20 dezembro, 2024

HÁ EXATAMENTE 12 ANOS ATRÁS ESTE MENINO MERECEU 15 COMENTÁRIOS! VEJAMOS HOJE, COMO VAI SER...


- Proquéque...
- Porque é que...
- Porque é que os filhos quando fazem batota com os pais pedem perdão aos pais e os pais quando fazem batota com os filhos não pedem desculpa aos filhos?
Com pouco mais de 3 anos, ele, tendo apenas 20% do meu universo de palavras,  já exprime 80% do meu juízo...
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Confirme o título e veja as datas dos comentários. Ah e veja quem comentou e não mais voltou

SEM PALAVRAS... (POIS FIQUEI SEM ELAS)

17 dezembro, 2024

12 dezembro, 2024

DEPOIS DO DIVERTIMENTO, OS IDOSOS REGRESSAM AO TRABALHO

DEPOIS DE COROAS E ÁRVORES DE NATAL, NESTA OUTRA SESSÃO, QUE COMEÇOU POR SE APRENDER A CONHECER OS MATERIAIS A EMPREGAR, CONSTRUÍRAM-SE CENTROS DE MESA PARA COLORIR A CEIA, NA NOITE DA CONSOADA

Foi mais uma sessão de terapia ocupacional dos idosos nossos associados, desenvolvendo capacidades criativas, destreza manual, motricidade fina e... alegria.
Ora vejam!…

08 dezembro, 2024

UM CONTO MEU EM FORMATO DE BANDA DESENHADA? A YURY DIZ QUE NÃO!


Por caminhos errados (por engano, andei cerca de 60 km a mais) cheguei ao ponto de encontro, uma simpática pastelaria frente ao Mercado Municipal de Alenquer. Foi com este sorriso, num rosto marcado pela sua origem ancestral (a Yury é costarriquenha) que me recebeu, gritando um "olá!" do outro lado da rua. 

Falámos de tudo e mais alguma coisa até a nossa conversa mergulhar no tema. Falei de mim e dos "caminhos dos meu navegar". Ela falou dela, da data da sua chegada a Portugal (há sete anos que cá está), de como interage com a comunidade e com a cultura local, de como se sente bem e acarinhada por aqui. Falei dos meus netos. Ela falou da filha dela. Falei da minha magra obra literária e nas analogias do meu percurso ao de Saramago. Ela falou da sua vasta obra de ilustradora e de como continua a publicar, com sucesso, em Inglaterra e dos EUA

Fomos conversando assim... até que a tertúlia aterrou no que nos levara ali.

A Yury, sem o ter dito, estava mais inclinada para a ilustração do meu "Avião de Papel" e eu tinha-lhe já remetido um guião assinalando o espaço de inserção da imagem relativamente ao texto, trabalho que ela já tinha considerado ser um bom ponto de partida e que ali aprovou. Depois acertámos na dimensão do livro, ficando pendente o orçamento de impressão e o custo do seu trabalho, para de seguida orientarmos o caminho para a edição. Fixámos a data de lançamento para o Dia Mundial da Criança.

Ao nos despedirmos, ela pediu para fazer uma foto. Eu, a que autorizasse a sua publicação.

Quinta-feira passada, foi um dia histórico!

(durante a semana, conto dar boas notícias... ao Matias, o personagem do meu Avião de Papel)

07 dezembro, 2024

O CENTENÁRIO DE MÁRIO SOARES E... "NÃO APAGUEM A MEMÓRIA"


Ontem, na Assembleia da República, foi deixado dito o que cada um julgava ter o dever de deixar dito. De tudo, tudo se aproveita sem olhar quem disse, nem ao estilo. Não sou pela "teoria heróica da História" nem fulanizo a política. Cedo aprendi que "O Processo Histórico" (obra de Zamora) regista que o que conta são os acontecimentos e os factos que determinam a marcha da História. 

Em resumo, desfulanizando o tema e negando a heroicidade de muitas das intervenções tidas, deixo o apelo: "NÃO APAGUEM A MEMÓRIA!"

Já agora, vos deixo a pista de a quem roubei a imagem acima.

Deixo também bem os principais contributos que, ao longo do tempo, vos fui deixando para que melhor se compreenda os tempos que hoje vivemos!

05 dezembro, 2024

MÁRIO SOARE: EM SUA MEMÓRIA, AQUI LEMBRO O QUE DEIXEI ESCRITO, NA HORA DA SUA MORTE...


