Essa aí é Alma Rivera, segunda da lista da CDU candidata por Lisboa. A seu lado estou eu e um pouco mais atrás está o Guerreiro. Estamos no mercado, uns quatro. Lá fora, mais dezena e meia. Na manhã de sábado, dia 28, falámos com milhentas pessoas sobre milhentos assuntos, temas e problemas. Sobre Tancos, nada.
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Dois dias antes, «a Procuradoria Geral da República difundiu uma
discreta
nota à comunicação social.
No mesmo dia – ou talvez antes – o texto da acusação foi divulgado
junto das redações e de jornalistas, em termos adequados a permitir o desenvolvimento
de uma campanha capaz de anular ou reduzir de forma brutal a liberdade de
propaganda dos candidatos às eleições.
Estamos, inquestionavelmente, perante uma brutal ingerência no processo
político das eleições à Assembleia da República, perante uma manipulação do
processo eleitoral, em termos que têm alguns pontos que são inovadores, por
relação ao que tem acontecido em outros países. »
...de seu a seu dono,
não fui eu quem escreveu isto
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«Operação de bandeira falsa (False flag,
em inglês) são operações conduzidas por governos, corporações,
indivíduos ou organizações que aparentam ser realizadas pelo inimigo, de
modo a tirar partido das consequências resultantes. O nome deriva do
conceito militar de utilizar bandeiras do inimigo. Operações de bandeira
falsa foram e são realizadas tanto em tempo de guerra como de paz.
Uma
das operações de bandeira falsa mais conhecidas é a do incêndio do
Reichstag, em 1933, supostamente por um ativista comunista chamado
Marinus van der Lubbe. Hitler usou o incêndio como pretexto para aprovar
a Lei de Concessão de Plenos Poderes. Sabe-se hoje que foram os nazis
os responsáveis pelo incêndio, para criarem um motivo que justificasse a
eliminação dos seus opositores e a tomada do poder.
Em
Portugal a operação de falsa bandeira mais conhecida é a do processo
dos Távoras. O primeiro-ministro, Sebastião de Carvalho e Melo, futuro
marquês de Pombal, encenou um atentando contra o rei José I para acusar e
eliminar as famílias mais importantes e que lhe faziam frente.
A
PIDE utilizou as suas milícias “Flechas” na guerra colonial para
realizar ações contra missões protestantes em Angola, como se fossem de
guerrilheiros, para forçar os missionários a abandonar as regiões onde
estavam instalados.
A questão das armas de Tancos tem muitas das caraterísticas das operações de bandeira falsa.»
...de seu a seu dono, também
não fui eu quem escreveu isto
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Amanhã vou estar na Estação de Oeiras a distribuir um documento, o último da campanha. Iremos falar com milhentas pessoas sobre milhentos assuntos, temas e problemas. Sobre Tancos, nada. E se alguém perguntar, já sei que resposta lhe dar...
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