02 fevereiro, 2019

Venezuela e o que (não) se diz dela! - IV



Depois de um dia vos ter elogiado Pepe Mujica, eis que ele regressa às primeiras páginas daquela imprensa que pela nossa não é citada. Disse ele, dois dias antes do que hoje se passou em Caracas, “Diante da situação…eleições totais dariam uma saída, mas desde que a esta ideia se somasse um monitoramento da ONU”. E disse mais, acrescentou que negociar é a única forma de evitar a guerra, a única ferramenta que há em política”. Ele alertou ainda que “estão soando fortes os tambores de guerra no Caribe por conta da situação venezuelana e devemos recordar que, nas guerras, morrem geralmente os que não têm responsabilidade nelas”.

Mujica condenou as sanções à Venezuela, que chegaram ao ponto do congelamento de ativos da PDVSA nos Estados Unidos. “Com sanções económicas se castiga os povos e fanatiza os governos”, disse. Disse dois dias antes do que hoje se passou... E o que se passou hoje em Caracas? Passou mais do que aquilo que a nossa imprensa diz ter-se passado. A notícia  é da TelSur, e reza assim o título: 
«Nicolás Maduro ratifica su apoyo a la iniciativa de diálogo de Uruguay, México y la Caricom*»
*Caricomcomunidade da região das Caraíbas.

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