16 dezembro, 2016

O Natal, a Síria e as 6 razões porque aplaudi...



Quando no congresso do meu Partido o representante do PC Sírio foi muito aplaudido eu juntei-me a esse aplauso. De pé e por meia dúzia de razões:
  1. A primeira é que, por estranho que pareça, na Síria não são só os camelos que celebram o Natal, e cristãos havia muitos ;
  2. Esta confirma a primeira, pois como (não) é sabido, família de Bashar Al Assad pertence ao Islão tolerante da orientação Alawid;
  3. Tenho alguma confiança no general Loureiro dos Santos, ele diz que a Síria não é uma ditadura e eu acredito na criatura;
  4. Tenho alguma confiança num outro gajo, que por sinal também é general (General Wesley Clark) e que foi dizendo que já em 2001 a guerra da Síria estava planeada;
  5. Esta confirma a anterior pois o dito sujeito afirmava que ia tudo a eito. Dizia ele assim: "Quando retornei ao Pentágono em Novembro de 2001, um dos oficiais militares superiores teve tempo para uma conversa. Sim, ainda estamos em vias de ir contra o Iraque, disse ele. Mas havia mais. Isto estava a ser discutido como parte de um plano de campanha de cinco anos, disse ele, e havia um total de sete países, a principiar pelo Iraque e então a Síria, Líbano, Líbia, Irão, Somália e Sudão";
  6. A imprensa portuguesa, porque 50% da gente que lá anda tem que bater a bolinha baixa, usa a palavra "rebelde" e baniu a palavra "mercenário". Se a usasse, teria de entrar em explicações inexplicáveis, de quem lhes paga o salário...


5 comentários:

  1. Onde vejo escrita a palavra "rebelde", substituo-a pela palavra "mercenário", há já muito tempo, mas tudo continua muito confuso e não sou a única a ter esta opinião.
    Somos constantemente "bombardeados" por informações contraditórias acompanhados por fotografias e vídeos que, às tantas, nos apercebemos de serem manipuladas, programadas e partilhadas com a finalidade única de nos confundirem. É odiosa, é criminosa, esta manipulação emocional de massas e não tenho dúvidas de que consegue alcançar os seus intuitos.

    Abraço triste, perante esta realidade.

    Maria João

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  2. "A opinião pública é a opinião publicada" pelos media ditos de referência.

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  3. A coisa passa-se assim: se tiver uma bandeirinha dos EUA na mão é 'rebelde'; se não tiver é 'terrorista'. Lembram-se do Osama bin-Laden? Também ele, primeiro, foi um 'freedom fighter'. Depois foi 'terrorista'. É conforme as conveniências e de que lado jorra o petróleo e o gás natural. Dá para entender? Eu que sou velho, não consigo entender. O problema, o magno problema, foi os russos terem decidido apoiar o Assad. Se não, tínhamos mais um Iraque, mais um Afeganistaão, mais uma Líbia, que sei eu mais?

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  4. A canalha nos media
    está a preço dos saldos

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  5. Já cá tinha estado, mas não comentei. É que a minha confiança no que não vejo já teve melhores dias e agora o que vejo sobrepõem-se a qualquer palavra, a qualquer intenção ou tendência política. A Política deveria envergonhar-se do que não faz pelos povos. Não há argumentos que expliquem tanta dor, tanto sofrimento, tanta miséria.
    A questão dos "média" pode ter o seu peso, porém bastar-me-iam as lágrimas de dor de uma só criança...


    Lídia

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