06 setembro, 2019

Começou hoje, e confirmam-se as cinco razões para lá ir...

A foto do dia, lá (onde haveria de ser?)

 

1 – Não é um festival: é o maior evento cultural do país

Quando sobre o Avante! se diz que «não há festa como esta» é porque, há 43 anos consecutivos, a iniciativa politico-cultural do PCP não tem paralelo em Portugal. Nem em qualidade, nem em diversidade, nem em dimensão.

2 – O ambiente de igualdade e amizade é único

Conta-se que quando o Chico Buarque actuou na Festa do Avante! de 1980, terá dito ao Zeca Afonso, também cimeiro nesse cartaz, que «nunca tinha visto um comunismo tão bonito», ao que o autor da Grândola respondeu «este comunismo é diferente: é português». Passados todos estes anos, toda a gente se trata por «camarada» na Festa, sendo ou não militante do PCP, que é outra forma de dizer que, naquele espaço, somos todos iguais, valemos todos o mesmo. Uma coisa rara nos dias que correm.

3 – A festa é verdadeiramente para todos

  A Festa do Avante! não é de todo um festival: é uma festa dedicada a todos os que, em Portugal, vivem do seu trabalho e o PCP, melhor que nenhuma outra força política, conhece a dura realidade que enfrentam os trabalhadores. O resultado é uma Festa onde quem ganha o salário mínimo, está desempregado, precário, a part-time ou a recibos verdes pode ver ópera, ouvir música clássica, ir ao teatro, entrar num museu, ir a um concerto e muitos outros direitos que sucessivos governos transformaram num privilégio.

4 – A política é diferente porque o Partido é diferente

Num país em que demasiados trabalhadores não querem saber de política e acham que os «partidos são todos iguais», a Festa do Avante! é um testemunho valioso de que a política é diferente quando o Partido é diferente. Para muitos, a Festa representa um primeiro contacto com aquilo que a política devia ser: uma luta pelos nossos interesses colectivos enquanto classe. Durante os 3 dias da Festa, centenas de milhares de pessoas podem participar em mais de 100 debates sobre o que realmente interessa...

5 – O país e o mundo em 30 hectares

A Quinta da Atalaia é o único lugar do mundo onde se pode telefonar a alguém a perguntar «Onde estás?», ouvir de volta «Estou no Chile, e tu?» e responder «Então começa a andar para Santarém e encontramo-nos na Madeira».  Cada organização do PCP traz, com indisfarçável orgulho, a gastronomia e o artesanato da terra, mas também a discussão atenta sobre os problemas locais: o hospital que falta; a portagem que não devia existir; a escola que precisa de obras e também, por outro lado, o contributo concreto da CDU para melhorar a vida das populações.

Por seu turno, a Cidade Internacional acolhe mais de 30 partidos políticos de todo o mundo que mantêm relações com o PCP. O mais valioso que trazem à Festa não é apenas a comida e a música tradicional dos seus países, é a solidariedade internacionalista.

4 comentários:

  1. Tenho a esperança de que não hei de morrer sem lá ir.
    Abraço e bom fim-de-semana

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  2. Contribuí com o meu grãozinho de areia para que ela nascesse em Belém e, depois, no Jamor...

    Não. não há Festa como esta!

    Abraço

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  3. A oferta gastronómica também é extraordinária...

    Abraço e um óptimo fim-de-semana

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  4. O partido alemão DIE LINKE também visitou a festa⁉

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