61
Espanta-se hoje a imprensa pelo facto do 1º de Maio ainda ser de luta e por o Arménio o ter declarado. Mas bastaria ter-se lido o que se passa na casa do "merceeiro" para perceber que a hora não é de baixar os braços. E depois...
61,5% dos jovens trabalhadores têm vínculos precários. Este nível de precariedade, instabilidade e insegurança pressiona os salários para baixo.
130 mil dos jovens desempregados inscritos nos centros de emprego não têm acesso a nenhuma prestação de desemprego, sendo os mais afectados pelos cortes nestas prestações.
2/3 dos jovens dos 18 aos 34 anos vivem em casa dos pais, consequência visível da perda de direitos, dos contratos a prazo, salários de miséria e desemprego.
Ao contrário do que nos tentam fazer crer, o aumento a precariedade nada tem a ver com necessidades ocasionais ou excepcionais de emprego! O que pretendem é o aumento da incerteza, da instabilidade e exploração, pressionar e tratar os trabalhadores como peças descartáveis, prontas a ser substituídas ao sabor da redução dos custos e do lucro fácil e, para isto, vale tudo: contratos renováveis ao mês, à semana, dia ou hora e permanente rotação entre desemprego / precariedade
Sem comentários:
Enviar um comentário