A janela, e a grade que puseram nela
Entre o espaço dali
E o de lá
Havia um pequena fresta
E a luz da manhã
Vinha todos os dias beijar-lhe o rosto
E os sons da manhã
Vinham todos os dias acordar-lhe o sono
E os odores da manhã
Vinham todos os dias dar-lhe conforto
Hoje, a fresta é uma gradeada janela
E nada lhe entra ou sai por ela
Como é que se sai disto?
Rogério Pereira, 11.Set.2012 (reeditado)
ResponderEliminarBem sabemos das "grades". Um dia cederão!
Quando, é que é muito difícil de prever, dado que uns empurram para dentro outros para fora. Assim descoordenadas as forças podem as grades sossegar...
Lídia
é uma incógnita
ResponderEliminarquando o menino Rogérito escreve poesia acho que se sai muito bem.
beijo e um sorriso
:)
"não há machado que corte/a raiz ao pensamento..."
ResponderEliminarabraço, meu caro Rogério