20 janeiro, 2020

A Fátima seria cómica caso não fosse trágica


A Fátima seria cómica caso não fosse trágica. É sabido que a comicidade nem sempre é risível, temos exemplos de cómicos que passaram a vida de actores a apelar-nos "ao sério" e ao mais profundo juízo. Também a tragédia pode ser um apelo ao pensamento. Pode, mas nem sempre o é, e hoje, decididamente, não foi. Julgo que o mais certo seria apelidar este "Prós-e-contras" como uma farsa cómico-trágica em que o actor principal foi Carlos Moedas, não só pelo seu passado mas pelo futuro (credível) que lhe está assegurado. A parte cómica, foi desempenhada por jovens. A parte trágica foi desempenhada pelo mais hábil manejador das redes sociais, que chega ao cúmulo da inovação usando-as para decretar. Este foi sempre um não-ausente. 

 «Em 2011, um jovem de 24 anos propôs uma estratégia no Twitter que alterou a forma como o futuro presidente dos Estados Unidos comunicava e que está à vista, oito anos mais tarde
Atualmente, a conta do Twitter de Donald Trump tem mais de 57 milhões de seguidores, mas o caminho até aqui não foi fácil. Em 2009, quando surgiu o @realDonaldTrump nesta rede social, o atual presidente americano quase não utilizava o computador.
Por detrás da mudança está Justin McConney que, de 2011 até ao final de 2017, foi o responsável pelas redes sociais de Donald Trump e foi consultor de redes sociais e marketing digital da Organização Trump.
Nesse ano, Justin McConney, que tinha apenas 24 anos, sugeriu uma nova estratégia para o Twitter, com o envolvimento de Trump em toda a atividade da conta, assim como no conteúdo dos tweets e das respostas. Além disso, propôs a abertura de um canal de Youtube.
No início, Justin McConney, licenciado em cinema, apenas imprimia as mensagens enviadas a Donald Trump e respondia de acordo com as suas indicações. Contudo, em março de 2011, durante um almoço numa pizzaria em Nova Iorque com a ex-governadora do Alasca Sarah Palin, o envolvimento de Trump no mundo online aumentou.
Isto porque Justin McConney resolveu gravar um vídeo com Trump a explicar por que razão comia a pizza com talheres e não à mão. O vídeo foi transmitido em todos os canais de televisão, o que, para Trump, foi um feito incrível. “Disse-lhe que ele não precisava de 20 jornalistas, câmaras ou de profissionais de relações públicas, porque um tweet garantiria a sua presença nos media”, conta Justin à BBC.
A partir daí, o envolvimento de Trump nesta rede social aumentou muito, porque o empresário percebeu que podia chegar a mais pessoas a partir do Twitter. A qualquer hora do dia, Justin McConney recebia chamadas de Donald Trump para fazer uma publicação em resposta a alguém que tinha mencionado o seu nome na televisão.
Mas também a atração pela conta de Trump tornou-se cada vez maior, porque os utilizadores sentiam-se mais próximos. “As pessoas ficavam surpreendidas por verem que um empresário milionário como Trump comentava os Oscars no Twitter, ou dava a sua opinião sobre o filme “Os Caça-Fantasmas…Não imaginavam que este tipo de assuntos pudesse interessá-lo”, explica Justin McConney.»

6 comentários:

  1. Tencionava ver este Prós e Contras, mas estava tão cansada que adormeci ao fim de poucos minutos. Do pouco que recordo, nem por um instante tive vontade de rir.


    Abraço

    ResponderEliminar
  2. Qual é a função de Fátima nestes pro-e-contras?!

    ResponderEliminar
  3. Maria João
    Perdeste um espectáculo de manipulação

    Teresa
    A Fátima tem três funções
    - Escolher um tema
    - Conforme o tema, escolhe mais prós que contras, ou vice-versa
    - Durante o Programa, interromper quem ela ache que não deva prosseguir com o que está a dizer

    Rosa dos Ventos

    O Programa não tem
    audiência por aí além
    Mas é muito visto...
    e a RTP sabe disso

    ResponderEliminar
  4. Desculpem o meu lapso‼ Eu estava convencida de que se tratava de Fátima com conotação religiosa. Quem vive longe, não se deve meter o nariz em todos os textos aqui publicados‼

    ResponderEliminar