(reeditado)
A memória é selectiva, até mesmo a dos povos. Registo, apreensivo, que nunca como este ano foi tão elevado o número dos que recordam o holocausto. Temo que seja por medo. Medo que a história se repita. Eu comungo dos receios e, pelo sim pelo não, recordo cenas da libertação. Lembro um filme, que ainda hoje não sei se vai acabar bem...
Crianças, Auschwitz-Birkenau, Polónia, 27 de janeiro de 1945 (imagem da net)
Mais de 230 militares soviéticos morreram para libertar o campo de concentração...
Mais de 230 militares soviéticos morreram para libertar o campo de concentração...
o filme começou como um drama e acabou com certeza como um verdadeiro horror.
ResponderEliminarAbraço
Devia ser passado nas escolas...
EliminarMesmo sendo selectiva a nossa memória, afirmas que "nunca como este ano foi tão elevado o número dos que recordam o holocausto".
ResponderEliminarPenso que alguns o recordarão para que nunca se repita e, outros, por medo de que venha mesmo a repetir-se.
Neste último caso, não será por medo de que venha a repetir-se numa versão abolutamente literal, mas numa outra mais adequada aos tempos que correm. Encontro-me, muito frequentemente, entre estes últimos.
Abraço
«...alguns o recordarão para que nunca se repita e, outros, por medo de que venha mesmo a repetir-se»
ResponderEliminarMas há também os que falam porque os outros também vão falando... o que não sendo mau, dá testemunho da precaridade com que debate a memória
Quase tudo se vai debatendo com muita superficialidade, infelizmente, Rogério... a literatura vai passando pelos mesmos caminhos. Pelo menos esta, que pelos cibernéticos espaços vai circulando, quase sempre apostada na emoção fácil de sucesso garantido...
EliminarPenso que se deve recordar, para evitar que volte a repetir-se, se bem que não sei se recordá-lo chegará. A história é ciclica e tende a repetir-se.
ResponderEliminarUm abraço e bom Domingo
A História repete-se sempre, pelo menos duas vezes...a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa...
Eliminaresperemos que a farsa não traga
uma irreparável desgraça