Quando acordar...
Minha Alma olhava
Meu Contrário
de soslaio
sem o encarar de frente
Meu Contrário
tinha um ar ausente
talvez amargurado
talvez vencido
Minha Alma
não tinha coragem
de lhe dirigir palavra
Eu esperava pelo desfecho da cena
impotente para animar um
confortar o outro
e sem saber
o que fazer
"Não sei se tenho mais forças"
Disse ele, como se o pensamento tivesse voz
Como se a alma falasse, ela lhe respondeu
"É apenas o corpo, descansa"
Ele caiu nos braços dela e adormeceu, como uma criança
Rogério Pereira
ResponderEliminarQue cansaço imenso o de pregar para areias, Rogério!
Sabe que gosto da sua poesia! Continue!
Beijo
Laura
Já tinha espreitado este quase conflito entre a tua alma e o teu contrário que decidiste expressar em forma de poema. Gostei, Rogério!
ResponderEliminarO meu abraço!
E há lá melhor acordar do que o da "criança"!?
ResponderEliminarDeixa, eu cuido deles. Só estão cansados. A luta é dura. Deixa eu cuido deles. Descansa tu.
ResponderEliminarUm beijo querido amigo
Meu querido amigo
ResponderEliminarPor vezes queremos mesmo adormecer como se ainda fossemos crianças, sem as preocupações que a vida nos dá.
Mas a força do corpo vai vencer o cansaço da alma.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
a luta continua...
ResponderEliminarestá na Hora.
abraço
ResponderEliminarPois! É preciso que o corpo não [nos] falhe.
Disse-o bem, o Rogério.
Um beijo
Gostei da tua poesia.
ResponderEliminarÉ isso mesmo que se passa por aqui. Fruto do termpo que vivemos, desemprego jovem, jornadas de trabalho prolongadas para os mais velhos - contradições e injustiças que nos deixam por vezes amargurados, outras adormecidos de cansaço, mas de consciência tranquila, como crianças.
Beijos
O meu Contrário quer estar em parte incerta, não sei se tem sono ou não, mas não quer estar onde eu estou.
ResponderEliminarinquietante o seu Contrário.
ResponderEliminare um bálsamo o repouso merecido (do guerreiro)
gostei!
:)