04 outubro, 2013

Equilibrando o desequilíbrio, ou a procura da normalidade... 2


Passado todo este tempo sobre o acontecido e ali estava eu, na sala apinhada aguardando a chamada. Enquanto se espera para ser chamado a atenção é dispersa, mas sempre se olha os que também esperam e se é atraído a pensar sobre o que estarão pensando. Percebo que é mau para mim fazer, no meu estado desequilibrado, tal exercício.“Cada pessoa é um abismo. Dá vertigem olhar dentro delas”. Mesmo que não alinhe com pensamentos "freudianos", desviei, por precaução, a atenção e o olhar e peguei numa daquelas revistas que sempre existem nos hospitais... não abri uma página, o meu nome sou e a voz anunciou o gabinete onde me dirigir. Descrever o que se passou dentro daquele consultório dava para texto mais extenso, mas resumo: o médico deu-me um tratamento que devia dar ao mundo. Isso mesmo, para recuperar o equilíbrio, dois safanões e uma brusca reviravolta. Exactamente o que o mundo precisa. 
Acho que estou melhor!

8 comentários:

  1. Esse "desequilibro" escapou-se-me, mas sei que o teu equilíbrio vai ajudar e muito, a pôr-lhe fim.
    Abraço daqui

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  2. Hummmm... para o mundo, aceito o "tratamento"... no teu caso, penso que terá sido, mais apropriadamente, uma forma de exclusão do diagnóstico prévio... de qualquer maneira espero vir a saber como te encontras realmente...

    O Freud foi muito bom naquilo de explicar a nossa "imaturidade de espécie"... dei o seu nome ao meu gato favorito só por causa desse específico ponto :)


    Abraço grande e que não seja mesmo nada de grave! Para o mundo, é...

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  3. "...dois safanões e uma brusca reviravolta..."

    O Mundo precisa afinal de ir ao hospital!


    O importante é que está melhor e pronto para enfrentar tanto desequilíbrio :)

    beijinho

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  4. Equilíbrio na assimetria

    mas não te abanes muito
    Abraço

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  5. espero que não haja recaída e não fiques com vertigens...

    abraço

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  6. Cansaço e stress, não é, Rogerito?!

    Easy, boy! O mundo não acaba já. Não pode acabar da forma como está!

    Beijinho

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  7. Endireitando o prumo, o marujo zarpa.
    Um grande bj

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  8. Ainda bem que melhorou!

    Quanto ao mundo, digo como Saramago: "Eu sou tão pessimista que acho que a humanidade não tem remédio. Vamos de desastre em desastre..." (Fundação Saramago)

    Um beijo

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