Mário Soares, em tudo  o que se empenhou, no essencial, nunca errou.

Quando soube, tomado pelo respeito pela morte de Mário Soares, guardei relativo silêncio sobre o que se ia dizendo sem acrescentar mais do que uma reservada chamada de atenção sobre o que não ia sendo dito e sobre o dizer distorcido, remetendo para a História a reposição do rigor que a esta assiste.
Perante a jactância da imprensa escrita e televisiva em continuo laudatório (sem contraditório) decidi alterar o comportamento e alinhar alguns textos. 
Este é o primeiro
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Maio de 1969 - «Naquela manhã tomara a decisão de ir. Era então revisor supranumerário do "Diário de Lisboa" o que me proporcionava o contacto e a facilidade em me fazer aceitar como pendura na carrinha que sairia para a distribuição dos vespertinos em direcção ao Norte. Mal instalado, a um canto da pequena viatura, com as pernas encolhidas para não danificar os jornais, lá ia me acomodando à medida que o percurso ia sendo cumprido e os jornais sendo entregues. Em cada local, o funcionário disso encarregado, abria as portas traseiras e ia, ao mesmo tempo que a marcha abrandava, atirando maços entrelaçados dos jornais, para os pontos que a rotina diária determinava. Diário de Lisboa, Diário Popular e Republica iam sendo distribuídos, distraindo-me, aquela  habilidade certeira, do mal estar da viagem. "Nunca erro o alvo", dizia-me, orgulhoso, o dono desse feito. Chegámos a Aveiro, a meio da tarde, mais cedo do que a rotina normal. Recordo que me reparti entre o interior do cine-teatro, ouvindo comunicações, o átrio e o que se passava na rua, onde pequenos grupos comentavam ou discutiam vivamente a situação de pré-anunciada cisão sectores da oposição democrática. De quando em quando a minha atenção era distraída pela passagem de uma figura conhecida.(a

A dada altura, dei por um grupo pouco numeroso mas agitado que rodeava um homem que ouvia com serenidade sem desarmar a agressividade de linguagem de quem o rodeava. Aproximei-me na precisa altura em que o homem-calmo convidava o grupo para entrar num café próximo, "terreno" por ele escolhido para dirimir a contenda.  Segui-os e percebi que a proposta funcionou bem pois o tom da discussão baixou para dar lugar a uma troca de opiniões. De um lado, o do grupo, defendia-se que o Congresso deveria claramente tomar uma posição contra a guerra colonial o homem-calmo argumentava, sem contestar, quer seria mais adequada uma posição menos radical e explicava ter de haver o aproveitamento da "Primavera Marcelista" para provocar a discussão a nível nacional. Ele depositava esperança em Marcelo Caetano, o grupo não. Apesar de estar com o grupo, simpatizei com ele e perguntei quem era. "Carlos Candal, um gajo lá do grupo do Soares" (recentemente, um amigo o definia como um homem capaz de convencer as freiras a deixar votar as meninas que elas aprisionavam mal o sol se punha)
Saímos com a impressão do que mais tarde, em Outubro desse ano, iria acontecer. E eu com a certeza de a guerra colonial não iria ser combatida com a oposição unida. 
Com essa convicção, em Junho partiria para Luanda.
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Novembro de 1969 - Recordei (no meu livro) comentando em Maquela do Zombo as eleições de Outubro: «A «primavera marcelista» dava os frutos que o salazarismo nunca tinha conseguido de maneira tão clara: a cisão da oposição. Mário Soares, reputado opositor antifascista, tinha optado pela ruptura com os comunistas, republicanos e católicos progressistas, dividindo também estes. (...) Os socialistas punham a questão colonial na gaveta, por troca de esperadas benesses marcelistas..».
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03 dezembro, 2024

ESCLARECENDO AQUELA PERGUNTA "PARA QUANDO A VERDADEIRA RESTAURAÇÃO?"

Fiz a pergunta no dia certo mas escolhi a imagem errada. Ou melhor, imagem que remetia para outro (grande) problema. Podia, e devia, ter reposto isto, há muito escrito, e que centrava o que queria dizer no essencial que devia ser dito.

Mas acho ser de reforçar a ideia, com esta outra coisa...
Não acredito que o texto do Tratado de Lisboa contenha palavrões.
Admito que a palavra incompleta seja "funcionem".
Como todos sabemos, das expressões usadas, a mais grosseira foi "porreiro pá"...

