A desgarrada mais bela que me foi dada
O MEU DESAFIO
Ora dá cá uma quadra
Que eu te dou um manjerico
Terás tua alma perfumada
E eu ficarei bem mais rico
Cá do Je
A DESGARRADA
E eu ficarei bem mais rica
E melhor acompanhada
Seremos dois passarinhos
Em conversa adocicada
Da Fê Blue-bird
Uma quadra lhe vou dar
Gostava que a achasse bonita
Seu manjerico me perfuma
Fique com o perfume da Janita.
Da Janita
Ao Rogério deixo uma quadra
e vou levar um manjerico
não levo mais nada
mas deixo um beijito!
Da Manuela
Os líricos, ai os líricos
Não quero amor imenso
Não quero imensa paixão
Quero apenas um manjericão!
Da ematejoca
Meu amigo Rogério
Quero dois manjericos
Do seu lindo e vasto império
Sem imaginar namoricos.
Da Catarina
Uma quadra é muito pouco
Para um poeta tão querido
Mas se o pedido são quatro versos
Deixo-os e levo o manjerico.
Da Gisa
Era uma vez um santinho
Que gostava de pregar.
Não lhe deram cavaquinho…
Contra a maré, foi remar.
Do Rui Pascoal
Santo António sem saber
era muito pobrezinho
Desde sempre ouviu pedir
Para si um tostãozinho
Sem nunca ver o fruto
De peditório tão antigo
Santo António está de luto
e a bem dizer... Perdido!
Da Lídia Borges (2)
Uma quadra enquadrada
num espaço que é janela
por feia e mal engendrada
acaba por ficar bela
Da Manuela Araújo
O manjerico levo, então
Vou daqui mais perfumada
A caminho do S. João
E de mais uma noitada
Da Filoxera
A minha negação para rimas
Abstém-me de participar
Desculpa lá Rogérito
Os manjericos não levar
Da Tite
Rogerito, meu amigo,
Até me pões a rimar!
Cheguei tarde e já tenho
Manjerico p'ra levar...
Da Carol
... E VENHA DE LÁ MAIS UMA QUADRA,
AGORA COM OUTRO MOTE
Cantigas de portugueses
São como barcos no mar —
Vão de uma alma para outra
Com riscos de naufragar.
___________________________________________________________________Fernando Pessoa
AGORA COM OUTRO MOTE
Cantigas de portugueses
São como barcos no mar —
Vão de uma alma para outra
Com riscos de naufragar.
Santo António padroeiro
ResponderEliminarDe quem em ti acredita
Dás tudo menos dinheiro
Andas teso e sem guita.
Se me dás um manjerico
Ai Rogério te vou dar
O cravo, o mais bonito
Que no arraial encontrar
Se dois me deres então
Aí é que eu te vou dar
Na noite de S. João
A sardinhada a dobrar.
Beijos com carinho e um óptimo Santo António.
Fui dançar pr'o Santo António
ResponderEliminarP'lo caminho comi sardinha
É no sentir popular
Que a vida se faz rainha.
Este ano o Rogério
ResponderEliminarNão nos dá um manjerico
Qual será então o prémio
se lhe deixar o tal beijito?
Um bom Santo António, meu amigo. :)
Como poderia esquecer um dos meus raros momentos de expressão poética!
ResponderEliminarVou pegar no mote! :))
ResponderEliminarCom riscos de naufragar
Remando contra a maré
Somos bons a navegar
Desde a proa até à ré.
Bom Santo António, Rogério. :)
Também pego no mote:
ResponderEliminarAs cantigas dos portugueses
São como os barcos navegando
Naufragaram já mil vezes
E vão sofrendo cantando
Bom arraial, Rogério
Seguindo a Janita...
ResponderEliminarDesde a proa até à ré
P'ra viajar pelo mundo
Pois este ano a maré
Só nos dá barcos sem fundo.
Pegando no verso da maiuka:
ResponderEliminarVamos sofrendo cantando
sem nunca baixar os braços,
peçamos ao nosso bom Santo
p'ra levar daqui o Passos...
Bom arraial, Rogerito!
Aí vou Rosa-Branca...)
ResponderEliminarSó nos dá barcos sem fundo
Com riscos de naufragar
Cantigas de portugueses
São como barcos no mar.
Rogério, assim é batota...ou também vale?
