02 abril, 2023

Ó MAR SALGADO!


Ó MAR SALGADO

Ó mar salgado
Quanto do teu sal
são lágrimas
que tenho, por ela
andado a chorar?

Contudo, ó mar
Ao ver-te assim tão calmo
Ao ouvir, na praia
A elevada algazarra 
De tanta criançada
Chegou-me uma elevada
e terna calma

Se paro 
meu pranto?
Como parar
se a sua ausência
veio para ficar?

Rogério Pereira

5 comentários:

  1. Um poema muito belo e com muita sensibilidade, meu Amigo Rogério.
    Uma boa semana com muita saúde.
    Um beijo.

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    1. Rogério V. Pereira3 de abril de 2023 às 16:46

      Esse poema, querida amiga Graça
      saiu-me da alma
      Obrigado pelo seu elogio
      e saúde da boa.
      Bjinho

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  2. Um dos tais poemas que me deixam sem palavras, querido amigo...

    Estou de saída para o hospital, mas penso poder cá voltar à noite.

    Largo, largo abraço!

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    1. Rogério V. Pereira3 de abril de 2023 às 16:50

      Antes sem palavras, do que com lágrimas

      Tudo pelo melhor!

      Esse abraço, largo, largo
      é parecido
      com o abraço
      que te tenho deixado

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  3. De vez em quando a saudade bate à nossa porta.

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