E, sim, depois de assinado, entrou em vigor em 1 de Dezembro de 2009. E, nessa data, não só o OGE ficou condicionado à avaliação da Comissão Europeia... mas... basta lembrar as técnicas da comunicação ensaiadas e postas em prática por Goebbels e, assim, 10 mentiras muitas vezes repetidas tornaram-se em verdades cientificas e irrefutáveis. Eis as 10 mentiras que deixaram os economistas sérios aterrorizados:
  1. OS MERCADOS FINANCEIROS SÃO EFICIENTES
  2. OS MERCADOS FINANCEIROS FAVORECEM O CRESCIMENTO ECONÓMICO
  3. OS MERCADOS SÃO BONS JUÍZES DO GRAU DE SOLVÊNCIA DOS ESTADOS
  4. A SUBIDA ESPECTACULAR DAS DÍVIDAS PÚBLICAS É O RESULTADO DE UM EXCESSO DE DESPESAS
  5. É PRECISO REDUZIR AS DESPESAS PARA DIMINUIR A DÍVIDA PÚBLICA
  6. A DÍVIDA PÚBLICA TRANSFERE O CUSTO DOS NOSSOS EXCESSOS PARA OS NOSSOS NETOS
  7. É PRECISO ASSEGURAR A ESTABILIDADE DOS MERCADOS FINANCEIROS PARA PODER FINANCIAR A DÍVIDA PÚBLICA
  8. A UNIÃO EUROPEIA DEFENDE O MODELO SOCIAL EUROPEU
  9. O EURO É UM ESCUDO DE PROTECÇÃO CONTRA A CRISE
  10. A CRISE GREGA PERMITIU FINALMENTE AVANÇAR PARA UM GOVERNO ECONÓMICO E UMA VERDADEIRA SOLIDARIEDADE EUROPEIA
Ficam assim a saber que estas são as falsas evidências denunciadas por um grupo de economistas que até poderiam ser Portugueses. Portugueses horrorizados com os pressupostos do orçamento que foi viabilizado... pelo PS!

01 dezembro, 2024

PARA QUANDO A VERDADEIRA RESTAURAÇÃO? PORTUGAL É INDEPENDENTE? AINDA NÃO!

(REEDITADO) 

O 1º de Dezembro de 1640, celebra a data em que Portugal se torna independente de Espanha.

O 1º de Dezembro de 2009, assinala a data da entrada em vigor do TRATADO DE LISBOA, data em que Portugal perde a sua independência em favor da União Europeia.

Para não entrar em muitos e diversos exemplos de tal perda de soberania, basta referir que a nossa Assembleia da República só pode votar o Orçamento de Estado se este antes tiver sido submetido à apreciação da prévia da Comissão Europeia.

A nossa imprensa, que deixou de o ser, para assumir o papel de comunicação social, não perde tempo com a informação. Para que se perceba onde quero chegar, lembro algumas intervenções do Congresso de Jornalistas em 2017, onde se fala da perda de dignidade .

Já não compro jornais, e vejo televisão só para avaliar até onde chegam os limites da manipulação e da omissão.

E, já agora uma sugestão:

Saiba mais sobre as modalidades de subscrição, aqui.


29 novembro, 2024

INSPIRADA POR QUEM A INSPIROU SOBRE O OGE POEMOU...

 

OGE 2025

Meus amigos, meus amigos,
Qual de vós quer desgarrar
Sem nas voltas tropeçar,
Nem encalhar nos artigos,
Sobre as reformas dos velhos,
Que hoje têm de escolher
Entre aquecer-se ou comer,
Como quando eram fedelhos?
É que o três vírgula oito
Do aumento das pensões
Não dá pra comprar melões...
Será que dá pró biscoito?
Não, não dá! Tenham paciência...
Mas a paciência alimenta
Ou trava o que mais aumenta
Quão maior for a carência?
Eu desgarro enquanto posso
E só não desgarro mais
Por ver nos telejornais
Muito velho em pele e osso
A contar cada tostão
Do bolso quase vazio:
"Coitado, pobre vadio...",
Não senhor, é cidadão!
Nunca andou, bem sei, de coche
Mas trabalhar, trabalhou!
Pra hoje o pão lhe faltou:
"Não tem pão? Coma um brioche!"

Maria João Brito de Sousa

No papel de Maria Antonieta
(Humor quase Negro) * Aos 29.11.2024 - 12.00h ***

ALÉM DE DESENHADOR DE SONHOS TABÉM SOU PRODUTOR DE VÍDEOS...

