A pedrada que o meu neto deu, não foi ele... Fui eu!(*)
O efeito de espelho, que funcionou tão bem desde 1975, acabou. A destruição do aparelho produtivo, até aqui tão bem guardada, passa a ficar exposta. Vai uma aposta?
(*) Frequentemente digo ser eu a fazer disparates mas não acreditem em tudo que aqui lerem. Por exemplo, neste caso: a quebra deve-se às próprias medidas do Governo, cujas consequências permitirão enfim perceber o que tem vindo a acontecer...
Exposta, já está há muito tempo...
ResponderEliminarA carneirada é que anda com falta de visão...
Rogério,
ResponderEliminarSerá que tínhamos de facto um aparelho produtivo?
Só se for nas multinacionais cá existentes. Os trabalhadores só trabalham prazeirosamente para os patrões estrangeiros que os reconhecem.
Achas que patrões Portugueses que nem ao ordenado mínimo de 500€ querem chegar e fazem disso moeda de chantagem com o Governo merecem ter empregados esforçados e abnegados?
Em que mundo vives?
Enquanto os Sindicatos não se esforçarem por ser patrióticos e didáticos com os trabalhadores mostrando que produzir é criar riqueza todo o mundo quer ser subsídio-dependente.
Abraços amistosos
...e sem nada que se possa fazer para vender, exportar nem comer e como não há ninguém que queira comprar alcatrão ao metro, nem submarinos em 2ªmão,... vamos amargar anos a fio.
ResponderEliminarAinda nem sequer batemos no fundo...
Bjos
Quem destruiu o aparelho produtivo? Foram os trabalhadores?
ResponderEliminarNão tendo espelho o resultado é outro. É sempre assim.
ResponderEliminarGrande abraço
- Sopro leve,vamos soprar rijo?
ResponderEliminar- Tite, boa! Essa dos sindicatos patrióticos está bem metida... O capital está cheio de patriotismo, e os trabalhadores só querem... Espera lá... estou a entrar no outro mundo, esse teu que, de facto, não é o meu. Um de nós está num mundo inventado!
- Isa, disse num comentário abaixo "Isto pode levar uma volta. Temos montes de terra disponível, mar até perder de vista e 700 000 pessoas sem trabalhar... Se mais riqueza não houver, esta chega"...
- Donatien, nesta altura do campeonato já deveria saber que fui eu quem condenou as empresas a uma morte lenta (não viu o cemitério?)
- Wanderley, isto por cá não esta nado bom. Empresta-me o Lula?
“Exma. Srª” Tite,
ResponderEliminarXi patrão,
“Será que tínhamos de facto um aparelho produtivo?”
Construir leva muito tempo, destruir é rapidinho…
Se pouco tínhamos, e poderíamos pegar no pouco para construirmos mais… agora, só se for pedras…
“Só se for nas multinacionais cá existentes. Os trabalhadores só trabalham prazeirosamente para os patrões estrangeiros que os reconhecem”
Não estamos a falar naquelas multinacionais, que vêm para cá, recebem subsídios e terrenos… exploram os trabalhadores com os seus esquemas de produtividade em troca de uma cenoura; E depois piram-se, e deixam os trabalhadores (muitos com mazelas físicas e psicológicas provocadas pelo ritmo de trabalho imposto) desempregados… não são destas, pois não? É que das outras não conheço… mas estou pronto para conhecer… se existirem é claro…
“Enquanto os Sindicatos não se esforçarem por ser patrióticos e didácticos com os trabalhadores mostrando que produzir é criar riqueza todo o mundo quer ser subsídio-dependente”
Perfeitamente… mas os sindicatos sabem e mostram isso, mas também querem ter direito a uma parte dessa riqueza, e ai é que está o busílis da questão.
Quanto ao subsidio-dependente, acredita que alguém se pode ter a possibilidade de ter um trabalho digno, e devidamente pago, opta pelos subsídios? Acredita mesmo?
Quanto aos que preferem ter subsidio a ter um trabalho de exploração, também eu (que nunca tive desempregado, nunca estive de baixa, nem recebi qualquer subsidio…) prefiro que eles vivam do subsídio; Pois enquanto houver “escravos” susceptíveis de colaborarem com a exploração, eu, você e o outro nunca receberemos o justo pelo nosso trabalho…
Saudações Leoninas
sopro leve
ResponderEliminarEu falo e falei pela minha experiência vivida toda uma vida ao serviço de uma multinacional sueca que existia antes do 25 de Abril e ainda existe sem subsídios de alguma espécie.
Fui sempre muito bem tratada e reconhecida como uma profissional competente e por isso recebi justa paga.
Como gostaria que todos os trabalhadores tivesse patrões assim...
SL para si também
Rogério,
ResponderEliminarSim, já vi para aí gente "insuspeita" a lamentar-se com a destruição do aparelho produtivo, mas na altura estiveram muito caladinhos. a situação está preta, sei de pessoas em situação muito difícil, dramática mesmo, pessoas cheias de qualificações. é uma tragédia.
