12 fevereiro, 2010

O polvo vermelho e três versões para um dia em que fiquei sem Sol


Outro polvo. Este é vermelho! Luís Filipe Vieira prepara-se para comprar grande parte da imprensa desportiva, nomeadamente a Bola, com o fim de impor uma linha editorial favorável ao Benfica. As minhas fontes informaram-me que este plano se inspira em Sócrates, que se aprontava para comprar tudo, até o DN

Três versões e uma perplexidade

Existem três teses que podem explicar a razão pela qual, tendo o Sol sido publicado, eu tenha ficado sem Sol:

  • Primeira versão
    O Partido da Informação Golpista, o PiG, sabendo que eu não iria acatar a providência cautelar do director do Sol para suspender o meu anunciado post, comprou toda a tiragem desta edição do Sol só para eu não avinagrar o tema das escutas que são “um indício muito forte” da existência do “polvo”. Tese com muito pouca probabilidade de ser verdadeira. Se repararem bem nas fotos e vídeos, aparece um senhor à porta do Sol, com uma pasta pequena, claramente pequena para transportar toda a edição daquele jornal.

  • Segunda versão
    Tendo eu dito, a propósito da edição de sexta-feira passada, que aquilo (O Sol) não era um jornal, era droga. Todos me levaram a sério. Os consumidores compulsivos esgotaram a droga. Eu já, também toxicodependente, estava a entrar em ânsia, quando me meti na bicha (chamem-lhe fila) para adquirir a minha dose semanal, inquieto por os sonhadores de fortunas me atrasarem o acesso. A fila (chamem-lhe bicha) era enorme. Contudo toda aquela gente estava para “deitar” o “euromilhões”. A droga, essa, tinha acabado. Esta tese, também tem pouca probabilidade de ser verdadeira, pois o tráfico está atento a estas pontas de consumo e fará nova edição do Sol.

  • Terceira versão
    Todos sedentos de verdade compraram o Sol. Nele não há informação golpista. Partidos há muitos, mas o PiG, se existe, está na clandestinidade e só faz golpes para coisas importantes. Droga, qual droga? O que o Sol diz é verdade! Verdade verdadinha. As suas notícias resultam da qualidade da sua informação credível, assente na investigação jornalística. TVI, TSF, JN e DN além de outros, estavam sobre a mira de Sócrates. Esta é a tese mais verosímil; O orçamento até dá para isso. O governo aumentou a despesa das empresas públicas e ainda incrementou a despesa nos seu ministérios, o que lhe dá condições folgadas para até comprar uma posição relevante no “The Economist” (estender um dos seus tentáculos a este jornal, parceiro do Expresso, seria a única forma de dominar a informação produzida no universo de Pinto Balsemão).

  • Uma perplexidade
    Como referi, a versão mais provável é a terceira. Só não percebo é porque raio o Sócrates incluía o DN no seu plano. Não é verdade que o DN está para o PS, como a Bola para o SLB? Porque é que o Sócrates iria procurar influenciar um jornal onde já tem essa influência?

Nota 1 - Arrolei nova testemunha... É o jornalista Baptista Bastos. Porquê? Consultem a minha coluna de testemunhas arroladas. Está aí, do lado direito do meu blog.

Nota 2 - Este post está de acordo com a maioria dos parágrafos da minha declaração de princípios.

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