A memória é selectiva, até mesmo a dos povos. Registo, apreensivo, que nunca como este ano foi tão elevado o número dos que recordam o holocausto. Temo que seja por medo. Medo que a história se repita. Eu comungo dos receios e, pelo sim pelo não, recordo cenas da libertação. Lembro um filme, que ainda hoje não sei se vai acabar bem...
Crianças, Auschwitz-Birkenau, Polónia, 27 de janeiro de 1945 (imagem da net)
Mais de 230 militares soviéticos morreram para libertar o campo de concentração...
Mais de 230 militares soviéticos morreram para libertar o campo de concentração...
Tem razão meu amigo, a história pode-se repetir porque a memória dos homens é curta.
ResponderEliminarUm filme inesquecível que mostra o amor paternal na sua plenitude.
beijinho
Fê
Sem palavras
ResponderEliminarAbraço fraterno
Numa altura em que se quer apagar da história todo o horror que foi este e outros campos de concentração é bom que se recorde.
ResponderEliminarUm abraço
ResponderEliminarHá tantos a libertar!
no entanto...
o sonho do homem
perdeu o encanto,
perece em letra morta,
vertido em livros de lei.
Os donos do mundo, pensei,
têm outra prioridade:
os crematórios perfeitos:
ajustamento austeridade.
A ferida ainda está aberta, felizmente. Mau é que alguns nem acreditem que a ferida existiu.
ResponderEliminarBeijinhos, Rogério. :)
ResponderEliminarQuando eu era criança e lia nos livros de História os relatos das grandes guerras mundiais, e ainda uns anos mais tarde tomava conhecimento de todas estas atrocidades, achava (tentando sossegar o meu coração de menina) que o tempo das guerras já tinha acabado... que os homens tinham deixado de ser estúpidos e que tinham aprendido com aquilo que a História nos ensinava!
Infelizmente esse era apenas o mundo visto pelos olhos de uma criança.
«Vem, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade
Acho que a gente nem tinha nascido»
(letra - Chico Buarque)
Um beijinho
Sempre tive medo.
ResponderEliminarA segunda Guerra Mundial, estudada até à exaustão, aos 16, fez de mim uma medrosa crónica. Mostrou-me tudo do que o homem é capaz.
À parte isso, não obstante isso, "A vida é bela"! Tem de ser!...
Um beijo
Um povo e um país que provocaram duas sangrentas guerras mundiais em menos de 50 anos não são de fiar, meu amigo.
ResponderEliminar(Não consigo ver filmes sobre este episódio dolorosamente marcante da nossa História recente: Não consegui ver o Holocausto, série que passou na RTP há uns anos e saí do filme »A Vida é bela» com um enorme nó na garganta.) Não consigo confiar na nação alemã.
~
ResponderEliminar~ Eu acredito firmemente que a humanidade nunca poderá chegar tão longe, porque os intelectuais da época tiveram o cuidado de delatar, com desvelo, o horror e a barbaridade.
~ Façamos como eles, não percamos uma única oportunidade de denunciar os genocídios da actualidade. Anda muita gente distraída...
.
Reaviva-se a memória para evitar reprises.
ResponderEliminarUm grande bj querido amigo.
A minha homenagem , também a todas -mas a TODAS - vítimas do nazismo: deficientes alemães, ciganos, opositores políticos, prisioneiros de guerra ( morreram largos mllhares a construir Birkenau),Tewstemunhas de Jeová , etc, etc, etc
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