Abraço
sopro leve
ResponderEliminarEsqueci-me de dizer que, após a reforma "exilei-me" de livre e expontânea vontade numa pequena aldeia do nosso lindo país e foi com imensa tristeza que me deparei com toda a espécie de serviços fornecidos sem factura para escusa no pagamento de IVA e outros impostos inerentes.
Na Suécia esta falta de dignidade e civismo seria impensável há anos, quanto mais agora. Daí a diferença de comportamentos e de qualidade de vida.
Sobre subsídios nem me diga nada para não me obrigar a falar com conhecimento de causa pois sentir-me-ia delatora e isso eu não gostaria.
Talvez seja mesmo preferível viver na ignorância!
SL
Rogério
ResponderEliminarO meu caro anda para aqui a arranjar um "trinta e um" que nem imagina. Então não é que está a levar uma série de gente a desembuchar... ai vamos ter caso, vamos...
A história diz-nos que ouve coisas muito grandes, começadas por outras, muito pequeninas.
E não digo mais(por enquanto)
Abraço
O seu humor quase torna leve estes assuntos pesados!
ResponderEliminar:)))
Chego aqui e que vejo eu?
ResponderEliminarUma acalorada troca de impressões e convulsões. "Sopro leve" é (parece ser) do outro mundo que não é o mundo da Tite, vivendo ambos neste mundo que é o meu. Segundo o "Sopro leve" mais vale a subsidio-dependendencia que a escravatura. Segundo a Tite, que passa dum mundo "civizilizado" de uma multinacional sueca para o exilio numa pequena aldeia, o mal todo é que os nossos trabalhadores deveriam ter patrões assim, como os dela, educados, respeitadores e, suponho (ela não disse), bons pagadores...
Claro que fazerem uma discussão destas em minha casa, agrada-me.
É que, sendo uma discussão necessária, ela não acontece em muitos lados.
Registem a promessa: estes agrumentos, serão por mim utilizados em futuros posts. Não é para fugir ou servir de apaziguador. Coloquei Saramago aí ao lado dizendo: "discuta-se a democracia". Porque não começar por discutir o sistema?...
Claro que eu tenho um CV avassalador. Não esqueçam que só à minha conta destruí parte importante do aparelho produtivo (o tal que a Tite, acha que nunca houve...)
Chamarei a esses posts "Economia: Dois Mundos do Terceiro Mundo"
Peço desculpa por alguns erros ortográficos, de palmatória, "que dei" no comentário anterior. Já levei...
ResponderEliminarQuerida Ariel, tem toda a razão:
- uns tiveram parte muito activa e são os suspeitos "da coisa", sem qualquer surpresa quer por o terem sido quer pelo seu actual silêncio...
- uns inesperadamente foram coniventes, e agora vão falando como se não tivessem tácitamente suportado tais politicas...
- outros, que não se calando, foram sendo progressivamente isolados e votados ao ostracismo por uma imprensa adversa a tudo o que colocasse em em causa o sistema
Retiro duas conclusões simples, numa situação complexa:
1ª - Uma mentira muitas vezes repetida é, passa a ser, uma verdade indiscutivel
2ª - Uma verdade muitas vezes repetida, passa a ser considerada uma cassete
Boa?
MdSol,
ResponderEliminarNem imagina a utilidade que o humor teve em toda a minha vida... Um dia conto!
Peço desculpa por alguns erros ortográficos, de palmatória, "que dei" no comentário anterior. Já levei...
ResponderEliminarQuerida Ariel, tem toda a razão:
- uns tiveram parte muito activa e são os suspeitos "da coisa", sem qualquer surpresa quer por o terem sido quer pelo seu actual silêncio...
- uns inesperadamente foram coniventes, e agora vão falando como se não tivessem tacitamente suportado tais politicas...
- outros, que não se calando, foram sendo progressivamente isolados e votados ao ostracismo por uma imprensa adversa a tudo o que colocasse em em causa o sistema
Retiro duas conclusões simples, numa situação complexa:
1ª - Uma mentira muitas vezes repetida é, passa a ser, uma verdade indiscutível
2ª - Uma verdade muitas vezes repetida, passa a ser considerada uma cassete
Boa?
Caro Folha Seca
ResponderEliminarNada me parece mais oportuno que o seu alerta "A história diz-nos que ouve coisas muito grandes, começadas por outras, muito pequeninas."
Eu, apenas reforço com uma lei da física: "as mesmas causas geram os mesmos efeitos"...
Abraço
Os reflexos!!
ResponderEliminarBom fim de semana,
ΛмeвΛ
nem mesmo com o espelho partido, o povo enxerga. se fosse um árbitro que tivesse falhado uma falta, portugal caía em cima. como foram sucessivos governos a desgovernar... não. não se passa nada.
ResponderEliminar