Por cá,
"Nas últimas semanas acentuaram-se os ataques aos trabalhadores da Autoeuropa e às suas organizações representativas, configurando já uma das maiores campanhas de manipulação política e de ingerência externa num conflito laboral de empresa, desenvolvidas desde o 25 de Abril de 1974.Políticos de direita, representantes patronais, comentadores de várias matizes e pseudo-sindicalistas atropelam-se na comunicação social dominante para ver quem vai mais longe no ataque aos trabalhadores e às suas organizações, colocando-se abertamente ao lado da multinacional alemã, na tentativa de impor um horário de trabalho que vai ao encontro da velha ambição do capital de voltar a considerar todos os dias da semana como dias normais de trabalho.Cúmulo da hipocrisia, utilizam a táctica do «agarra que é ladrão»".
Por lá,
"Após uma série de greves de 24 horas e várias rondas de negociações tensas, o sindicato alemão chegou a um acordo com o patronato que consagra um aumento salarial de 4,3% e a possibilidade de redução da semana laboral de 35 para 28 horas, em prol da conciliação familiar.(...) O acordo colectivo foi assinado na madrugada de terça-feira (6 de Fevereiro), em Estugarda, entre o IG Metall e uma associação patronal do Sudoeste da Alemanha, a Südwestmetall, abrangendo cerca de 900 mil trabalhadores dos sectores automóvel, metalomecânico, metalúrgico e eléctrico da região de Baden-Württemberg, onde estão sediadas algumas das mais importantes empresas alemãs."
Partilho, claro está.
ResponderEliminarEntretanto, deixo o abraço de sempre.
A comunicação social também faz um lindo serviço de manipulação do povinho. Agora, opina-se a partir de notícias e não do conhecimento das coisas.
ResponderEliminarBeijinhos, Rogério :(
parece que chegaram a um acordo, mas é curioso observar as habilidades da imprensa...
ResponderEliminarabraço
Podem continuar a malhar, mas quem luta sempre alcança
ResponderEliminarAutoeuropa e a Comissão de Trabalhadores acordaram um aumento salarial de 3,2% retroativo a 01 de outubro passado, divulgou em comunicado a estrutura representativa dos trabalhadores. O aumento salarial de 3,2% a aplicar às tabelas salariais implica um mínimo de 25 euros, no caso em que o valor nominal do aumento fique abaixo.
Ainda no quadro das negociações entre a Comissão de Trabalhadores (CT) e a administração da Volkswagen Autoeuropa foi aprovado o “pagamento de uma gratificação de 100 euros ou 200 euros em abril de 2018 conforme a antiguidade” do trabalhador. O acordo implica ainda “o fim da tabela A0 para Operadores e o fim do primeiro nível de integração para Especialistas nas futuras admissões”, com a Comissão de Trabalhadores a dizer que a atualização das tabelas salariais significa que o salário base em futuras admissões aumentará cerca de 140 euros mensais.
Ainda nas negociações foi assegurada pela Autoeuropa a passagem de 250 contratos a termo a contratos efetivos, assim como a “garantia do emprego durante a vigência do acordo”. Quanto aos trabalhadores que a 31 de dezembro tenham saldo positivo em ‘down-days’ (suspensão temporária da produção) recebem em janeiro do ano seguinte o respetivo pagamento. O acordo melhora as condições das mulheres grávidas, explicou à Lusa José Carlos Silva, da CT, que podem optar por horário fixo e durante a gestação receber mensalmente um subsídio equivalente a 10% do salário base. Haverá ainda o pagamento de seis bolsas de estudo para filhos de trabalhadores que estejam no ensino superior O acordo tem vigência entre 01 de outubro 2017 e 31 de dezembro de 2018. A CT da Autoeuropa convocou três plenários de trabalhadores para a próxima terça-feira, nos turnos da noite (06:10 — 07:10), manhã (09:00 — 10:00) e tarde (16:00 — 17:00), para dar conta dos resultados das negociações com a administração da Volkswagen Autoeuropa sobre o novo caderno reivindicativo. A Autoeuropa – que, segundo a mesma fonte, conta com mais de 5.000 trabalhadores – deverá atingir este ano uma produção de 240.000 automóveis, a grande maioria do novo modelo T-Roc, veículo que o grupo alemão Volkswagen pretende construir apenas na fábrica de automóveis de Palmela
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