A foto do dia, lá (onde haveria de ser?) |
1 – Não é um festival: é o maior evento cultural do país
Quando sobre o Avante! se diz que «não há festa como esta» é porque, há
43 anos consecutivos, a iniciativa politico-cultural do PCP não tem
paralelo em Portugal. Nem em qualidade, nem em diversidade, nem em
dimensão.
2 – O ambiente de igualdade e amizade é único
Conta-se que quando o Chico Buarque actuou na Festa do Avante! de 1980,
terá dito ao Zeca Afonso, também cimeiro nesse cartaz, que «nunca tinha
visto um comunismo tão bonito», ao que o autor da Grândola respondeu
«este comunismo é diferente: é português». Passados todos estes anos, toda a
gente se trata por «camarada» na Festa, sendo ou não militante do PCP,
que é outra forma de dizer que, naquele espaço, somos todos iguais,
valemos todos o mesmo. Uma coisa rara nos dias que correm.
3 – A festa é verdadeiramente para todos
A Festa do Avante! não é de todo um festival: é uma
festa dedicada a todos os que, em Portugal, vivem do seu trabalho e o
PCP, melhor que nenhuma outra força política, conhece a dura realidade
que enfrentam os trabalhadores. O resultado é uma Festa onde quem ganha o
salário mínimo, está desempregado, precário, a part-time ou a recibos
verdes pode ver ópera, ouvir música clássica, ir ao teatro, entrar num
museu, ir a um concerto e muitos outros direitos que sucessivos governos
transformaram num privilégio.
4 – A política é diferente porque o Partido é diferente
Num país em que demasiados trabalhadores não querem saber de política e
acham que os «partidos são todos iguais», a Festa do Avante! é um
testemunho valioso de que a política é diferente quando o Partido é
diferente. Para muitos, a Festa representa um primeiro contacto com
aquilo que a política devia ser: uma luta pelos nossos interesses
colectivos enquanto classe. Durante os 3 dias da Festa, centenas de
milhares de pessoas podem participar em mais de 100 debates sobre o que
realmente interessa...
5 – O país e o mundo em 30 hectares
A Quinta da Atalaia é o único lugar do mundo onde se pode telefonar a
alguém a perguntar «Onde estás?», ouvir de volta «Estou no Chile, e tu?»
e responder «Então começa a andar para Santarém e encontramo-nos na
Madeira». Cada organização
do PCP traz, com indisfarçável orgulho, a gastronomia e o artesanato da
terra, mas também a discussão atenta sobre os problemas locais: o
hospital que falta; a portagem que não devia existir; a escola que
precisa de obras e também, por outro lado, o contributo concreto da CDU
para melhorar a vida das populações.
Por seu turno, a Cidade Internacional acolhe mais de 30 partidos
políticos de todo o mundo que mantêm relações com o PCP. O mais valioso
que trazem à Festa não é apenas a comida e a música tradicional dos seus
países, é a solidariedade internacionalista.
Tenho a esperança de que não hei de morrer sem lá ir.
ResponderEliminarAbraço e bom fim-de-semana
Contribuí com o meu grãozinho de areia para que ela nascesse em Belém e, depois, no Jamor...
ResponderEliminarNão. não há Festa como esta!
Abraço
A oferta gastronómica também é extraordinária...
ResponderEliminarAbraço e um óptimo fim-de-semana
O partido alemão DIE LINKE também visitou a festa⁉
ResponderEliminar