27 novembro, 2024

NÃO SEI SE A YURY VAI TER PACIÊNCIA PARA ME ATURAR... EMBORA ME TENHA DITO QUE GOSTOU MUITO DO MEU CONTO!


Como já vos tinha dito, estão dados passos para um meu conto vir a ser convertido em banda-desenhada. Hoje mesmo eu e a Yury Borgen trocámos as primeiras palavras, no WhatsApp . A porta está aberta e eu tremo. Tremo pois a obra dela já é vasta e eu sou, nesta coisa das artes e letras, um verde (muito verde) aprendiz. 
Vamos ver... o impossível é tão só, e apenas, aquilo que ainda não aconteceu...

22 novembro, 2024

AFINAL... O REI DOS LEITTÕES É MUITO RATO

É frequente deambular pelo reino dele... conheço-o e muito simpatizo com aquela monarquia que nada tem a ver com esta nossa porcalhota... e não é que o bácoro se assina por Rato?

Abro o livro e nem uma dedicatória!
Esta agora...
Antes de o insultar, vou ler. E se, como espero, gostar da leitura até acabarei por desculpar a criatura!

21 novembro, 2024

UM CONTO MEU VAI PASSAR A BANDA-DESENHADA? ESTÁ LANÇADO O CAMINHO PARA SE CHEGAR A ISSO!


Estava eu, onde frequentemente estava, quando alguém se sentou numa mesa próxima da minha, faz hoje exactamente um ano. Então, nem me dera conta pela sua chegada. E foi ali que ouvi aquela voz bem colocada, com uma oralidade perfeita, ler algo que me era familiar. Então espreitei, e se não visse não acreditava. Uma avó lia um continho meu à sua atenta neta. Sem que dessem por isso fiz a foto que agora mostro, depois de lhes ter mostrado. 

"Sou eu o autor desse livrinho!" e ficámos ali, um bom bocado, eu a falar com a neta dela e a avó, sempre sorrindo, a acompanhar a conversa. 

Foi tão giro... mas, se fosse hoje, teria muito mais que contar. Diria àquela menina e à avó dela que a minha peça de teatro, não tarda, irá para o palco. E mais... que um continho daquele meu livrinho, tudo leva a crer, vai ser convertido em banda-desenhada.

 

17 novembro, 2024

ONTEM, SÁBADO, FOI UM DIA HISTÓRICO (MEU GENRO COMPLETOU 50 ANOS)

No pequeno cartão que acompanhava a prenda que lhe ofereci, escrevi mais ou menos assim:

"Quando nasceste, tinha eu 29 anos. E desde aí aprendi a reconhecer quais os comportamentos, valores e gestos que deveriam merecer todo o meu respeito.
E é assim que hoje te vejo. Respeitosamente, te abraço!"

Mas mal sabia eu que a festa viria a ser aquilo que foi.
(esta é a imagem que fica... mas mais aí virão)

15 novembro, 2024

O TEMA DA MINHA PEÇA JÁ CONTA COM UM ALERTA

ATÉ PARECE QUE ESTE VÍDEO
 FOI CONSTRUÍDO
 PARA DEIXAR A MENSAGEM FINAL
 À MINHA OBRA TEATRAL 

Ora vejam... aonde foram parar a família, a escola, os amigos...

13 novembro, 2024

A COP26, OS AVISOS TRÁGICOS EM VALÊNCIA E AS COISAS DE QUE NINGUÉM FALA...

O Pacto Climático de Glasgow foi aprovado, marcando o momento há muito esperado na COP26, mas com uma reviravolta inesperada. Alok Sharma bateu com o martelo na mesa às 19h42, aceitando uma emenda da Índia, para que o parágrafo sobre o carvão fosse alterado, passando-se do fim do seu uso para a “diminuição” do seu uso.

Não parece que tenha acontecido um passo em frente... e a tragédia das inundações em Espanha aí estão como trágico aviso.

Em contraponto ninguém fala de um país com uma prática exemplar. Faça uma viagem virtual a Cuba (pegada ecológica quase nula) e veja como está sendo resolvida a fuga (embora imposta) ao uso de combustíveis fósseis...

O vídeo é longo, mas uma viagem real levaria muito mais tempo!

