Sem suspiros submissos, Hermínia conta, não o sonho tido, mas a realidade vivida. Sonhando por a reviver. Talvez num outro dia, inteiro e limpo, Talvez... num outro amanhecer
Meu caro Rogério Enquanto a memória não me faltar, não! não esquecerei. O que sofreu o povo Alentejano, especialmente a zona onde nasceram meus pais, foi demasiado duro para esquecer, minha mãe estava na luta quando Carrajola matou Catarina 25 de Abril sempre Abraço
Cá das margens do rio Reno, gostaria de saber o que significa a nostalgia de um tempo exaltante ou à repetição de slogans e afirmações para as gerações mais recentes — O FUTURO de PORTUGAL 🇵🇹
Nasci numa maternidade e cresci em três casas que tinham luz eléctrica, água canalizada e grandes casas de banho, porque me coube em sorte nascer de uma família de intelectuais da média/alta burguesia, mas nem por um segundo deixei - deixámos, todos os me cercavam - de estar do lado dos sofriam a opressão de se matarem a trabalhar para nada terem de seu. Hoje, por força de circunstâncias que nada têm a ver com a Revolução dos Cravos, passo dificuldades, mas a minha orientação política mantém-se e manter-se-á até ao final dos meus dias. 25 de Abril, SEMPRE!
25 de Abril, sempre! Sim, definitivamente, sem dúvida.
A emocionada celebração anual do 25 de Abril dos mais velhos é absolutamente incompreensível para a geração mais jovem.
Para evitar a morte dos cravos vermelhos é preciso com urgência que a memória desse dia tenha força e sentido e não seja reduzida à repetição de afirmações que já não fazem sentido.
Fazem sentido, sim, Teresa! Ainda ontem à noite as ouvi sair, em simultâneo, de velhos com a voz tão enrouquecida quanto a minha e de jovens que creio serem mais jovens do que as minhas filhas. E foi da boca de uma jovem que saiu a frase que cito de memória : "É absolutamente essencial que não esqueçamos que Abril precisa de ser construído todos os dias". Aos mais velhos não a ouvi, curiosamente... Há, neste pequeno jardim à beira mar plantado, muitos jovens que estão profundamente conscientes de que Abril é um caminho que se faz caminhando. Abraço com cravos jovens e rescendentes!
Maria João, como sabes e já escrevi aqui, vivi como Saramago com toda a minha família num só quarto Teresa, temos, na minha Associação de Idosos, preocupações de levar a memória à geração mais jovem. Assim, na passada sexta-feira fui montar uma exposição numa escola e amanhã vou montar igual numa outra. Já falei disso no meu espaço. Dela faz parte, três telas com um excelente texto da Mário de Carvalho e duas que contam como foi... Seremos sempre, a memória que temos... e sigo o teu pedido!
Que os cravos floresçam Rogério e não haja retrocesso maior do que antevemos por cá e por lá... Salve salve 25 de abril.! Vídeo muito bom ! Obrigada por fazer-nos conhecer . meu abraço , de sempre.
Olá, cara amiga. Sabias que o nosso Xico Buarque esteve connosco e recebeu enfim ao fim de quatro anos o Prémio Camões e na presença de Lula da Silva? Quanto ao vídeo, a minha Associação de Idosos passou-o nas escolas secundárias da minha Freguesia em 2019 em conjunto com a exposição que refiro acima! Meu abraço, como sempre!
Continuar a construir Abril, todos os dias, nos pequenos e nos grandes gestos é o que nos resta. O tempo nunca volta para trás, embora alguns vivam, equivocados, nessa ilusão.
Lídia, sim! É isso que nos resta. Quanto ao nunca voltar para trás, não estou tão seguro disso! É que a História, por vezes, se repete sob a forma de farsa!
Digo apenas:
ResponderEliminarVIVA O 25 DE ABRIL!
Ainda estamos cá.
Sim!, ainda estamos por por cá... e na luta, sem baixar os braços!
EliminarSe puder leia o meu post de hoje. Eu vivi assim. Como minha avó. Não me falta a memória.
ResponderEliminarAbraço e Feliz 25 de Abril
Eu, vivi até casar, como Saramago
EliminarCom toda a família
em quarto alugado
Vou te ler, no teu espaço
Abraço
e...
