Num post, editado ontem num blog que sigo: "admitimos que Deus é por definição o ser mais grandioso do que o qual
nenhum pode ser pensado, e depois pensámos num ser mais grandioso do que
Deus. Para negar esta contradição, rejeitamos a hipótese de partida: a
ideia do insensato de que Deus, o ser mais grandioso do que o qual nada
pode ser pensado, não existe. Logo, Deus existe."
Deixei lá este meu comentário: "Irrefutável. Contudo, nunca me interroguei sobre o que aqui se prova. A minha questão é outra, e também tem a ver com a dimensão. E tem a ver com a dimensão, imensa, do tempo de resposta às preces... E, se tarda, de que vale (Deus) existir? É que se ele (letra pequena) é infinitamente grande, também é infinitamente lento. Antes lamentava, hoje não o lamento, vou fazendo aquilo que muitos pedem a Deus que faça. É infinitamente pouco? Mas ou menos tenho prazo!"
Deixei lá este meu comentário: "Irrefutável. Contudo, nunca me interroguei sobre o que aqui se prova. A minha questão é outra, e também tem a ver com a dimensão. E tem a ver com a dimensão, imensa, do tempo de resposta às preces... E, se tarda, de que vale (Deus) existir? É que se ele (letra pequena) é infinitamente grande, também é infinitamente lento. Antes lamentava, hoje não o lamento, vou fazendo aquilo que muitos pedem a Deus que faça. É infinitamente pouco? Mas ou menos tenho prazo!"
Depois de saber o horroroso, li o que se escreveu por aí. Selecciono esta parte (mas vale a pena ler todo):
"Falta a lucidez de se clarificar quem, de facto, foram os autores do crime perpetrado em Paris. Quem quer que tenha sido merece ser perseguido, julgado e castigado. Mas para lá das sombras com que comentadores, politólogos, jornalistas queiram esconder a verdade mais crua devemos perceber que o imperialismo vive uma fase agressiva. Instalou o caos na vida dos povos do Norte de África, do Médio Oriente, na Ucrânia e na Venezuela. Apontar o dedo contra o extremismo islâmico sem apontar o dedo contra quem o financiou, treinou e armou é um insulto à memória dos que caem sob a barbárie da guerra.
Hoje, todos se dizem Charlie. Eu também sou. Mas devemos sê-lo todos os dias denunciando sem ceder à auto-censura quando se refere aos que nos conduzem à miséria, à exploração e à guerra."
Assim é! Concordo com a conclusão do seu texto de hoje. Quanto à existência e à dimensão de Deus, não discuto - apesar de tudo, não creio.
ResponderEliminarMeu amigo,
ResponderEliminarTeologias à parte, resta saber o que está por trás desse "atentado", sabendo que Charlie Hebdo estava sob vigilência policial, resta saber como foi possìvel penetrar nas suas instalções, como é possível escaparam com a polícia presente, quem planeou ao segundo toda esta acção...
Pois eu, sou mais Charlie Brown!
ResponderEliminarJá em 2011 o tal jornal satírico sofreu um atentado.
Há muito mais por detrás da questão religiosa,contudo, discordo da contínua provocação sobre a crença em Maomé e na insistência de fazer cartoons jocosos.
Quem semeia ventos colhe tempestades e a minha pena é terem perdido a vida 12 pessoas.
Os fanáticos, estes, e todos os outros,sejam de que espécie forem, continuam soltos e a matar culpados e inocentes!
Paris, já não é o que era!!
Faz parte de uma Europa a cair de podre!
:(
Concordo em absoluto com o que escreveu.
ResponderEliminarTudo isto é uma consequência de tantas políticas erradas por toda a Europa e por todo o mundo.
Todos os dias morrem inocentes vítimas de violência, de fome de guerra e de atrocidades que nem imaginamos.
Se Deus existe lamenta de certeza o dia em que criou o homem e já desistiu de concertar alguma coisa.
beijinho
Fê
Será que foram muçulmanos?
ResponderEliminarA que propósito assassinariam um economista que combatia a austeridade ?
E , tal como nas torres estado-unidenses, deixam rasto atrás de si , neste caso um bilhete de Identidade ?!
Aprofundando o tema, porque não se fala na Arábia Saudita?
Que monstros estamos nós criando e alimentando ?
Je suis française, toujours!!
CONCORDO que devemos ser Charlie todos os dias denunciando sem ceder à auto-censura quando se refere aos que nos conduzem à miséria, à exploração e à guerra.
ResponderEliminarNo entanto, o atentado de Paris não tem qualquer justificação.
Abração de amizade com os votos de PAZ e HARMONIA em 2015... e muitos votos para o teu PARTIDO.
ResponderEliminarNão há justificação possível para atos de terror como o que agora sucedeu em Paris...
Causas e consequências podem ser discutidas para que se estudem estes fenómenos,com vista a erradicá-los, mas conforme li no "mas vale a pena ler todo" cada um vê pelo seu lado (o que não é mais do que a expressão livre da ideia de cada um) mas que acaba, neste momento, por contribuir para dispersar a atenção do essencial - a condenação inequívoca destas práticas de uma feroz cobardia, absolutamente inaceitáveis.
Bj.