Sei dos teus olhos acesos na noite
Sinais de bem despertar
Sei dos teus braços abertos a todos
Que morrem devagar
Sei meu amor inventado que um dia
Teu corpo pode acender
Uma fogueira de sol e de fúria
Que nos verá nascer
Irei beber em ti
O vinho que pisei
O fel do que sofri
E dei, dei
Dei do meu corpo o chicote de força
Rasei meus olhos com água
Dei do meu sangue uma espada de raiva
E uma lança de mágoa
Dei do meu sonho uma corda de insónias
Cravei meus braços com setas
Descobri rosas alarguei cidades
E construí poetas
E nunca, nunca te encontrei
Na estrada do que fiz
Amor que não logrei
Mas quis, quis
Sei meu amor inventado que um dia
Teu corpo há de acender
Uma fogueira de sol e de fúria
Que nos verá nascer
Então nem choros, nem medos, nem uivos, nem gritos, nem Pedras, nem facas, nem fomes, nem secas, nem Feras, nem ferros, nem farpas, nem farsas, nem Forcas, nem cardos, nem dardos, nem guerras, nem
Choros, nem medos, nem uivos, nem gritos, nem Pedras, nem facas, nem fomes, nem secas, nem Feras, nem ferros, nem farpas, nem farsas, nem malAry dos Santos
29 agosto, 2020
CANÇÃO DE MADRUGAR
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Associo-me à homenagem ao grande Poeta.
ResponderEliminarBoa Noite.
Maravilhosa conversa avinagrada!
ResponderEliminarGostei de ler, parabéns:)
Tenha uma Boa Noite.
E óptimo fim de semana!
Belo poema de Ary que era assim, arrebatado!
ResponderEliminarAbraço
Doce e intenso fascínio poético que muito gostei de ler.
ResponderEliminar.
Um domingo feliz
ResponderEliminarEra o tempo de todos os poemas inesquecíveis!
Lídia
"E nunca, nunca te encontrei
ResponderEliminarNa estrada do que fiz
Amor que não logrei
Mas quis, quis."
Isto escreveu o Ary. mas nem tudo o que lhe saiu da alma e foram queixumes seus,
pode o Rogério queixar-se : "Também esses lamentos são meus".
Boa noite e que tudo vá indo bem. O melhor possível, será bom.
"(...)
ResponderEliminarEntão nem choros, nem medos, nem uivos, nem gritos, nem Pedras, nem facas, nem fomes, nem secas, nem Feras, nem ferros, nem farpas, nem farsas, nem Forcas, nem cardos, nem dardos, nem guerras, nem
Choros, nem medos, nem uivos, nem gritos, nem Pedras, nem facas, nem fomes, nem secas, nem Feras, nem ferros, nem farpas, nem farsas, nem mal "
Obrigada por me fazer recordar este belo poema do grande Ary dos Santos.
beijinho com o desejo de muita saúde para si e para os seus.
Dolorido, mas apesar de triste, muito bonito!
ResponderEliminarEncaixa no momento atual.
Uma boa e tranquila semana!
Até mais!