Querer saber se há liberdade, numa imprensa que não existe, é o mesmo que querer saber porque é que o CR7 não marcou golos num jogo em que não alinhou…
Paragem de escutas, inicio das audições. Depois de Cavaco ouvir o Conselho de Estado, andam todos a ouvir todos:
Paragem de escutas, inicio das audições. Depois de Cavaco ouvir o Conselho de Estado, andam todos a ouvir todos:
- Sócrates vai ouvir o PS, até ao fim-de-semana;
- A Comissão de Ética vai ouvir meia centena nomes, até ao fim do mês (não sei qual mês, mas há-de ter fim);
- A administração da PT vai ouvir os seus accionistas, até um dia destes;
- O PSD vai ouvir o Congresso e depois os militantes para eleições
- …E assim por diante, até novo ciclo de escutas
Consequência? Todos nós iremos estar à porta de dezenas de edifícios, em recolhas ao vivo, a ouvir o que eles disseram. Seguem-se os jornalistas a “investigar” o que eles terão dito e que os repórteres de exterior não caçaram. Prolonga-se o eco, com os colunistas e seu clones a colunar e, de certeza, teremos na blogosfera a ressonância de tudo isto.
Há liberdade de imprensa? Lá a haver, há! Só que ninguém usa. Ou melhor, não há imprensa. A informação golpista não deixa. O PiG faz a agenda dos jornais de referencia… e os outros seguem-lhe o rasto.
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