As flores fazem acontecer muitas coisas... Por exemplo: uma rubra acácia faz acontecer conversas daqui e dali e daí a um desafio vai um passo... Fico surpreendido pelo esse desafio, expresso assim:
Partidas e chegadas...
O que faz você feliz?
--
Tenho que responder com imaginação, vejamos então:
Tenho que responder com imaginação, vejamos então:
--
__
--
A PARTIDA...
Contei a meu neto Diogo a viagem de 33 mineiros, tendo o cuidado de lhe explicar tim-tim-por-tim-tim o que era essa gente e onde ficava o Chile. Depois contei que todos saíram de casa para uma viagem, quase sempre dolorosa mas necessária e, porque a rotina a tudo habitua, terão saído contentes para a rua que os encaminhava à mina de San José. (Diogo acho que percebeu, pois seu pequenito nariz torceu). Continuei a contar a viagem para a mina que, sendo curta a descrição, me obrigou a pormenorizar as cenas de trabalho. Estavam todos eles nessa faina, quando de repente, acontece o acidente (até parecia que era ao Diogo que acontecia, tal era a expressão que ele fazia). Alerta geral. Estão bem? Estão mal? Às notícias de sobrevivência, a incerteza do salvamento... (Diogo de apreensivo passou a expressão de algum espanto a uma outra, de inquietação)...
--
A CHEGADA... (e as tais razões de felicidade)
Expliquei então a enorme mobilização. Esforços daqui e dacolá. Juntaram-se tecnologias e rezas, cantares e engenharias, para dar a toda a gente um regresso e as maiores alegrias (de espanto era a expressão quando entendeu o que foi tal mobilização). Depois deu-se o regresso e a desejada chegada, por todos festejada. O que me fez feliz? Tudo... e a cara do meu petiz... (claro que há outras coisa para além da viagem. Mas estas, não se contam a crianças...). Acabada a história, ouvimos juntinhos o Hino dos Mineiros, dos nossos, tão esquecidos (clicando no vídeo aí ao lado)...
(Faço minhas as regras do Carlos Albuquerque: Dizem as regras para copiar o selo e colocar o link do blogue desafiador. Já feito. Por fim passar o desafio a cinco blogues. Quebro a regra. Acho o desafio interessante. Assim, lanço-o a todos os que por aqui passarem. Vá, peguem nele e dêem largas à imaginação. Ah, outra regra, se aceitarem o desafio devem vir comunicar-mo. Valeu?)
(Faço minhas as regras do Carlos Albuquerque: Dizem as regras para copiar o selo e colocar o link do blogue desafiador. Já feito. Por fim passar o desafio a cinco blogues. Quebro a regra. Acho o desafio interessante. Assim, lanço-o a todos os que por aqui passarem. Vá, peguem nele e dêem largas à imaginação. Ah, outra regra, se aceitarem o desafio devem vir comunicar-mo. Valeu?)
Caro Rogério :)
ResponderEliminarPela cara do petiz, estou certo que o Diogo percebeu... fosse o mundo regido pelo seu sentir e tudo seria mais simples e mais humano sem meias-tintas onde cabe, em vez da afirmação e da certeza, a ambiguidade onde tudo encaixa, dúbio, sem nada adiantar e menos a chegar.
Abraço aos dois :))
"estou certa" - queria eu dizer, Rogério :)
ResponderEliminarO Diogo só dá vontade de dar beijinhos nas bochechas!
ResponderEliminarO texto está interessante.
também tenho um desafio no "Compagnon-de-Route"...se quiser lá ir...
Uma boa noite.
ROGÉRIO..
ResponderEliminarele entendeu e mais que isso compreendeu o sentido de tua explicação.
que maneira mais linda vc achou pra contar a seu neto um fato tão difícil, chocante e com um final feliz, graças a Deus.
ele é lindissimo, parabéns.
deixo bjuivos no teu coração e no dele.
voltarei pra tentar participar dessa missão.no fim de semana.
rsr
Bonita maneira de contar uma trite história com um final feliz!
ResponderEliminarBelo texto para chegadas e partidas.
abs carinhosos
Jussara
Criança entende tudo, mas eu fiquei mesmo é com vontade de dar uma mordida na bochecha do Diogo, isso sim!Que graça que ele é.
ResponderEliminarParabéns pelo netinho fofo, Rogério.
bjs
Caro Rogério
ResponderEliminarLi um pouco à pressa (a gente tem que trabalhar) mas notei uma falta na explicação.
