Com este título, o caderno de Economia destaca os investimentos: “Nove anos após o fecho das comportas, o maior lago artificial da Europa começa a dar sinais de desenvolvimento para a agricultura, energia e turismo”. Podem ler-se passagens imperdíveis nesta reportagem recheada de recolhas de pequenos depoimentos. Transcrevo alguns:
- Francisco Chalaça (referindo-se aos investimentos turísticos): “O processo é lento porque se está a criar um destino novo”;
- Cortez Lobão (investidor agrícola): “Onde antes havia cada vez menos cereais ou mesmo abandono total das terras, agora há olival a perder de vista”;
- António Serrano (Ministro da Agricultura, referindo-se ao preço da água que ainda não está definido): “…será sempre um preço competitivo” e, segundo o jornalista, terá dito “acredita que haverá cada vez mais regantes de grande dimensão e que muitos pequenos se irão associar para ganharem massa critica”.
Caro leitor, vá pensando no significado a dar aos depoimentos transcritos e ao entendimento que poderão ter os meus sublinhados a verde-cor-de-esperança, enquanto preparo os posts seguintes sobre o tema. Neles irei escrever sobre o processo lento para criar um destino novo (desde os anos sessenta até 2013), sobre os meus heróis (Laginha Serafim, Antunes da Silva, Quincas Berro dÀgua, entre outros) e ainda sobre a necessidade de associar os pequenos (no Alentejo e noutros pontos do país, onde as parcelas não dão massa…critica).
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