A stora anda baralhada com o orçamento e com o que se anda a dizer por aí e vai dai pediu-me a mim que escrevesse alguma coisa que lhe desfizesse a confusão e eu percebo que ande confusa pois também assim anda a minha vizinha do quarto andar e a dona Esmeralda que se vê de aflitos para explicar pois ela própria não entende nada.
Ora eu de orçamentos só sei do meu e dos orçamentos das minhas vizinhas percebo que o que lhes entra em casa não dá para a despesa e se uma se queixa a outra não se dá calada ora é a electricidade que está cara ora é a água que não está barata ora é a alimentação onde o que poupa no passe social não dá para para melhorar a refeição e tem de comprar frango até mais não.
Mas onde elas andam à nora é com a chamada carga fiscal e do alarido que por aí anda uns dizendo que está a aumentar e outros que não aumenta nada e eu tento explicar que a carga fiscal é como as cargas das esferográficas quantas mais são empregadas mais carga total teremos para podermos escrever até fartar e que quem anda a reclamar que a carga fiscal está a aumentar é gente chique que nunca usou uma bic e só usa caneta de tinta permanente.
As vizinhas não perceberam patavina mas acordaram comigo que se derem dignidade à pensão e ao salário a carga fiscal é caso arrumado.
Muito bem, Rogérito, muito bem!
ResponderEliminarBeijinho
Como disse num comentário anterior, o Rogérito é que sabe...
ResponderEliminarO menino tocou na ferida. O problema não está na carga fiscal, está em não haver rendimento suficiente e, como é obvio, a carga fiscal incomoda mais que tem rendimentos superiores e não vê o interesse na existência, nem de passe social, nem de reformas, nem de sistema nacional de saúde, nem de apoios sociais, nem de forças de segurança... etc, etc, etc
Um abraço à criança, está a crescer bem.
Pela 1a vez vou sentir no bolso essa da carga fiscal.
ResponderEliminarÉ que não pertencia ao meu pelouro o departamento dos impostos!
Abraço
O Rogerito sempre atento ao que se passa à sua volta.
ResponderEliminarAbraço