:))
Pegando na Janita :)
ResponderEliminarSão como barcos no mar
Mar português tão esquecido
Cabe a todos nós o salvar
E torná-lo Engrandecido
beijinhos
E pronto aqui estou eu
ResponderEliminarA responder ao desafio
para rimar só é preciso
Juntar o Manjerico e Lisboa
Ao seu lindo rio.
Como por aqui não é feriado
vou ter que cedo deitar
amanhã vou ler nas noticias
coisas em que vou acreditar
De certeza que vai lá estar o Costa
e alguem vai aproveitar a boleia
espero não haver assobios
apesar da populaça de mentiras
já estar mais que cheia.
É o que se arranja...
Por terras distantes andámos
ResponderEliminarFomos reis e senhores.
Hoje pouco ou nada nos resta
Desse tempo de conquistadores.
Umas sardinhas no pão
e alguns rimas fazer,
eis a receita ideal
para esta sina esquecer .
Beijinho Rogério
Cá vai:
ResponderEliminarIsto de ser português
Tem muito que se lhe diga
Ou de fome ou de fartura
A todos dói a barriga
Até os deuses do Olimpo
"Entre as brumas da memória"
Incrédulos fazem contas
Ao défice da "Glória"
Mas...
"Tristezas não pagam dívidas"
Não há que desanimar
Hoje, um copo e uma sardinha
E amanhã, Portugal a ganhar.
L.B.
Se acenderem uma fogueira
ResponderEliminarSaltem-na com o namorico
queimem depois a alcachofra
e cheirem o manjerico.
Como vês...
Jeito não tenho p'rá rima
E isso já to tinha dito
Só Sto. António me anima
Tanto como tu Rogérito.
Festas Felizes e divertidas
Pegando no verso da Tite:
ResponderEliminarTanto como tu Rogérito
gosto de comer sardinha
e até de dar ao pézito
estou à rasca mas é da mãozinha.
Divirta-se.
Beijinho e uma flor
No risco de naufragar:
ResponderEliminarSanto António Casamenteiro!
No risco de não pensar:
São Rogério Vinagreiro!
Um abraço :)
Em riscos de naufragar
ResponderEliminarEstou eu neste momento
Apenas consigo rimar
Coelho com Jumento
Rimas Coelho com jumento
ResponderEliminarE rimas tu muito bem
Tão firme como um Rochedo
Lhes cantas como ninguém.
Bem gostava de comentar
ResponderEliminarMas não estou p'ra aí virado
Porque não sou popular
E a rimar sou "quadrado".
É o que se pode arranjar. Diverte-te.
Adorei as quadras,
ResponderEliminarmas não consigo as palavras enquadrar.
Deixo um abraço apertado ao amigo
que as quadras aprecia.
bjs
Jussara
Neste mar de incertezas
ResponderEliminarNem os peixes vão escapar,
As cantigas portuguesas
Etéreas, vão flutuar.
Pegando no jrd (salvo seja)
ResponderEliminarMesmmo a rimar em "quadrado"
Valeu a pena tentar
Barco que fica no cais
Nunca chega a navegar.
:)
Cantigas de portugueses
ResponderEliminarEspalham mel pelo ar
Mas encantar "o português"
É que me faz delirar.
Um beijinho
Procurei desgarradas
ResponderEliminarCantares de encantar
Só encontrei cantigas maradas
O povo perdeu seu cantar
O povo perdeu seu cantar
O povo perdeu o piu
Fartei-me de procurar
Cantigas ao desafio
Cantigas ao desafio
Com a alma posta à janela
Desgarrada, alguém a viu?
Alma do povo, que é dela?
Vale quem aqui deixou
Quadras bem rimadas
Quem os versos bem rimou
Sabe o peso das palavras
Sabe o peso das palavras
Sabe bem o sabor delas
Quadras bem rimadas
Postas nas nossas janelas
Postas nas nossas janelas
Como um regado manjerico
Boa noite meus senhores
Está na hora do namorico
:))
Foi em um 12 de junho
ResponderEliminarQue a Santo Antônio eu pedi
Para me deixar bem pertinho
De quem eu quero carinho
Já se passaram mil luas e o Santo não me atendeu
Chega de tanto cuidado
Com este Santo malvado
Termina aqui a tua supremacia!
Até cumprir a promessa
Meu Santo Antônio vai morar
De ponta à cabeca na bacia
E se isto não adiantar,
Vou mudar este Santo de altar.
Segue ele do Brasil para Portugal
E aí, Rogerito, Santo que quiser voltar para casa, só se for à pé.
