O Partido Comunista Português (PCP), que concorre às eleições legislativas antecipadas de 10 de Março de 2024, em coligação com o Partido Ecologista Os Verdes (PEV), na CDU – Coligação Democrática Unitária, apresentou o seu programa eleitoral no passado dia 25 de Janeiro. E apresenta como opção estratégica “uma política agrícola que, a par da racionalização fundiária pelo livre associativismo no Norte e Centro, tenha por eixo central uma profunda alteração fundiária que concretize, nas actuais condições, uma reforma agrária nos campos do Sul, liquidando a propriedade de dimensão latifundiária“.
Os comunistas defendem ainda que se “condicione por lei o acesso à terra pelo capital estrangeiro”, uma política agrícola que “trave a exploração intensiva, predadora dos solos e das reservas de água (superficiais e aquíferos), e a especulação imobiliária “turística” e assegure o bom aproveitamento das potencialidades agrícolas do Alqueva e de outros regadios e obras de engenharia agrícola, tais como o Azibo, Vale da Vilariça, Vouga, Mondego, Lis e Cova da Beira, com a concretização de um outro plano nacional de regadios que assegure disponibilidades de água para a produção de alimentos, com a definição de regras concretas nas novas áreas a regar, culturas, formas de exploração, tipologia de investimentos e investidores, que garanta ao mundo rural o acesso às redes de telecomunicações (incluindo Internet) indispensáveis à concretização dos seus projectos”
Do texto publicado no site "Agricultura e Mar"
E esta proposta configura a mais eficaz solução para os grandes problemas com que se confrontam os agricultores portugueses, embora vá fazer ressuscitar muitos fantasmas nos que se posicionam à nossa direita.
ResponderEliminarUm abraço, Rogério!
Ressuscitar fantasmas? Mas... eles andem aí!
EliminarAbraço enraivecido
(mas não contigo)
Tens razão, eles andam por aí e tentam fazer-se passar por santos... O estranho é que alguns consigam mesmo o que pretendem.
EliminarOutro abraço!
A terra e o trabalho agrícola é um sector fundamental para a conquista de direitos contra o poder dos que dominam a distribuição. Unidos mostram a força que têm.
ResponderEliminarTais direitos vão-se perdendo à medida
Eliminarque a classe mingua...
Hoje a classe tem capacidade de luta, ainda
Amanhã ninguém não a tem garantida
Triste rima, malvada sina
"ninguém a tem garantida"
EliminarMagra vitória... e, se grão a grão enche a galinha o papo, ninguém quererá ter um aviário dado que o preço do grão é um custo insuportável
ResponderEliminarAbraço entristecido
(mas não contigo)