Os adversários em presença conhecem-se de ginjeira. Ainda um esboça o golpe, já o outro se coloca em pose. E vice-versa. Não parecia um duelo combinado, mas era.
Parece excessivo a minha comparação entre o debate e a luta? Não, vejam só, este estilo:
«...A julgar pelas análises políticas, o aguardado duelo de ontem entre António Costa e Rui Rio acabou sem vencedores claros nem derrotados óbvios. Há quem considere que houve um empate, quem ache que António Costa não ganhou mas também não perdeu, e quem não tenha dúvidas de que o líder social-democrata dominou em várias frentes. Da interceção destas três opiniões, Rui Rio pode até ter-se saído ligeiramente melhor, mas sem fôlego para abalar o favoritismo do PS e perturbar o curso da campanha (na dúvida, tire as teimas e ajuíze por si).»Todos os links vão dar ao Expresso, o campeão de promoção do "centrão" e um "insuspeito" conselheiro para que cada uma ajuíze por si ( mas só dentro dos parâmetros que oferece ao nosso juízo)
Quando os comentadores políticos são pouco (ou nada) independentes, cada um acabará por encontrar os argumentos necessários para defender que A ou B retiraram favoritismos... mas, a verdade é que o PSD permaneceu adormecido por demasiado tempo, provavelmente um adormecimento pensado a aguardar o desgaste de uma governação.
ResponderEliminarTal como, no período da "grande" crise, quem vota, tinha presente quem foi considerado responsável pelo caminho... também, agora, quem vota, ainda tem presente o orgulho nas medidas para lá da crise, etc etc.
Abraço
Nas urnas por voto secreto
ResponderEliminarvotam um no outro