Folhas SecasE quando os meninos da escolaAtraídos pela luz inconfundível do outonoVierem procurar folhas secas,Encontrarão palavras.Umas baloiçando em meios círculosBêbadas de prazer.Outras tapetes de cores estendidas ao solUmas vendaval outras brisa, umas lume outras água.Hão de querer coleciona-las, os meninos.Hão de querer colá-las em forma de poemaNuma página do caderno.Hão de ficar espantadosQuando os pássaros vieremFazer ninho na folhagem dos poemasAli plantadosLídia Borges, in “Baile de Cítaras”
17 novembro, 2015
Poesia (uma por dia) - 83
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Um belíssimo poema.
ResponderEliminarLídia Borges? Nunca li nada. E olhe que por causa do blogue de poesia, eu praticamente só leio poetisas, pois é delas o blogue. Tenho que ir pesquisar.
Um abraço e obrigado pela partilha.
Doces meninos...
ResponderEliminarUm beijo
ResponderEliminarAh, este é o parque onde caminho, pela manhã! E o poema apanhei-o lá quando um grupo de crianças recolhia folhas/pássaros. Obrigada!
Lídia
São estes interregnos, revestidos de uma beleza rara, que nos vão trazendo algum alento, Rogério!
ResponderEliminarParabéns à autora.
Magnífica fotografia. Poema a condizer...
:)
gosto da poesia da Lídia Borges pseudónimo de Olívia Marques, embora tenha fechado os comentários do seu blogue gosto sempre de passar lá e ler os seus poemas.
ResponderEliminareste não foge à regra, tem o seu cunho pessoal e tão terno.
gostei!
beijinhos
:)
Sempre muito bom ler Lídia Borges.
ResponderEliminarSão estes interregnos que alimentam os meus dias!
ResponderEliminarGosto muito dos poemas de Lídia Borges.
Linda a foto!
Beijinho outonal
Fê