Uma quadra singela vou deixar
ResponderEliminarNum simples pedacinho de papel
Um mangerico verdinho vou levar
Para perfumar a minha pele
Rogério...foi o que se arranjou
Um beijinho
Sonhadora
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarSanto Antonio queridinho,
ResponderEliminarVou te dar um presentinho,
Também para teu menino,
Se me trouxeres um amorzinho
Para morar neste meu coraçãozinho
outra
Paro sempre para pensar
Que coração é esse que prefere o mar,
Calmo, louco ou furioso,
para ele hei de me entregar.
Abraços, muito legal esta tua idia..valeu
se cão que morde não ladra
ResponderEliminarse navegar é preciso
venha a quadra que se enquadra
entre a mordida e o riso
Santo António manjerico
dando passos de coelho
'inda vai ao bailarico
mas dói-lhe muito um joelho
e joelho ou cotovelo
partes de nós a dobrar
por mais parecê-lo que sê-lo
fazem falta ao navegar
se navegar é preciso
contra marés e correntes
fica então cá um aviso
navegue-se até c'os dentes
e Santo António fagueiro
há-de ajudar ao timão
irmanados mundo inteiro
desde o Pedro até ao João
novas rotas novos ventos
nova a festa e o arraial
e novos descobrimentos
p'ra se cumprir Portugal
a minha terra e a tua
e a dos santos populares
trazendo um poema à rua
dando à Vida novos ares
que navegar é preciso
mas aportar é urgente
que não falte ao povo o siso
quanto a fome sobra à gente
cá deixo votos então
com sangria e com sardinha:
venha outra navegação
que anime cada alminha
mas depressa asinha asinha
e em maré de conselhos
não dobremos mais a espinha
nem vivamos de joelhos
pois que também os Antónios
os Pedros e os Joões
é por dar uso aos neurónios
que são grandes folgazões.
Grande abraço, caro Rogério, e festas das boas! São estas as quadras (muitas!...) que os tempos me sugerem...
ups...
ResponderEliminarem dia de santo, depois dos Sete Mares
estou perfeitamente desenquadrada
fico sem mangerico, paciência
parabéns aos poetas!
digo, manjerico
ResponderEliminarAlma do povo “Que é dela?”
ResponderEliminarPergunta o Rogério, pasmado
Eu vejo-a aqui, palpitante
Neste cantar maravilhado.
Neste cantar maravilhado
Vejo manjericos às janelas
Eis aqui a alma do povo
Navegando em rimas tão belas.
Hoje aqui não é feriado
Mas trabalhar não me apetece
Já me cheira a sardinha, S.João
Ai Porto, carago! Tudo vibra e estremece…
:))
Deixo quadras na Conversa
ResponderEliminarE tu ofereces-me um manjerico
Já nada mais me interessa
O meu dia ficou mais rico
Deixo a quadra anterior
Em jeito de recordação
Saio de sorriso maior
Com esta oferta na mão
O manjerico levo, então,
Vou daqui mais perfumada
A caminho do S. João
E de mais uma noitada.
Ó meu rico Santo Antoninho!
ResponderEliminarSe Portugal perder esta noite
contra a Dinamarca em Lemberg
Levas no focinho!!!
.
ResponderEliminar.
Santo António casamenteiro
De Deus trazes-nos a união
Traz-nos também algum dinheiro
E já agora um mealheiro
Para que o futuro não seja em vão
.
.
. abraço .
.
.
Excelente desgarrada. Beijinhos
ResponderEliminarRogério, boa noite!
ResponderEliminarPegando na sua última quadra:
"Está na hora do namorico"
Que Stº António abençoa
E já na janela o manjerico
Perfuma a nossa Lisboa.
Beijinho,
Ana Martins
Neste país de todos- os - Santos
ResponderEliminarDança um Povo que por mais pobre
Pretende esconder os seus prantos
Seus anseios mais justos e nobres.
Beijinho
Perfuma nossa bela Lisboa
ResponderEliminarCapital da pátria amada
O manjerico perfumado
Neste país depauperado.
+ 1
Cá onde o manjerico é manjericão
ResponderEliminarE cujo dono é São João
No Sto Antônio fui ouvir sermão
Igreja missa e em meu coração
A alegria de manter tradição
De festejos vindos do seu rincão
Rogério - depois da missa sua amiga
Foi à quermesse forrar a barriga
Com baiana comida
Sem culpa pela gula ou pela pimenta
Porque um contentamento a gente tenta!
Eheheheheh... mas estas quadras não li... senão agora ;)
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