Nunca me surpreendo com más noticias, só com as boas. Sou assim. Aquando da noticia da troca de editores, não me surpreendi. Nem com a partida de Saramago, pois a vida tem sempre um limite mesmo para quem impôs intermitências à morte, como um dia vos contei.
Dizia Zeferino, único editor português com um Prémio Nobel, perante a decisão de lhe passarem a perna :
O dinheiro tem muito importância, mesmo quando a gente acha que não. Existe a Fundação Saramago, não é fácil gerir uma fundação assim, e a oferta que tiveram era relevante. A Pilar ainda me perguntou: "O que é que tu achas?" E eu disse: "Se me pões a mim num prato da balança e no outro pões meio milhão de euros, o que queres que eu ache?" Não acho nada. Não gosto de estar a chatear as pessoas e não tenho feitio para me chatear com ninguém.
Eu também não tenho feitio para chatear quem quer que seja e, saramaguiano até ao tutano, aguardo o livro... que estava estranhamente perdido e que agora foi achado...
(alterei este final, o que cá estava soava mal.)
(alterei este final, o que cá estava soava mal.)
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