25 de Abril, sempre!
Meu caro Rogério
ResponderEliminarEnquanto a memória não me faltar, não! não esquecerei.
O que sofreu o povo Alentejano, especialmente a zona onde nasceram meus pais, foi demasiado duro para esquecer, minha mãe estava na luta quando Carrajola matou Catarina
25 de Abril sempre
Abraço
Chamava-se Catarina
EliminarE o Alentejo a viu nascer
Ceifeiras a viram em vida
Baleizão a viu morrer
Não esqueceremos!
Abraço
Cá das margens do rio Reno, gostaria de saber o que significa a nostalgia de um tempo exaltante ou à repetição de slogans e afirmações para as gerações mais recentes — O FUTURO de PORTUGAL 🇵🇹
ResponderEliminarSaudades?
EliminarSó do futuro!
Nasci numa maternidade e cresci em três casas que tinham luz eléctrica, água canalizada e grandes casas de banho, porque me coube em sorte nascer de uma família de intelectuais da média/alta burguesia, mas nem por um segundo deixei - deixámos, todos os me cercavam - de estar do lado dos sofriam a opressão de se matarem a trabalhar para nada terem de seu. Hoje, por força de circunstâncias que nada têm a ver com a Revolução dos Cravos, passo dificuldades, mas a minha orientação política mantém-se e manter-se-á até ao final dos meus dias.
ResponderEliminar25 de Abril, SEMPRE!
Forte abraço!
25 de Abril, sempre!
EliminarSim, definitivamente, sem dúvida.
A emocionada celebração anual do 25 de Abril dos mais velhos é absolutamente incompreensível para a geração mais jovem.
Para evitar a morte dos cravos vermelhos é preciso com urgência que a memória desse dia tenha força e sentido e não seja reduzida à repetição de afirmações que já não fazem sentido.
A união de solidários do presente é o meu pedido.
Fazem sentido, sim, Teresa! Ainda ontem à noite as ouvi sair, em simultâneo, de velhos com a voz tão enrouquecida quanto a minha e de jovens que creio serem mais jovens do que as minhas filhas. E foi da boca de uma jovem que saiu a frase que cito de memória : "É absolutamente essencial que não esqueçamos que Abril precisa de ser construído todos os dias". Aos mais velhos não a ouvi, curiosamente... Há, neste pequeno jardim à beira mar plantado, muitos jovens que estão profundamente conscientes de que Abril é um caminho que se faz caminhando.
EliminarAbraço com cravos jovens e rescendentes!
Maria João, como sabes e já escrevi aqui, vivi como Saramago
Eliminarcom toda a minha família num só quarto
Teresa, temos, na minha Associação de Idosos, preocupações de levar a memória à geração mais jovem. Assim, na passada sexta-feira fui montar uma exposição numa escola e amanhã vou montar igual numa outra. Já falei disso no meu espaço. Dela faz parte, três telas com um excelente texto da Mário de Carvalho e duas que contam como foi...
Seremos sempre, a memória que temos... e sigo o teu pedido!
Que os cravos floresçam Rogério e não haja retrocesso maior do que antevemos por cá e por lá... Salve salve 25 de abril.!
ResponderEliminarVídeo muito bom ! Obrigada por fazer-nos conhecer .
meu abraço , de sempre.
Olá, cara amiga. Sabias que o nosso Xico Buarque esteve connosco e recebeu enfim ao fim de quatro anos o Prémio Camões e na presença de Lula da Silva?
EliminarQuanto ao vídeo, a minha Associação de Idosos passou-o nas escolas secundárias da minha Freguesia em 2019 em conjunto com a exposição que refiro acima!
Meu abraço, como sempre!
Continuar a construir Abril, todos os dias, nos pequenos e nos grandes gestos é o que nos resta. O tempo nunca volta para trás, embora alguns vivam, equivocados, nessa ilusão.
ResponderEliminarViva o 25 de Abril!
Lídia
Lídia, sim! É isso que nos resta.
EliminarQuanto ao nunca voltar para trás, não estou tão seguro disso! É que a História, por vezes, se repete sob a forma de farsa!
25 de Abril, Sempre!
Bjos