O Carlos Barbosa de Oliveira escreveu um texto. Texto algo extenso. Demasiado para o visitante apressado que quer curto e grosso. Contudo, quase sempre as sínteses servem para dizer o que já foi dito sob uma forma criativa ou com um boneco bonito. Um post curto dá sempre conta de uma realidade encurtada. Ir ao fundo das questões requer mais tempo. Para quem escreve e para quem passa. Diz ele:
“Há uma semana elogiei aqui o trabalho de investigação do DN, que se propunha traçar um retrato do Estado. Concluída a publicação, mantenho o que então escrevi: o jornalismo de investigação, liberto das imposições de agenda, é a essência da profissão e, por isso, sempre digno de louvor.
Acontece, porém, que o trabalho dos jornalistas do DN me deixou com água na boca e a sensação de estar a ver uma fotografia desfocada. Fui ao longo da semana bombardeado com números (que não me surpreenderam) mas continuei sem encontrar explicações, sem conhecer detalhes, que me permitam fazer uma avaliação correcta. Pior… em virtude de os dados apresentados se referirem, quase exclusivamente, à última década, fiquei com a sensação de que o Estado é um corpo de 10 anos, imberbe mas monstruoso e não um corpo maduro de 36- os anos da nossa democracia- que foi engordando ao longo do tempo, por falta de exercício e práticas alimentares saudáveis" (...).
Excelente texto. Parabéns por publicá-lo.
ResponderEliminarGrande abraço
De facto é longo, mas muitissimo bem esgalhado, como Carlos sabe tão bem o fazer. Já o tinha lido no lado de lá.
ResponderEliminarRogério,
ResponderEliminarSou fã do Carlos de há muito...!
Escreve cada vez com mais acerto. Você está acompanhando a blogonovela??? Está ótima!
Beijos
Carla
Caro Rogério
ResponderEliminarA imprensa escreve, mas infelizmente não todo, mas existe quem não pense, mas sim deixar-se influenciar.
Beijinho
Também achei este texto do nosso amigo comum Carlos muito bem feito e interessante, aliás como todos os que ele escreve. Louvo mais esta sua divulgação e partilha.
ResponderEliminarBeijinhos
Perfeita a metáfora dos espelhos.
ResponderEliminarAssim se trabalha e se cria o monstro que é a "construção do pensamento" colectivo.
Esta coisa do colectivo ter um só cérebro sempre me confundiu...
L.B.
Com o devido respeito pelos espelhos
ResponderEliminaruma senhora tem de ter algo para agarrar
Abraço