11 novembro, 2024

DE COMO NASCEU A ÁGUA-PÉ, A GOSTO DE SÃO MARTINHO

(reeditado)

Conta outra lenda (que agora mesmo inventei) que foi neste dia feita rica oferenda, a Baco, Deus verdadeiro. (como verdadeiros são todos os deuses)
A oferenda reunia um vinho divinal e um cesto de bela, doce e fresca fruta.
Tomou o gosto ao vinho e procurou, procurou, procurou...
Não encontrou, no meio de tanta,
que desgraça tamanha,
nem um única castanha!
Ia morrendo de raiva, de ira, de susto!
E por ter tão fraco magusto decretou que ninguém mais nesta data bebesse vinho, nem bom nem mau, nem sequer surrapa.
Seus súbditos e outros seguidores da fé tementes a Baco, inventaram bebida estranha que dá pelo nome: "Água-pé"



Imagem de Baco, tirada daqui

10 novembro, 2024

PENSANDO A TRAÇO FINO ... NAQUILO QUE DIGO E FAÇO

Nem sempre fazemos aquilo que pensamos. É até frequente pensarmos uma coisa e fazermos outra, ou julgando tê-la feito bem acabámos por fazer a coisa errada. E porque não medimos, ou avaliamos, ou confirmamos sobre o que foi feito, vamos falar dele com a ideia com que ficámos. 

É pouco compreensível o raciocino? Dou um exemplo, com uma breve história:

Ia uma velhinha muito trôpega,  andando e arfando, à beira do passeio, quando por ela passa um jovem, de uniforme. A este assiste pensamento caridoso, altruísta e voluntário. Pegou na velhinha por um braço e ajudou-a a atravessar a rua. Depois do feito, encheu orgulhoso o peito e juntou-se ao grupo, falando do assunto. De pronto foi seu gesto eleito como o mais belo do dia. Ninguém soube que a velhota aquilo que menos queria era atravessar a rua e por lá ficou até que um familiar a levou...

Podia ter referido algo mas simples limitando-me a dizer que a verdade é o que acontece ou se faz acontecer... do que se pensa, não reza a memória... de ninguém, nem da nossa.

09 novembro, 2024

MESA REDONDA (15) - TEMA: A REVERSÃO DE UMA DECISÃO

Apresentação, a contar da esquerda: Eu, Meu Contrário e Minha Alma

Eu (com ar constrangido) - Julgando tardia a convocatória para tratarmos o tema de hoje, começo por vos pedir desculpa por ter tomado a decisão de sair da blogosfera sem vos ouvir e...

Minha Alma (antecipando-se) - Estás desculpado é assunto e oportunidade para ouvires o que temos para dizer, Começo por afirmar que tal decisão é uma traição à genorosidade deste teu espaço. Pois não foi aqui que nasceu a tua inspiração para a escrita?  Não foi aqui que nasceram teus livros? Não foi aqui que teus amigos e seguidores te impulsionaram, animaram e deram confiança para a edição? Ah!, e não venhas de lá com essas tretas de não conseguires imagens ou filmes...

Meu Contrário (fazendo aceno de aprovação) - Sim, é treta! A prova está em que conseguiste a imagem de hoje... eu sei, eu sei! Foste aos arquivos e copiaste do HTML... se fizeres sempre isso... e lembra-te que tens mais de 5000 itens armazenados 

Eu (com cara de espanto) - Mais de 5000 itens armazenados? Porra!, isso dava para relançar este blog e ficar aqui mais dez anos!

Meu Contrário e Minha Alma (em coro) - Então fica! Fica! Fica! Na queda da blogosfera, que já não é aquilo que era, haja quem fique! 

Eu (esticando o polegar direito) - Vamos a isto! 

03 novembro, 2024

ANTEONTEM NA RTP1, ÀS 21H, ESTIVE LÁ (CONFORME ESPERAVA)

Não viu? Então veja agora!

Excelente trabalho este da RTP e devemos um particular agradecimento ao jornalista Cristiano Costa. 

Quanto à minha participação, eu diria que aquilo que disse era apenas a introdução do que diria a seguir ficou omisso, mas compreende-se que juntar muito mais à peça iria torná-la demasiado extensa. Todo o meu testemunho ficou gravado e virá, certamente, a ser útil na altura em que o processo da Fundição de Oeiras, uma vez aprovado o EIA, voltar a ser, na fase que lhe sucede, objecto de nova consulta pública.

Por último, terá sido provocado pelo que deixei dito, a muito boa ideia de ouvir o Pedro Jordão (Quinta dos Ingleses) que com a sua intervenção mostrou que as questões, designadamente da gentrificação, vão muito para além das delimitações administrativas entre concelhos.

