28 fevereiro, 2020

CORONAVÍRUS TEM ESTRUTURA MANIPULADA

Prof. Anand Ranangathan, chefe da equipa indiana que detectou a manipulação do coronavírus 2019-nCoV
Cientistas indianos da Universidade de Nova Deli detectaram que o coronavírus surgido na China tem uma estrutura única na qual é possível perceber a manipulação com vírus HIV. A descoberta está contida numa pré-publicação – ainda não revista por outros cientistas – das investigações que efectuaram sobre o 2019-nCoV. Entretanto, outros especialistas recordam que o tratamento com medicamentos contra o HIV de doentes vítimas da epidemia na China tem registado alguns êxitos. Apesar dos condicionalismos existentes ainda em torno da investigação indiana, mas tendo a certeza de que o assunto não cabe na comunicação social corporativa, O Lado Oculto faz eco desta informação para que seja integrada no quadro dos dados a reter sobre o grande e necessário debate em torno do 2019-nCoV como eventual criação humana.
Viktor Mikhin*, n´O Lado Oculto
Notícias chocantes que chegam da Índia são suficientes para provocar calafrios. Um professor, Anand Ranangathan, e colegas seus de Biologia Molecular da Universidade Jawaharlal Nehru, de Nova Deli, fizeram uma pré-publicação (ainda não revista pelos seus pares) das investigações efectuadas sobre o novo coronavírus (2019-nCoV) surgido na China. Detectaram uma possível ligação entre este vírus e outros coronavírus conhecidos e semelhantes circulando em animais (como morcegos e cobras), mas encontraram inserções comparáveis ao vírus HIV (sida) no 2019-nCoV.

Nenhum outro coronavírus bem investigado possui uma estrutura como esta. Os seus estudos sugerem, portanto, a possibilidade de o vírus poder ter sido projectado no âmbito da guerra biológica.

À luz destes desenvolvimentos recentes parece oportuno lembrar que está em andamento entre os Estados Unidos e a China uma guerra comercial feroz. E no meio desse confronto, como que por efeito de uma varinha de condão, um surto de coronavírus desencadeou-se no território chinês, provocando enormes danos à economia do país e enfraquecendo consideravelmente a capacidade de Pequim na mesa das negociações.

A agência financeira Bloomberg informou que as acções de empresas chinesas baixaram abruptamente quando os mercados abriram depois do encerramento de dez dias no período do Ano Novo Chinês, uma queda atribuída ao surto de coronavírus. Os valores das acções das empresas de telecomunicações, tecnologia e de indústrias extractivas continuam a descer; os contratos futuros de petróleo, minério de ferro e metais ferrosos desvalorizaram-se 7%, 6,5% e 6%, respectivamente. Fang Rui, director administrativo da Xangai WuSheng Investment Management Partnership, disse que “muitas pessoas nunca passaram por situações como as actuais, pelo que é natural quererem dinheiro quando sentem que a sua saúde corre riscos”.

Ampla distribuição de laboratórios

Ainda antes do surto de coronavírus muitos especialistas vinham alertando para o facto de Washington, em mais uma violação do direito internacional, estar a desenvolver activamente armas biológicas nos seus vários laboratórios existentes nos Estados Unidos e no estrangeiro. Em Novembro passado, o secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev, certamente bastante inteirado sobre o assunto, deu o alarme e descreveu as principais ameaças à segurança de muitas nações do mundo. Uma secção do seu artigo então publicado abordou a existência de políticas para fomentar as divisões na CEI (Comunidade de Estados Independentes) e na CSTO (Organização do Tratado de Segurança Colectiva) e focou especificamente da criação de laboratórios norte-americanos em países da CEI. “Particularmente importantes são as actividades do Pentágono para criar laboratórios biológicos em todo o mundo, em primeiro lugar nos países da CEI, com o objectivo de estudar doenças infecciosas mas que podem ser utilizados para desenvolver armas biológicas”, escreveu Patrushev. Posteriormente conheceram-se relatos segundo os quais mais de 200 laboratórios biológicos dos Estados Unidos estão a operar em todo o mundo. E alguns situam-se em países como o Azerbaijão, a Arménia, a Geórgia, o Casaquistão, a Moldávia, o Uzbequistão e a Ucrânia.

Nos seus comentários sobre as investigações conduzidas pelos cientistas indianos da Universidade de Nova Deli, Igor Nikulin, ex-consultor da Comissão das Nações Unidas sobre armas químicas e biológicas, salientou que equipas médicas da China começaram a tratar pessoas infectadas pelo novo coronavírus com medicamentos de combate ao HIV e tiveram algum êxito. Numa entrevista ao jornal Moskovski Komsomolets, Nikulin explicou que o 2019-nCoV é uma versão “armadilhada” do coronavírus, não existindo qualquer dúvida de que foi projectado com objectivos específicos

A principal pergunta que se coloca é a de saber quem beneficia do facto de uma epidemia colocar uma nação tão poderosa como a China quase fora de controlo. Se recordarmos a famosa táctica do “altamente provável” usada sem cerimónia pela ex-primeira-ministra britânica Theresa May para associar o suposto envenenamento dos membros da família Skripal à Rússia, então a resposta à pergunta é óbvia: “o surto causado pelo novo coronavírus (2019-nCoV) que atinge a China provavelmente favorece os Estados Unidos”. E quanto pior for a situação para Pequim, melhor para Washington, principalmente porque, por enquanto, as perspectivas para debelar a epidemia parecem sombrias.

