«Há um talento natural no futebol. Mas quando vemos as cifras que se gastam, principalmente na Europa, então nos damos conta que nossas disponibilidades são ridículas. Real Madrid e Barcelona devem gastar mais com salários no ano do que o futebol uruguaio em toda a sua vida. Então, esse é um fenômeno que dá charme ao futebol: apesar do dinheiro, times com recursos escassos podem ter sucesso.»
Este Campeonato do Mundo desmente as palavras acima, de Pepe Mujica, ex-Presidente do Uruguai, uma seleção que ficou, além do Brasil e da Argentina, pelo caminho.
No Continente Europeu há muito que não se pratica futebol enquanto desporto. Futebol é, sobretudo, negócio e forma de promoção de nacionalismos bacocos... tudo à custa do bom futebol que vai cooptando a outros continentes. Uma das negociatas que dá proveitos é a promoção de duplas-nacionalidades...
No Campeonato da Europa, em 2016 (e a realidade não se terá alterado muito):
« (...) para o cenário geral, dos 552 jogadores que vão (foram) ao Euro, 128 têm dupla-nacionalidade, o que corresponde a quase 25%. A França e a Suíça são as selecções que mais jogadores têm nesta qualidade, num total de 14. Na selecção francesa destaca-se, por exemplo, o antigo jogador do FC Porto, Mangala, que também tem nacionalidade belga, ou a estrela da Juventus Paul Pogba (Guiné-Conacri). Na Suíça, há jogadores com origem muito diversa, desde o Chile (Ricardo Rodríguez) ao Kosovo (Behrami e Shaqiri), passando por Cabo Verde, onde nasceu o antigo jogador do Sporting, Gelson Fernandes.
_______________No pódio está ainda a Bélgica, com 12 jogadores nestas condições, sendo que seis deles têm passaporte da República Democrática do Congo, incluindo o valioso trio de avançados: Lukaku, Benteke e Batshuayi.»
Tendo lido há pouco isto, o Mundial agravou o Euro.
e Maradona pode ser até apresentado como cromo
mas sabe da poda. Ó se sabe!
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