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Houve quem se tivesse lembrado do dia. No dia exacto, no passado sábado, ocorreu-me o tema, mas adiei-o para hoje. Nunca é tarde para falar de Paz...
No ano passado aconteceu o que nunca antes tinha acontecido. Aconteceu um encontro. Aconteceu convergência. Convergência do Conselho Português para a Paz e
Cooperação (CPPC) com o Movimento Democrático de Mulheres (MDM), com o
Movimento dos Municípios pela Paz, com o Movimento pelos Direitos do Povo
Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM), com a Câmara Municipal de
Loures, com a Liga Operária Católica (LOC), com a Juventude
Operária Católica (JOC), com a Pastoral Operária, com a União de Resistentes
Antifascistas Portugueses (URAP) e ainda outras. Somaram, ao todo, 12.
A essas entidades promotoras associaram-se entretanto 33 organizações e
movimentos, nomeadamente a Cáritas, a Voz do Operário, o Movimento
Erradicar a Pobreza, a Associação Conquistas da Revolução, a Associação
de Amizade Portugal-Cuba, a Associação Portuguesa de Deficientes, a
Associação Portuguesa de Juristas Democratas e, entre outros, autarquias
como as câmaras municipais do Porto, de Soure e do Seixal.
Das "milhentas" intervenções produzidas no encontro, escolhi na altura uma, a intervenção de Eurídice, uma professora. Porquê esta escolha?
Porque é no banco da escola que tudo começa
aí ou se ensina a amar a paz
ou a aceitar a guerra
Habituada a comemorar o dia mundial da Paz a 1 de Janeiro, eu nem lembrei do dia internacional da Paz no sábado. Penso que não é só na escola que se aprende a escolher a paz. Penso que os pais também têm nisso uma grande responsabilidade. Uma criança que cresce com um ambiente de violência em casa, dificilmente pensa em paz da mesma maneira que aquela que cresce num ambiente de luta pelo poder, pode pensar nela. Aliás penso que a paz terminou quando o Homem conheceu o poder.
ResponderEliminarAbraço
Não vêem, hoje, os meus olhos melhor do que mal vislumbravam nos dias em que os deixei descansar, mas ainda bem que me decidi a forçá-los um pouco mais. Ou muito mais... porque
ResponderEliminar"Nunca é tarde para falar de Paz".
Abraço
Nada temo mais do que a perda da Paz!
ResponderEliminarTemos que erguer os braços nessa luta pela PAZ!
Beijinhos, Rogério :)
A Paz é uma utopia num mundo dominado pela ambição desmesurada de poder!
ResponderEliminarMas vamos fazendo o que podemos...
Abraço
ResponderEliminarHá qualquer coisa "fora do discurso" que me tocou. Talvez um "poder" que não foi referenciado, em nenhum momento, um poder que é feito da vontade e da determinação em fazer melhor, contra tudo e contra todos. A vontade e a determinação de uma grande parte dos professores, (ainda) diante dos seus alunos: não há margem para errar - pensa-se - vamos a isto!
Mas, não pode a Sociedade esperar que a Escola se substitua à Família, à Comunidade (institucionalizar todas as crianças?!). A Escola não é uma ilha, desligada do mundo, onde tudo é possível. É antes um reflexo vivo do meio em que se insere e disso não pode fugir. A Paz não se aprende com palavras, mas com exemplos. A teoria, neste caso, é manifestamente, ineficaz, sobretudo se a experiência vivencial das crianças e jovens em nada se a aproxima da Paz.
Lídia
Elvira, Maria João, Maria Eu, Rosa dos Ventos, Lídia
ResponderEliminarClaro que sim!
E tudo isso, e o mais aqui não dito
está contido no vídeo
Foram quase 8 (oito)horas intensas
de apelos, sentenças
testemunhos, proclamações,
denúncias, em milhentas intervenções
feitas por autarcas, professores
padres, jornalistas,
advogados e juristas
agnósticos, ateus e catequistas
num evento como antes não tinha acontecido.
Escolhi a intervenção da professora
pois que, para famílias abúlicas,
tudo bem pode começar na escola
Achei muito interessante atualemnte esta sua postagens. Parabéns!
ResponderEliminarNúmero dos famosos
ResponderEliminarTodos os dias são bons para se escrever e falar de PAZ... mas ainda são melhores todos os dias para se FAZER a PAZ.
Se todos dermos o nosso contributo, talvez não se tenha de falar tanto nela...
Beijinhos por escrito
(^^)
Hoje, mais do que nunca... faz sentido celebrar a Paz, talvez mais do que nunca...
ResponderEliminarA dada altura na evolução da dita civilização ocidental, foi feita uma escolha pela paz, até porque os horrores da guerra ainda estavam frescos.
Hoje, com a subida ao poder de lideres pouco democráticos, a verdade é que à escala global, a paz está ameaçada e com armas muito mais poderosas.
Abraço