A morte é sempre coisa pequena se comparada com vida tão grande...
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A uma criança, daria
asas, mas deixaria que aprendesse a voar sozinha.
Aos velhos ensinaria que a morte não chega com a velhice, mas com o
esquecimento.
Tantas coisas aprendi com vocês, os homens… Aprendi que todos querem
viver no cimo da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na
forma de subir a rampa. Aprendi que quando um recém-nascido aperta, com
sua pequena mão, pela primeira vez, o dedo do pai, tem-no prisioneiro
para sempre. Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de
cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se.
...»
Famoso com "Cem anos de solidão", Gabo é um dos maiores nomes da literatura em língua espanhola de todos os tempos.
ResponderEliminarGarcía Márquez ensinou-me coisas que não são traduzíveis em palavras.
ResponderEliminarHá coisas que na minha vida mereciam lágrimas. Retive-as.
Hoje, verteram-se três.
Um abraço.
Este pensamento é um desejo forte que nos enche os olhos do peito.
ResponderEliminarSeria maravilhoso ter sempre presente este desejo:
- Oferecer umas asas a todas as crianças.
Pensamentos que prolongam no tempo os seus autores.
"Crónica de uma Morte Anunciada"...paz e Luz para Garcia Marquez!
ResponderEliminarAí para casa , uma Páscoa de esperança e renovação, com muita saúde ...e amêndoas também, rrss
Abraço de afecto
Felizes os hmens que encheram a vida com os seus ideais!
ResponderEliminarBeijinho
Nenhum HOMEM grande morre. Muito menos aquele que se perpetua através de palavras para lá de maravilhosas!
ResponderEliminarBeijinhos Marianos, Rogério! :)
A morte nunca é coisa pequena, mesmo para quem nos deixou uma obra literária tão vasta e diversa.
ResponderEliminarDe GGM todos lembram os seus romances mais conhecidos, alguns levados ao Cinema, mas para além desses, que não vou mencionar e li quase todos, tenho na minha frente uma colectânea de sete contos, com o sugestivo título:
"A Incrível e Triste História de Cândida Eréndira e da sua Avó Desalmada".
Tenho-o comigo desde o Natal de 1990, com a dedicatória mais linda que um filho pode dedicar a uma Mãe que é fã do escritor.
Parafraseando uma parte do que me dedicaram:
"...Este será "mais" um bom e delirante livro de pequenas situações, porque, afinal, são das pequenas coisas que se faz uma vida".
Muita maturidade e sentimento para um jovem de 18 anos.
Volvidos 23 anos, a vida ensinou-o que é também das aparentemente pequenas coisas, feitas 'desalmadamente', que se pode destruir uma vida.
Descansa em Paz, Gabriel García Márquez!
Não há morte
ResponderEliminarnem princípio
A morte, o principio do fim. Li a carta e é impressionante, o que este grande Homem nos diz. Tantas coisas que o ser humano precisa de aprender e, a verdade, é que na maioria dos casos morre, sem ter vivido e sem reparar o quanto é pequena a grandeza que possui. Adorei a sua postagem. Beijos com carinho
ResponderEliminarHomens desta dimensão não morrem.
ResponderEliminarFelizmente que ele viveu para contá-la.
ResponderEliminarFicará sempre connosco nos livros em que, desalmadamente, viajámos.
ResponderEliminarBeijo.