Continuemos atentos!

31 outubro, 2024

SEM TÍTULO

 (ESTE ESPAÇO NÃO ESTARIA EM BRANCO,

 SE O BLOGGER ME TIVESSE DEIXADO INSERIR IMAGEM)

30 outubro, 2024

A BLOGOSFERA JÁ NÃO É AQUILO QUE ERA... DESTA VEZ FOI O BLOGGER QUE ME MANDOU PORTA AFORA

 

L`embellie por Rene Magritte

Em tempos escrevi uma coisa assim:

São cada vez mais frequentes os momentos em que sou tomado pelo impulso de fechar a porta. Depois, olho-a, e medito. Se saio, fico de fora como se estivesse cá dentro. Se fico cá dentro, sinto a mesma liberdade como se estivesse fora.

Consultada Minha Alma, numa ocasião semelhante à de hoje, perguntando se parto ou se fico, responde-me ela  com as mesmas palavras de então:

Eh pá, sei lá! É verdade que a blogosfera já não é aquilo que era. Que parece que de ti esperam eternos e repetidos interregnos para coisas belas, poemas, textos bucólicos bem construídos e  pejados de alegorias ou metáforas, e nada de actos apelando à cidadania. Mas se teu lema era "O meu acto de cidadania é um constante (e militante) apelo à resistência...", fechar esta porta é desertar de um projecto. É fechar um diário por acabar. É deixar de resistir...

Fico, mas passo em revista os tantos que há uma dúzia de anos desistiram do seu espaço, os tantos que partiram (a lista é uma mera amostragem) fazem parte da minha memória...

  1. mdsol 26 de setembro de 2010 às 10:54
  2. A.Tapadinhas 26 de setembro de 2010 às 11:33

_____________________ 

DESTA VEZ BATO MESMO COM A PORTA

ADEUS 

 

27 outubro, 2024

NÃO HÁ-DE O MUNDO HUMANO SOFRER COM TANTO SOFRIMENTO...


Ontem fui onde achei que devia ir, não por mero divertimento mas para sentir o que na verdade senti. Olhando o que ia passando não deixar de pensar naquele povo, na sua dança, no seu cantar, na sua cultura e... na nossa luta. Luta contra o genocídio. Não há-de o Mundo humano sofrer com tanto sofrimento...

Tal sofrimento não lhes retira o ânimo de estarem como estiveram... Tal luta teve a participação de quem de nós tão bem participou.

Ah, e o que me comoveu ver tanta criança...

A plateia, bem composta, estava longe de estar cheia. É que, há mesma hora, decorria uma manifestação. Quem estava ali, não foi lá. Quem foi lá, não estava ali. 

24 outubro, 2024

...E QUANTOS MAIS CONTENTORES E AUTOCARROS VÃO ARDER? E AO MARTINHO, QUE LHE TERÁ ACONTECIDO?


Há quatro meses atrás publicava eu isto, assim:
"Este é o Martinho, cabo-verdiano de cerca de 50 anos que há muito anda, na vida, perdido.

A imagem é clara. Eu aponto-lhe o caminho. Ele confirma. Vamos ver se o segue ou se desiste. Não me limito a dar-lhe rumo, pois tenho vindo a dar-lhe apoio, nada tendo feito sem sua aceitação. Está nas suas mãos o que fazer da sua vida. Já o acompanhei em duas consultas no Centro de Saúde de Oeiras, pois sofre de dependência alcoólica.   A própria médica, pediu-me que estivesse na próxima (ainda por agendar). Consegui que alguém, com trabalhos diversos nas obras lhe desse atenção e lhe encaminhasse trabalho. Ok registado. E Martinho está agradecido...

Quanto ao apoio,  não estou só nessa tarefa. Alguém lhe terá oferecido um telemóvel e o respectivo cartão pronto a ser usado... Amanhã, vou perceber como é que ele se desenrasca..."

Nos dias seguintes, e nos outros, e outros fui percebendo que nada mudou na vida do Martinho. Quantos mais contentores e autocarros vão arder até que a vida de gente como a dele vai mudar? Quanta gente ainda vai ter de morrer?

