Ele já escreveu isto há uns tempos, mas só agora li...
"...o que mais impressiona é a falta de paranóia. Ninguém está ansioso, a começar pelos seguranças que nos deixam passar só com um sorriso, sem nos vasculhar as malas ou apalpar as ancas. Em matéria de livre trânsito, é como voltar aos anos 60. Só essa ausência de suspeita vale o preço do bilhete. Nos tempos que correm, vale ouro. Há milhares de pessoas a entrar e a sair mas não há bichas. A circulação é perfeitamente sanguínea. É muito bom quando não desconfiamos de nós..."
Texto parcial de um artigo de Miguel Esteves Cardoso, in revista "Sábado"
Caro Rogério
ResponderEliminarO que publica hoje já é "velho" mas não desactualizado o texto excelente do M.E.C que retrata uma visão de alguem que está de fora e olha com olhos de ver uma realidade que por muito que se tente e tente desvirtuar não pode ser ignorada.
É tempo e urge que quem organiza esta festa que consegue atraír largas centenas de milhares de visitantes que ideológicamente nada têm a ver com o partido que a organiza, consiga mostar que há mais vida(e luta) para além da festa do Avante.
Abraço
Nota: para o Rogério e quem nos acompanha, em grande parte o meus comentários subentendem "divergênias". Não, não se trata disso. Na minha concepção da blogostera dizer que sim ou não,ou contestar faz parte. "Salamaleques à parte".
Abraço
Rodrigo
Quer dizer, Rogério, há bichas, mas pronto, não é verdadeiramente um problema.
ResponderEliminarVamos viver cada vez menos com esta harmonia... este governo está a pedi-las...
ResponderEliminarCurioso é que, apesar dos elogios à organização da Festa do Avante, MEC, refere-se aos comunistas como um subgrupo "ali ao lado", à parte da sociedade, como uma "casta" de "estranhos", surpreendentes, amigos, cooperantes, mas "outros" que não nós mesmos - portugueses, tão somente, que não os deveria haver de diferentes categorias.
ResponderEliminarNão me agrada o tom do texto. MEC não me agrada, literalmente falando.
Um beijo
Este MEC sempre me cheirou a melancia
ResponderEliminare a malta por vezes
confunde as cores
e aplaude
Bem...Quer dizer...Onde é que isso fica?
ResponderEliminarDessa revista Sábado (ultima), agradou-me ler o texto sobre o banco do Vaticano. Apesar de na sua totalidade, achar a reportagem fraca, gostei de perceber que há coisas que não conseguem ficar totalmente escondidas...
ResponderEliminarSei exatamente o que descreve. É bom sentir-se assim. Vou te contar um caso. Quando meu filho começou a estudar na escola onde está até hoje, há uma moça que vende pães caseiros. Ela deixa os pães sobre a mesa. Vc passa, pegava o pão e deixa o dinheiro. Se vc não tiver dinheiro, pode levar o pão e pagar depois. Ela não fica ali. Deixa apenas o pão e nunca é roubada. Só por isso já me apaixonei por essa escola.
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