Os Fundos Comunitários são custos calculados (em Bruxelas) que
integram a estratégia de empobrecimento, num dar com uma mão para tirar com a
outra: “Portugal vai pagar este ano, quase metade do que recebeu em seis anos”.
De facto, terminada a sessão, fomos conferir as contas e precisar os números: Portugal
recebeu 18 mil milhões de fundos (de 2007 a 2012) mas no ano em curso terá que
amortizar, só de juros da dívida pública, mais de 7 mil milhões de euros. É um
saque planeado à custa de um endividamento que foi sendo construído desde há
muito tempo. Joana foi ilustrando o caminho, com uma expressão viva, directa e
pejada de ironia, foi falando do governo de Cavaco, e de como as políticas
seguidas conduziram à destruição da economia sobre o estandarte da “Europa
connosco”:
“A economia, é uma ciência humana, distinta da biologia, da física. É uma ciência humana e não depende de mais nada, que não seja da política seguida. E as que foram seguidas desde a criação (1951) da Comunidade Europeia de Ferro e do Aço até à União Europeia, passando pela CEE, são as do domínio dos mais ricos e poderosos. Mas há alternativas”.
E falou delas, a uma plateia atenta!
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PS: Houve uma coisa que eu (um velho, batido e curtido) aprendi ontem com a Joana (uma jovem). Foi a pedagogia da mensagem que melhor contraria estes afilhados de Goebbels: 1º que se fale do facto 2º que se fale da consequência do facto e só no fim, o 3º passo, que se aponte o dedo aos responsáveis. Aprendi que quase sempre o 3º passo é dispensável, pois quem ouve os dois primeiros o conclui sem dificuldade. Aprendi, ainda, que se começamos pelo fim, ninguém nos ouve! Ontem foi uma excelente lição, dada com a humildade de quem não quer dar lições a quem anda há tanto na luta!
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PS: Houve uma coisa que eu (um velho, batido e curtido) aprendi ontem com a Joana (uma jovem). Foi a pedagogia da mensagem que melhor contraria estes afilhados de Goebbels: 1º que se fale do facto 2º que se fale da consequência do facto e só no fim, o 3º passo, que se aponte o dedo aos responsáveis. Aprendi que quase sempre o 3º passo é dispensável, pois quem ouve os dois primeiros o conclui sem dificuldade. Aprendi, ainda, que se começamos pelo fim, ninguém nos ouve! Ontem foi uma excelente lição, dada com a humildade de quem não quer dar lições a quem anda há tanto na luta!
Porque é que não tivemos desde sempre acesso a estas informações?
ResponderEliminarE os ingénuos a pensar que eles eram uns mãos largas! Tarde piaste dizem os contabilistas do BCE.
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