Os marxistas, que fundamentam as suas bases no materialismo dialéctico, com a "Dialéctica da Natureza" afirmam que "tudo" resulta de um processo em que uma dada tese é confrontada com a antítese, resultando numa síntese. Segundo esta ortodoxa visão do universo, a Ministra Helena André seria o resultado (síntese) de uma alma feminina intrinsecamente generosa, solidária e justa (a tese) que em meio adequado (UGT e 18 anos de Bruxelas) teria assimilado um André (a antítese) frio, calculista, amigo do sistemas injustos liderados pelos poderosos e ricos. Estaríamos, assim, perante um exemplo próximo da ameba, tal como consta dos manuais dos filósofos marxistas. Estaríamos e estamos. Fui ver e confirmei. A prova está na imagem da ameba, onde é possível ver dois rostos pertencentes a essa duas almas que habitam o corpo da ministra...
Mourinho quando me acordou, na madrugada de terça feira passada depois de ver o Prós e Contras, dizia-me entusiasmado - A Ministra Helena André, também parece disposta a fazer qualquer coisa, pelo menos a ter uma atitude séria. Afirmou publicamente que próxima reunião da Concertação Social irá iniciar a reunião com os parceiros discutindo o diagnóstico da situação e só depois discutir o pacto para o emprego, na procura de compromissos…. Hoje, qual não é o meu espanto, vejo-a a almoçar no Pabe, com o Expresso a entrevista-la e a pagar-lhe a conta. Pasmo, pelo que diz: “Temos que reduzir custos directos e indirectos do trabalho”. Nem uma palavra sobre o "Pacto para o Desemprego". Ma qué isto? Minha nossa… Reflecti uns segundos (sou de raciocínio lento) e concluí: Quem esteve no Prós e Contras foi a Helena, ex-sindicalista, quem veio ao Pabe foi o André. Ai ameba, ameba, estás lixada comigo. Para começar, salto daqui e vou à manifestação…
E fui...
Este post está efectivamente associado à entrevista efectivamente dada por Helena André ao Expresso que efectivamente omite na versão on-line
Rogério,
ResponderEliminarHoje aprendi o que é a dialética (escreve-se assim, segundo o novo acordo ortográfico). Veja se está bem: Temos o cravo e a ferradura. Helena bate num e bate no outro, a síntese é um par de coices que essa besta nos prega. É assim?
A minha sorte, de viver a 5 minutos do Marquês de Pombal ;)
ResponderEliminarCaro Rogério
ResponderEliminarNão fui a essa, mas à outra...
Sabe, acho que lhe perdi o jeito, mas pelos vistos vou ter que o ganhar. Eu até penso que deve ser como andar de biciclete, quaando se aprende, nunca mais se esquece.
Sobre a outra escrevi qualquer coisa lá no Largo.
Abraço
:))
ResponderEliminar]Já está bem de saúde?]
Caro Anónimo
ResponderEliminarNunca tive um tão bem humorado.
Contudo, não abraço sombras.
Não é por nada...
Manias...
Isa,
ResponderEliminarCom que então aplica a "Lei do Menor Esforço"...
Abracinho
MdSol,
ResponderEliminarPara lhe provar que estou a 100% vou mostrar o meu bom aspecto...
É que é já a seguir!
Abracinho
Folha Seca,
ResponderEliminarDiz-se que eram 300 000. Consigo seriam 300 001. Fez lá falta, pá!
(Não gosto de números redondos...)
Abração
Rogério,
ResponderEliminarO Anónimo que deixou o primeiro comentário era eu. Esqueci a assinatura.
Esqueci também de agradecer ter colocado o lado bom da Ministra do lado da Mulher. Tem razão nós somos mais sensiveis a causas.
Sempre me quer dar um abraço?
Eu dou beijo
Maiúka
De facto, só a "desmistificação dialéctica" pode permitir-nos compreender o que insistem em parecer não compreender apesar da evidência inquestionável com que a realidade se nos impõe :)
ResponderEliminarOBrigado!
Caro Rogério
ResponderEliminarAdmito que mais 1 era sempre mais 1
Mas não pense que apesar dos 300 e picos kms de distância a manif de Lisboa passou ao lado. Sim ela esteve presente e até mais de 90% dos presentes ostentavam o mesmo autocolante que provavelmente o meu caro usou. De facto exitei entre estar num lado ou noutro e até optei por ir ao que estava mais longe. Mas eu sou daqueles que faço poucas promessas, mas quando faço, faço e tinha prometido aos amigos da AJA estar lá. promessa cumprida e olhe que não estou nada arrependido. Foi um momento unico. Estar com o Alipio de Freitas e ver aquelas crianças a cantar os "vampiros".
Abraço e bom Domingo
Maiúka,
ResponderEliminarNão. Hoje merece um beijo
Cá vai beijinho
Cara Ana Paula
ResponderEliminarMaldita realidade que se nos impõe. Resta-nos impormo-nos a ela, né?
Abraço amigo
Folha Seca,
ResponderEliminarTriste destino este o de ver as nossas crianças, como nós, a cantar "que eles comem tudo, e não deixam nada..."
P´rá próxima não falte
Abraço