Dormia Cristo a sono solto e, para que não acordasse, tirei o som àquela coisa. Habituado que estou a interpretar comportamentos não verbais e a discernir o significado de um olhar de esguelha, de um sorriso inexpressivo e de mãos cerradas, foi, em certo sentido, mais esclarecedor ver isso do que se tal tivesse ouvido. Curioso, curioso, foi o facto de os dois, cada um em alturas distintas, terem assumido esgares mal contidos, músculos faciais tensos, sinalizadores de contenção de raiva.
Surpreendido por se terem a tanto atrevido, fui validar o meu entendimento com insuspeitos especialistas.
Entendimento validado, tive um alerta que me recomendava cuidado e me dizia «Não é suficiente perceber que alguém sentiu raiva, o mais importante é
verificar o que essa pessoa fará a partir da raiva que sente. Alguém,
diante da raiva, pode controlá-la, ressignificá-la e agir de forma
assertiva.»
Assertivo seria, por exemplo, um deles, explicar a Maria Luís Albuquerque que não há assim grandes diferenças entre as acusações de António Costa e as conclusões do Tribunal de Contas.
Eu por mim espero sentado, Ele, Cristo, espera dormindo.
Penso que vou fazer como tu e esperar sentada...
ResponderEliminarAbraço!
Maria João
Só lá para a eternidade... Esses pafiosos desses comentadores no canal dito público a encherem os bolsos à nossa custa em defesa do indefensável. Filhos da ... outra!
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