Os jogos de rua educavam muito. Se alguém quebrava as regras, de pronto, o grupo explicava que não era assim que se jogava. E se ostensivamente esse alguém insistia, mau destino escolhia, pois tinha que procurar outra rua onde não fosse conhecido o seu mau feitio. Essa exclusão era facilitada por um sentido de ética e de justiça que nenhum miúdo discutia. Era assim não por acaso, era assim simplesmente porque ninguém interferia no jogo pois só quem fazia de "mãe" podia comandar e decidir. Era "a mãe" quem decidia quem ganhava e quem perdia. Quem fazia de "mãe" era o zelador das regras e se ele próprio as furava, lá tinha que ir brincar para a rua dele... expulso pelo grupo: "É pá, põe-te a andar! Aqui não brincas mais!"
Para a minha rua é que ele não vem!...
ResponderEliminarQuem dera voltar à inocência desse tempo, amigo. Quando ainda não tinha descoberto a que ponto pode chegar a degradação do ser humano. A destruição para a qual a humanidade marcha.
ResponderEliminarUm abraço
Pois é! Deixou vir à tona o seu mau feitio...
ResponderEliminarPedro tem um brinquedo colectivo, mas acreditou que seria só dele, quando justamente lho tiraram, fez birra como o fedelho mal educado e mimado que é.
ResponderEliminarBom fim de semana
A minha rua já o expulsou há muito tempo.
ResponderEliminarO menino foi criado sem regras, logo deu nisto !
Beijinho
Fê
Amocha, Zé!
ResponderEliminarO homem deve estar com febre.
É nestas leituras que nos perdemos e permitimos, a nós proprios, vagarmos no tempo e refletir.
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