21 outubro, 2024

AGORA SOU ESPECIALISTA, PRONTO A DESINQUIETAR O MUNDO DA NEUROCIÊNCIA


Como disse, não há muito, que iria falar de seguida após ter deixado, no ar, o "suspense" de o ir fazer. O facto de ter um "Certificado de Participação" dá-me competência para desinquietar o mundo da neurociência. O primeiro passo foi dado, fiquei com o contacto dela (Luísa Lopes) e deixei-lhe a introdução ao tema. Ficou de antenas despertas... vamos ver o que vai dar!

17 outubro, 2024

15 outubro, 2024

PENSANDO A TRAÇO FINO - O VERDADEIRO HUMOR

Há gente em que rir é frequente. Riem por duas razões: por tudo e por nada. A esses, nada interessa este meu pensamento mesmo sem ter a certeza de a todos os outros tal juízo possa interessar. Ultrapasso a dúvida e passo a dissertar pondo em confronto o verdadeiro com o falso:

  • Ironizar ou ridicularizar uma pessoa, é humor falso (o verdadeiro, incide sobre o que a pessoa fez acontecer)
  • Construir uma piada ou fazer rir para fazer alguém feliz, é humor falso (o verdadeiro faz alguém pensar)
  • O humor falso distrai da realidade, o verdadeiro concentra-se nela.
Aceita-se o contraditório e desafia-se a dar exemplos de um (o falso) e de outro (o verdadeiro).

NÃO ME LIMITO A OLHAR-ME, OLHO OS OUTROS. NÃO ME LIMITO A OLHAR OS MEUS, OLHO OS OUTROS. OLHO A COMUNIDADE QUE ME ENVOLVE... E MEXO-ME

Conseguimos atrair a atenção da imprensa e amanhã mesmo vamos, com um canal de televisão, discutir um projecto de guião que eu mesmo escrevi. Quando souber quando passa o programa, aviso.

13 outubro, 2024

NO CRESCIMENTO DAS CIDADES POR VEZES ACONTECE HARMONIA, OUTRAS VEZES...

 ... outras vezes o território explode... mas ainda há arquitectos como Nuno Portas. E mais, com a visão que ele tinha! Este trabalho dele tem mais de 40 anos, mas está mais que atual...


E porque trago eu isto aqui? Ora adivinhem... 

09 outubro, 2024

AS REDACÇÕES DO ROGÉRITO - 58 (Amanhã há Para_lamento!)

Tema da redacção: O OGE - Ornamento Geral do Estado vai ser apresentado

A stora quando entrou na sala de aula deu por sentença que o tema iria ser aquilo que foi e dissertou sobre os seus ais sobre os ais dos seu filhos e do senhor seu marido que disse ela ser tristeza infinda para toda a família que assim fosse pois ele companheiro da sua vida também tinha a mesma profissão e ambos erraram na escolha pois os professores não ganham nem para mandar cantar um cego quanto mais para seu abrigo e sustento.
Depois lá foi dizendo que o que vai ser discutido nem merece discussão pois àquilo que chamam orçamento não passa de um Ornamento a ornamentar uma discussão onde o que um diz em confronto com o que diz o outro é uma forma de concordarem em passar ao lado daquilo que deveria ser o âmago da decisão a decidir: dar dignidade à função.
No fim da aula levantei o dedo e pedi para falar e uma vez concedida a autorização pedida deixei-lhe a recomendação: "Vá à luta!
Me assino 
Rogérito

07 outubro, 2024

VOU REGRESSAR MAIS FREQUENTEMENTE ÀS REDACÇÕES DO ROGÉRITO!


Estava eu a pensar naquelas manigâncias e naqueles truculentos discursos à volta do "Ornamento Geral do Estado" antevendo o que se vai passar no "Para_lamento" quando me veio à mente a falta que nos faz hoje um corpo redatorial como o tinha o "Diário de Lisboa"* e daí a recordar "A Mosca" foi um passo. Daí a recordar Sttau Monteiro, foi um salto. Estava eu nestas lucubrações quando me recordei do que escrevi para "O Tornado"... que transcrevo:
"Não houve ponta de nostalgia quando, em Janeiro de 2011, com a minha primeira edição das “Redacções do Rogérito” eu recordava as da Guidinha.

Julgo que o mesmo se passará com a autora das redacções da “Nova Guidinha”. O que me move, e o que a moverá a ela, não é apenas o prazer lúdico de brincar com as palavras mas, sobretudo, a redescoberta de uma forma de comunicação que conseguia romper com o espaço espartilhado e vigiado pela censura fascista.