O papel de liderança daquele chefe de turno (Dom Lucho) que mostrou ao mundo que mesmo no fundo dum buraco é primordial alguem liderar, sem impôr nada à força, mas convençer que é preciso fazer e sobretudo dar o exemplo, como este homem até agora desconhecido fez até ao ultimo minuto.
Exactamente o contrário do "salve-se quem puder" que vemos por aí.
é por isso que acredito nos homens (na verdadeira acepção da palavra)
Abraço
Um desafio realmente muito interessante e que eu vou tentar estar à altura na próxima semana, porque esta já foi demasiado emotiva para mim ;-)
ResponderEliminarUm post à altura do desafio, o que não é de admirar, porque o meu amigo sempre se supera.
Um neto lindo, lindo, um avô atento e carinhoso, uma explicação perfeita, que mais posso acrescentar a não ser que só lamento o tempo cada vez ser mais curto por aqui, tantos blogues interessantes, tanta vontade de os acompanhar e o tempo a não deixar.
Beijinhos e bom fim de semana
Este fim-de-semana, será passado com o meu neto, Rafael, que vem lá do fundo do nosso mapa: o Algarve.
ResponderEliminarDaqui a uns tempos, quando ele conseguir entender, espero contar-lhe sobre um país que esteve no fundo, mas que a força dos seus homens conseguiu trazê-lo à superfície...
Abraço,
António
Só de facto o Rogério para ter um post com uma História tão triste com um final tão emocionante mas feliz, "usando" um neto lindissimo, que ao ouvir desde pequenino o avô a falar de coisas tão importantes talvez venha a ser um homem bom e inteligente tal qual o Rogério.
ResponderEliminarBeijo aos dois
O Rogério, diz terão saído de casa contentes, eu acho que não, quem vai para debaixo do chão nunca vai contente, porque leva no pensamento que pode já não voltar, e não estou falando no outro debaixo do chão.
ResponderEliminarEu tenho alguma experiencia disso andei seis anos lá por baixo, e nunca ia contente.
Mas fiquei muito contente de ver estes homens sairem todos lá debaixo.
O avô ao neto dizia,o neto comptreendia,a cara ele franzia,
mas quando chegou ao fim, também ele sorria, parabéns ao avô e ao neto pela simpatia.
José
Não sei se eles o disseram, mas se eu tivesse estado naquele buraco bem lá no fundo teria gritado: alô Terra aqui Marte, tirem os portageiros do caminho que queremos viajar!
ResponderEliminarDeambulação à parte, quero dizer-lhe, meu caro Rogério: bastar-me-ia ter visto e lido este post para que tivesse valido a pena a colocação do desafio na minha cubata.
Não há quem segure esta imaginação...
Também, isto aqui para nós, ter um netinho como o Diogo, que pela expressão do rosto diz ao avô o que escrever, é meio caminho andado, ou não é?!
Abraço
Amigo Rogério!
ResponderEliminarNessa chegada, ficamos todos muito felizes, mas efectivamente todas as expressões do petiz, perante tão minuciosa e entusiasta explicação, fazem a minha delícia.
Tudo está bem quando acaba bem.
Beijinhos
Ná
Rogério
ResponderEliminarFez bem em não contar ao seu neto mais do que aquilo que contou. O que está escondido é tão triste que até eu não sei se suporto.
O hino do mineiros é arrepiante de ouvir!
Beijos e parabéns
É pena eles crescerem tão rápido... tenho saudades dos tempos em que os meus filharotes ainda tinham essa idade... aproveite
ResponderEliminarSempre original a sua abordagem de temas "a pedido", e dos outros...
ResponderEliminarAs "ilustrações" são uma delícia.
Uma das coisas que aprecio em si é esse enorme carinho pelos netos.
ABRAÇOS
belissimo. tudo...
ResponderEliminaro Diogo é um galã!
abraços
Tão bonito e criativo Rogério.
ResponderEliminarO Diogo é liiiiindooooooooooo!
Beijos no Diogo
:)))
[Ando a maquinar meio de conferir junto dos netos se lhes dá os beijinhos que eu mando. Virtual sim, mas tia, ora bem]
Parabéns que neto lindo.
ResponderEliminarCaro Rogério, a sua imaginação transcende-me. Quem se lembraria de a partir de um simples selo, contar uma história real e de final feliz, ao netinho? Só o Rogério :))
ResponderEliminarO Diogo é delicioso, assim como o seu post.
Beijinhos.