Assim nos querem... calados, cegos, surdos e mudos, alheios a uma situação que, dia-a-dia, se degrada. Contudo, nem nos calamos, nem deixamos de ver e sentir, nem de lutar. Esta realidade tem mesmo que mudar! E aos que dormem, cantemos para que acordem!
Eu diria "Assim os querem...". Nós (Eu e o Rogério) não vivemos numa sociedade opressora.
ResponderEliminarUm coro com belas vozes.
Catarina, querida amiga, não vives aí oprimida, mas a opressão anda por cá. É uma opressão sofisticada... que atinge sobretudo a gente que trabalha. Quem trabalha toda a vida sem sair da miséria...
EliminarSão belas as vozes, mas atente na letra...
Não quis fazer referência à letra precisamente (e estive atenta) porque não concordei com a opressão supostamente “sentida” por ti . O exemplo que dás deve-se à falta de organização, de iniciativa e bom planeamento dos vários níveis governamentais para melhorar o nível de vida da população.
EliminarUma opinião (a minha) muito simplificada.
Só dorme quem se deixa adormecer.
ResponderEliminarQuem prefere os soporíferos à verdade que dói.
"Acordai
Acordai
Homens que dormis
A embalar a dor
Dos silêncios vis
Vinde no clamor
Das almas viris
Arrancar a flor
Que dorme na raíz
Acordai
Acordai
Raios e tufões
Que dormis no ar
E nas multidões..."
Hoje, todos estão bem despertos. Tanto os que andam no ar quanto os que gritam entre as multidões.
Pergunto eu na minha sempiterna ignorância, Rogério:
Será que as multidões que gritam, por aquilo que consideram ser um seu direito adquirido, têm consciência do quanto a luta pelos seus direitos prejudica os direitos daqueles que ficam no cais, sem poder ir trabalhar, que vêm os comboios parados, e ficam transtornados e tontos como um tolo no meio da ponte? Sigo em frente ( a pé, ou a nado ) ou volto para casa?
Lutai, sim, acordai os adormecidos que se esquecem de olhar à sua volta, mas não tirai o pão de quem depende de vós, que operando não sois operários.
Quando falamos das belas músicas do compositor e maestro Fernando Lopes Graça, quase sempre esquecemos os autores dos poemas/letras. Este foi escrito por José Gomes Ferreira.
Abraço amigo, Rogério.
Janita, agora pergunto eu: será que pagar o que mal dá para comer é um direito adquirido? E já agora, anota, há sindicatos instrumentalizados pela extrema direita e sabem bem como tornar uma forma de luta impopular. Então nos transportes é muito fácil... e até nisso dás ajuda.
EliminarAcorda, Janita!
Posso lá eu esquecer José Gomes Ferreira?
Não te zangues com a minha resposta ao teu comentário!!
ResponderEliminarJosé Gomes Ferreira __ o autor da letra é um dos meus POETAS de ELEIÇÂO.
E continuava a ser o meu POETA favorito, mesmo que tivesse atacado o Fernando Pessoa!!
Teresa, não sei a quem te diriges, se a mim que comentei, se ao Rogério que escreveu o texto. Se foi a mim deixa que te diga sem quaisquer sintomas de azedume; este Hino e consequente poema, foi escrito não no pós Revolução e sim no tempo da ditadura, daí eu me expressar da forma como o fiz.
EliminarDisse isto o Poeta que dizes ser da tua eleição em 1968:
"Em resumo: com muito suor e paciência lá fabriquei a letra necessária para o Acordai! Que a Censura desta vez deixou passar no "Seara Nova (…)
Nesses tempos, embora a nossa ingenuidade suscite espanto em alguns cínicos de agora, colaborar em canções com o Graça – e até ouvi-las – afigurava-se-nos primordial para o triunfo de certo estilo futuro de vida desejável.
Cantar – nos anos políticos da década de 40 – era uma religião. E o Fernando Lopes Graça, um Padre Mestre!”
Ora a vida 'desejável' de que José Gomes Ferreira falava pressupõe-se que fosse uma vida em Democracia. Então e agora?
Não sei se me fiz entender, mas espero bem que sim.
Ninguém atacou ninguém, entendes?
Sê feliz Teresa.
:)
Não tem nada a ver contigo, Janita!!
EliminarÉ simplesmente a minha resposta ao link do Rogério:
https://observador.pt/2015/09/25/lobo-antunes-pergunto-me-um-homem-nunca-fodeu-pode-bom-escritor/
Teresa, que confusão vai na tua cabeça... que insultou Fernando Pessoa (e não só) foi o teu António Lobo Antunes, que considero não só arrogante mas um verdadeiro madraço.
EliminarO link é claro, mas transcrevo palavras do Ala:
"“O livro do não sei o quê [Livro do Desassossego] aborrece-me até à morte. A poesia do heterónimo Álvaro de Campos é uma cópia de Walt Whitman; a de Ricardo Reis, de Virgílio. Pergunto-me se um homem que nunca fodeu pode ser um bom escritor“."
Um asco!
Há sempre um motivo forte quando não “engraço” com alguém (o que raramente acontece, mas acontece!) mesmo que, na altura, eu não tenha bem a noção da razão. O tempo acabará por me dar a entender que tinha razão. : ))
EliminarEste senhor é um deles. Já tem acontecido pensar se estarei a ser injusta com ele só porque o primeiro e único livro que dele li foi tão desagradável que perdi o ensejo de procurar outro dos seus livros.
Com esse comentário, descabido e insultuoso concluo que realmente não engraço mesmo com o indivíduo. "Um asco!".
EU SEI PERFEITAMENTE QUE QUEM INSULTOU O FERNANDO PESSOA FOI O MEU ESCRITOR DE ELEIÇÂO: ANTÓNIO LOBO ANTUNES!!
EliminarE, de facto, pode ler-se a frase em verbatim espanhol no texto original da entrevista de ALA ao El País em: http://cultura.elpais.com/cultura/2015/09/18/actualidad/1442599830_647238.html
O que eu queria dizer, que continuava a gostar do José Gomes Ferreira, mesmo que ele insultasse o Fernando Pessoa. Que não compreendas aquilo que escrevo, é o teu problema.
Vemos, ouvimos e lemos não podemos ignorar. Alguém disse.
ResponderEliminarVemos, ouvimos, lemos e sentimos na pele, digo eu.
ResponderEliminarForte abraço!
Sim! E houve quem fizesse disso uma bela canção
Eliminar(não consegui deixar comentário no Luís)
As vezes que cantei esta Heróica de Fernando Lopes Graça com letra de José Gomes Ferreira, no meu coro.
ResponderEliminarFicava e fico sempre emocionada!
Abraço
Ambos
Eliminarnos emocionamos
e
despertamos
Abraço
Li , entendi mais ou menos e gostei muito da canção.
ResponderEliminarIsso bastou, Rogério
deixo um abraço forte
_ e vamos todos acordar !!
Sim, e o povo brasileiro
ResponderEliminarainda precisa mais
Forte abraço