Faz sentido hoje reinventar o objectivo e o estilo? Eis uma pergunta que seria (quase) disparatada, não fosse a lembrança de intervenções de alguns jovens jornalistas no seu Congresso, em Janeiro passado e o sepulcral silêncio a que as remeteu a imprensa.

Inquieta? Não tanto como no passado, mas é seguro estar alerta. É que se é verdade que os processos repressivos de então já não terão mais lugar, não é menos verdade que bastará a ameaça da omissão, do desemprego ou do trabalho precário para que o resultado seja o mesmo.

Parafraseando uma célebre frase, diria que é preciso que muita coisa mude, para que tudo fique na mesma.

Aproveito para render homenagem ao “pai” da Guidinha (Sttau Monteiro) em tempos em que a Justiça pactuava com o “regime” e em que a liberdade era crime."

Eram tempos para onde tendem os tempos de hoje...

*Jornal onde trabalhei, como revisor de imprensa

 

06 outubro, 2024

UM IMPROVISO (MUITO) BEM IMPROVISADO...


Lembram-se de vos ter falado da nossa festa?
 Pois lá, também se falava deste improvisado improviso!
Ah, e quando for a antestreia... eu vos convido!

05 outubro, 2024

5 DE OUTUBRO DE 2024 - a actualidade da metáfora, sob a forma de (um belo) hino


VA PENSIERO (letra/tradução)

Voa, pensamento, sobre as asas douradas
Voa, e pousa sobre as encostas e as colinas
Onde os ares são tépidos e macios
Com a doce fragrância do solo natal!
Saúda as margens do Jordão
E as torres abatidas do Sião.
Oh, minha pátria tão bela e perdida!
Oh lembrança tão cara e fatal!
Harpa dourada de desígnios fatídicos,
Porque você chora a ausência da terra querida?
Reacende a memória no nosso peito,
Fale-nos do tempo que passou!
Lembra-nos o destino de Jerusalém.
Traga-nos um ar de lamentação triste,
Ou o que o senhor te inspire harmonias
Que nos infundam a força para suportar o sofrimento.

------------------------------------------------------------------------------------(ver texto elucidativo e outra versão)

03 outubro, 2024

SE LÁ ESTIVE? COMO NÃO ESTAR?


O tema era desafiante e eu gosto de desafios à memória. Relembrar passados de luta vividos e observados uns, ter de ir a quem sabe dar testemunhos da história, outros, era um desafio desafiante. 
De que falo? O tema consta do cartaz que promove a exposição. Não dou imagens pois elas devem ser vistas no local em que estão expostas. Mas filmei o que mais me preencheu a alma. Podia lá perder Adriano Correia de Oliveira, cantado desta maneira? 

02 outubro, 2024

POR PROMESSA, HOJE TRAGO MIA COUTO


Domingos Lobo enviou, para o meu WhatsApp um vídeo de uma actualidade dramática - "O medo global" - mas não ultrapassei as dificuldades técnicas em traze-lo a este meu espaço. Tendo-lhe prometido fazer isso e para não faltar totalmente ao prometido, não trago esse, trouxe este outro!

28 setembro, 2024

NÓS SOMOS DESENHADORES DE SONHOS... E FIZEMOS TUDO ISTO (QUE SE MOSTRA NO VÍDEO)


Celebrámos, hoje, o nosso 9º aniversário... e foi tão giro!
O alinhamento, já vosso conhecido
começou com a projecção de um vídeo.

(dispense 10 minutos e ver um trabalho em que gastei 10 horas)

24 setembro, 2024

HOJE FIZERAM-ME REGRESSAR AOS MEUS TEMPOS DESDE CRIANÇA ATÉ SER JOVEM...


Sem saudosismo mas tão só e apenas porque 
"somos a memória que temos". 
Esta foi-me despertada por uma priminha minha 
(viu e, de seguida, mandou-me o vídeo)

22 setembro, 2024

SE TAMBÉM DEI DEPOIMENTO? NÃO, AINDA NÃO!


A construção megalómana ainda ia a caminho quando foram recolhidos estes depoimentos dos moradores. Foi numa zona conhecida por Espargal (a que corresponde a imagem)... Depois, veio o plano para construir de torres, e mais torres, e mais torres nos terrenos da antiga Fundição de Oeiras, agora está na hora de lutar contra betão, e mais betão, e mais betão, nos terrenos do Moinho das Antas. 

A luta vai ser dura! E mais tarde ou mais cedo, darei o meu depoimento!