Trump, o vidente

Empresas norte-americanas instaladas na China, como a Apple e a Starbucks – que tem no território chinês o seu segundo maior mercado, a seguir ao dos Estados Unidos – estão a sofrer alguns danos directos relacionados com a epidemia. Ainda assim, e por alguma razão, a parte norte-americana não parece verdadeiramente preocupada com o surto. Afinal a Apple tinha sido aconselhada pelo próprio presidente Donald Trump a transferir as suas instalações de produção para os Estados Unidos logo no início do impasse comercial entre Washington e Pequim. Dá até a sensação de que o presidente dos Estados Unidos foi capaz de ler o futuro, como um vidente.

É oportuno lembrar que os Estados Unidos já recorreram anteriormente a armas químicas. Durante a guerra do Vietname, os agressores norte-americanos espalharam cerca de 72 milhões de litros do herbicida desfolhante “Agente Laranja”; cerca de 44 milhões de litros do produto foram contaminados com TCDC, um poluente orgânico resistente que ao penetrar no corpo humano através da ingestão de alimentos ou bebidas provoca problemas graves no fígado, no sangue, defeitos congénitos e danos sérios durante a gravidez. Dezenas de milhares de vietnamitas morreram depois de terminada a guerra devido ao efeito a longo prazo desse tipo de arma. Calcula-se que cerca de 4,8 milhões de pessoas foram afectadas pela disseminação do produto químico, incluindo três milhões de vítimas directas do desfolhante.

O exemplo da Alemanha

O actual surto de coronavírus e a maneira manipulada como os media corporativos o têm tratado já provocaram enormes danos não apenas à economia da China mas também de muitas outras nações do mundo. Voos cancelados, produções interrompidas, certames comerciais suspensos ou sem afluência – são muitas as mudanças de planos impostas às empresas. A súbita diminuição do tráfego aéreo de e para a China não reduziu apenas as receitas das companhias e dos aeroportos; causou também prejuízos sérios a empresas de múltiplas esferas da economia. O presidente do grupo Banco Mundial, David Malpass, alertou para o facto de a economia global dever preparar-se para “desacelerar mais do que o calculado previamente”, pelo menos no primeiro semestre de 2020. Além disso, são muitas as empresas que se vêem obrigadas a alterar as suas rotas logísticas com base nas condições actuais.

Por exemplo, o coronavírus tem sido, até ao momento, mais perigoso para a economia da Alemanha do que para o povo alemão. Com os voos da Lufthansa cancelados de e para a China, a indústria de viagens alemã perde os seus clientes chineses e as empresas alemãs interromperam a produção em território chinês. O turismo chinês é muito importante para a Alemanha: os viajantes oriundos do grande país do Oriente são os segundos do mundo em termos de despesas em viagens e estadias na Alemanha. Dados divulgados pela comunicação social germânica revelam que os viajantes chineses gastam anualmente cerca de seis mil milhões de euros em transportes, estadias, alimentação e compras na Alemanha.

Recentemente, o jornal alemão Handelsblatt concluiu que Donald Trump é uma força destrutiva e que três anos da sua presidência foram suficientes para minar a ordem mundial e a confiança em instituições internacionais como a Organização Mundial de Comércio, por exemplo. E será que na lista de danos gerados pelo actual presidente norte-americano pode inserir-se os que estão a ser provocados por uma eventual guerra biológica contra um país que muito se tem destacado como seu rival?

*Membro correspondente da Academia Russa de Ciências Naturais

12 comentários:


  1. Mas!.. Isto é uma visão da humanidade terrível. E parece que não há como fugir nem como enfrentar ameaças cada vez mais maquiavélicas.

    Lídia

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  2. Porque será que o texto não me surpreende?
    Bom fim de semana, caro Rogério.

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  3. Eu ficaria extraordinariamente admirado se isto fosse verdade. O Trump pode ser um grande palerma, mas não é tão burro como parece. Por alguma razão ele foi eleito presidente da maior potência do mundo e corre o sério risco de voltar a ser eleito!

