Foto minha/Rio Vouga-São Pedro do Sul |
«O rio que tudo arrasta, diz-se que é violento.
Mas ninguém chama violentas às margens que o comprimem.
"Bertolt Brecht"
Parábola de Outono
Não se peça ao rio que esteja revoltose seu caminho segue o curso certoe se as margens se aquietarame se os tons verdesse reflectemem milhares de folhasque não amarelecem
como se fossem esperança
Apesar de incerto Outononão se peça ao rio que esteja revolto
Rogério Pereira
Gosto imenso de Bertolt Brecht. E embora não goste do Outono, espero que o seu poema se torne realidade e que deixem que rio continue sereno.
ResponderEliminarAbraço
Incertas todas as estações e os rios, os rios... pobres rios!
ResponderEliminarLídia
Gostei desta tua parábola de Outono, Rogério.
ResponderEliminarAbraço!
Maria João
Felizmente nenhum rio ouve os pedidos dos homens, por isso ele segue o curso certo, mesmo quando transborda.
ResponderEliminarUm foto como eu gosto, de coisas belas.
Um beijinho outonal
Gostei do teu poema, Rogério.
ResponderEliminarBj ~~~~~~~~~~~
Bela parábola. Cheia de significado. Gostei.
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