes que foram deixando cair e não tentaram erguer, ou seria impossível já fazê-lo e assim se mantiveram "undidos"...
hoje e dia, o egocentrismo vigorante é de tal ordem, que nem mais se sabe ser minimamente tolerante.
No meio está a virtude!!!
Beijinhos
Ná
PS. Amigo, peço-te que vás ao Sempre Jovens. Verás porquê.
Mais um ...beijo.
oirunowa
ResponderEliminarkarada dakekana
jinseino
fuyuni kataashi
kokoroga hieru
Será que somente
o corpo envelhece?
um dos pés no inverno
da vida
o coração esfria.