    Vivem nos Estados Unidos alguns milhões de chineses e sino-americanos, os quais mantêm ligações pessoais e familiares com a China. Não há nenhuma cidade americana importante que não tenha a sua Chinatown: Nova Iorque, Los Angeles, S. Francisco, Chicago, etc. etc. etc. Todos os dias se realizam voos entre os Estados Unidos e diversas cidades chinesas, como Pequim, Xangai, Guandong, Nanjing, etc. E Wuhan também, claro, que foi onde a epidemia começou. Passaria pela cabeça de alguém nos Estados Unidos lançar uma tal guerra biológica contra a China, sabendo (como todos os americanos sabem) que mais tarde ou mais cedo ela teria consequências no interior dos próprios Estados Unidos, por causa da referida comunidade? Nem pela cabeça do Trump!

    Há no relatório científico indiano material que pode levantar suspeitas de que alguém possa ter manipulado o coronavírus Covid19? Parece que há, mas não existe certeza nenhuma, pois isso não foi comprovado até agora, dado que o artigo não foi publicado em nenhuma revista ou site peer review, como "Science", "Nature", "The Lancet", etc.

    De resto, se o Trump, a CIA ou o Pentágono quisessem desencadear uma guerra biológica contra a China, não precisariam de se dar ao trabalho de criar um vírus novo. Nos laboratórios do Pentágono ou da CIA ainda devem existir alguns espécimes de vírus da varíola, por exemplo. Se eles quisessem fazer uma tal guerra biológica, bastar-lhes-ia largar uns "pozinhos" de varíola na China e ficaria o assunto arrumado.

    A seguinte página está em inglês, mas parece-me merecer uma leitura: https://massivesci.com/notes/wuhan-coronavirus-ncov-sars-mers-hiv-human-immunodeficiency-virus/.

    Um abraço

    Fernando Ribeiro

    P.S. - A Direção-Geral de Saúde recomenda que se lave as mãos «com água e sabão». Quererá isto dizer que se devem lavar as mãos com sabão macaco? Não me parece, de maneira nenhuma. Os sabonetes sólidos tradicionais, que são fabricados através da saponificação de óleos vegetais, entre os quais avulta o óleo de palma, desempenham a mesma função desinfectante e são menos agressivos para a pele. Procure-se, portanto, lavar as mãos com sabonete sólido de uma qualquer marca, seja ela Feno de Portugal, Palmolive, Patti, Alfazema, Lux, Nivea, etc. O sabonete Dove tem uma composição um bocado diferente, mas deve ser igualmente anti-séptico. Os sabonetes líquidos vendidos nos supermercados são fabricados com ingredientes diferentes, derivados do petróleo, e poderão não ter o mesmo poder desinfectante, a menos que tenham um anti-séptico adicionado.

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  4. Caro Fernando Ribeiro,

    Apenas algumas notas... Primeira, o Prof. Anand Ranangathan, existe e deu a cara
    Segunda, a descoberta está contida numa pré-publicação o que se dá a entender que poderá vir a ser publicada
    Terceira, o Trump, para o sistema, é apenas um agente...
    Quarta, há de facto uma guerra económica e sobre ela "não sabemos da missa a metade", mas a metade que sabemos já dá para fazer algum juízo...de acordo com o que declara o Secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, numa entrevista à Fox Business: “Penso que o coronavírus contribuirá para o regresso de postos de trabalho da China para os EUA. Na China, primeiro houve a SARS, depois a peste suína, agora o coronavírus”. Assim, comenta o New York Times, “a perda para a China pode ser um benefício para a América”. Por outras palavras, o vírus pode ter um impacto destrutivo sobre a economia chinesa e, numa reacção em cadeia, sobre o resto da Ásia, da Europa e da Rússia, já afectadas pela queda nos fluxos comerciais e turísticos, para total vantagem dos EUA, que permaneceram economicamente disponíveis.

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  5. Tenho estado um pouco afastado das notícias. Não me surpreende que tenha sido manipulado, mas senão apareceram casos nos estados Unidos, será uma questão de tempo. Tenho dificuldades com essa teoria da conspiração

    Abraço

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  6. Então, não sou só eu, a ter dificuldades com essa teoria de conspiração‼️‼️

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  7. Deixem-se de teorias conspiranoicas sobre Trump estar deliberadamente a fazer guerra à China desta forma. Os cidadãos chineses desconfiam mais do seu governo totalitário que num agressor externo ..

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  8. A notícia é sobre o resultado de pesquisas de cientistas indianos, até aí, tudo bem. Depois vem com essa viagem de Trump destruindo o mundo, outra teoria, talvez tão louca quanto, é de que o governo chinês manipulou vírus para esconder a grave crise econômica e inflacionária prestes a explodir. Ora, vejo teorias sobre o governo chinês estar "incinerando" pessoas doentes ainda vivas. Vejo propagadores de tragédias nadando dentro dessa catástrofe.

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  9. Apesar de toda inquietude que me causa crença no conspiracionismo, as duas hipóteses me parecem possíveis. Porém, não seria interessante para o Trump exterminar nações inteiras. Mas Acho que o governo chinês teria grande interesse em reduzir sua população menos produtiva.Eles são sórdidos, sem compaixão.

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