16 maio, 2016

Meter o Papa Francisco ao barulho... cheirou-me a esturro!

 

Li, apressado, mas não deixei de ler,  no passado dia 10, ainda sobre esta coisa dos contratos de associação, que "o padre Manuel Barbosa sustenta que está em causa “a liberdade de escolha das famílias”, apontando a necessidade de “estabilidade e autonomia” para as instituições de ensino.
A esse respeito, citou o número 84 da exortação apostólica “A Alegria do Amor”, no qual o Papa escreve que “o Estado oferece um serviço educativo de maneira subsidiária, acompanhando a função não-delegável dos pais, que têm direito de poder escolher livremente o tipo de educação”.» 

Peguei em mim, por recomendação de Minha Alma, que lesse com calma o que escreveu Francisco, na tal exortação, no tal número 84, e à frente do já citado encontrei este bocado, pelo padre Barbosa cortado:
 «A escola não substitui os pais; serve-lhes de complemento. Este é um princípio básico: «qualquer outro participante no processo educativo não pode operar senão em nome dos pais, com o seu consenso e, em certa media, até mesmo por seu encargo».
Ó diabo, porque é o bispo cortou isto? Será porque "sentiu" que o Papa Francisco era ambíguo?

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12 comentários:

  1. Não há a mínima dúvida de que o Papa Francisco parece ser uma excelente pessoa. Bondoso, caridoso, tolerante. Daí ser difícil não nos questionarmos acerca da contradição entre essa cativante personalidade e a imoralidade da instituição e ideias que este senhor representa.

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  2. Porque terá sido mesmo?!... Não consigo encontrar razão... Safadinho, o senhor bispo!

    Oh como concordo com o que a ematejoca escreveu aqui acima!

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    1. Graça
      o tal Barbosa
      e a sua prosa
      é em representação
      da "agremiação"

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  3. boa malha, Rogério.
    arrisco uma resposta à tua pergunta: as escolas da Igreja, na perspectiva do padre (não do Papa) podem substituir-se à "função não delegável dos pais", está bem de ver ...

    abraço

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  4. O Senhor Bispo terá os seus interesses. Já deve ter esquecido que Cristo disse que não se pode servir bem a dois amos. Não se pode amara a Deus e ao dinheiro. O Papa Francisco não esqueceu.
    Um abraço e uma boa semana

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  5. Ainda em "fase descendente", consegui, pelo menos, assimilar o essencial e assinar...

    Abraço!

    Maria João

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  6. Amigo Rogério já assinei a petição com a qual concordo em absoluto, assim como concordo com a sua análise sobre o que escreveu o sr. Bispo.
    O Papa nem sonha como está a ser usado.

    Um beijinho


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    1. Nem o Papa sabe
      da missa, a metade?

      Saber, sabe
      mas até os seus grandes poderes
      são impotentes perante os enormes interesses instalados

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